𝟒𝟕 : ❛a maior valentia: amar ❜

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( CAPÍTULO QUARENTA E NOVE)

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❛AMAR❜

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Um grito agudo esvaiu de sua garganta, assustando-a, abriu os olhos de imediato. Seus batimentos cardíacos encontravam-se no pico de adrenalina. As mãos tremulavam e, em um sobressalto, apoiou-se sobre a grandiosa cama, em genuíno desespero. A urgência para chorar assolou seu interior e a protagonista não pode controlar sua vontade após mais uma noite em pura agonia, perseguida por sombrios pesados que a atearam sobre o abismo desconhecido — ela queria apenas um momento genuíno de descanso sem as responsabilidades que carregava sobre suas costas.

Apoiando os cotovelos nas próprias coxas, levou as mãos para seu rosto, soltando o choro preso em sua garganta. Ela queria permitir que sua dor fosse lavada mas, ela não entendia como havia tanto preso em seu coração, a perda dos que amava lhe segurava como uma âncora aos pés e, estava farta de remoer em culpa por atitudes que poderia ter tomado para as salvar tanto quanto exausta de preocupar-se com cada pequena posição em relação ao grandioso futuro que lhes aguardava.

Batidas interromperam-a, engoliu em cego. Respirou fundo, levantando-se e limpando seu rosto rapidamente. Cogitou que poderia ser Sor Aragorn — o guarda poderia estar de vigília a noite — quem sabe preocupado com o grito repentino, o que fez sentir uma pontada de vergonha, arquitetando uma desculpa fajuta.

— Pode entrar — disse Deianyra, aproximando-se da porta mas, quando a mesma fora aberta, assustou-se ligeiramente ao ver que não se tratava do guarda, Sor Aragorn estava de vigia mas quieto.

Era seu filho mais velho, Príncipe Maegor. Ele possuía olhos sonolentos mas, em alerta ao ver a mais velha. Deianyra se preocupou imediatamente, crendo que havia o despertado. Às vezes, ela esquecia-se o quão grande ele estava, em seus treze dias de nome, havia crescido exponencialmente se tornando mais alto que a protagonista — mesmo que seu rosto gritasse ainda ser um jovem garoto.

— Querido...— ele olhou para os lados, de forma discreta para Sor Aragorn antes de interromper a mãe.

— Posso ficar um pouco aqui? — questionou ele, a mulher nem mesmo pestanejou, abrindo a porta para o filho adentrar. Assim, sentou-se sobre a poltrona, próxima da mãe. — Precisa que eu fique aqui com você? Eu ouvi...

VALENTE ⸻ HOUSE OF THE DRAGON ¹ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora