Capítulo 3

1.1K 84 9
                                    

Ron foi embora com o Mikey é os vi pular o muro,sem perder tempo chamei o Sam e fomos para a casa do senhor e da senhora Evans.

–Os biscoitos da senhora Evans são uma delícia.–Falou Sam saltitante.

–São sim.–Respondi.

–Bel, você pode dormir no meu quarto hoje?É que eu estou tento pesadelos a noite.–Sam falou né fazendo olhar para ele.

–Que tipo de pesadelos?–Perguntei querendo saber o motivo de seu medo.

–Não sei indentificar mais na maioria das vezes vejo sangue é gritos assustadores,parecem até com os da mamãe.Ela grita de desespero como se estivesse com medo sabe?

–Tudo bem Sam,eu durmo com você está noite.–Falei é vi um sorriso se formar no rosto de sem,suas bochechas fecharam seus olhos tão fofo.

Caminhamos até a casa dos Evans e a senhora Evans estava na janela.

–Oi senhora Evans.–Falei quando ela abriu a porta para nós.

–Quantas vezes eu tenho que dizer querida,me chame de Jane.

–Tudo bem senhora Jane.

–Vocês vai queres meus biscoitos?–Perguntou ela.–Eu fiz um pote inteirinho só para vocês dois.

–Obrigada senhora Jane,Sam estava animado para devorar os seus biscoitos deliciosos.–Comentei vendo Sam já comer os cookies que a senhora Jane deixou na mesa.

–Vocês me lembram muito os meus filhos.–Diz a senhora Evans se sentando na cadeira ao meu lado com duas canecas de chá.

–Seus filhos eram pequenos?–Perguntou Sam de boca cheia.

–A não,eles eram adultos,mas quando eram pequeninos eram uns decoradores,todos os dias eu fazia biscoitos,geleia,torradas e bolos para eles,tanto que até abrimos uma padaria.

–Seus filhos deveriam ser bem independentes na fase adulta,talvez você tivesse até netos.–Falei interessada em sua história.

–Eu tinha dois filhos,dois meninos,o mais velho teve gêmeos e o mais novo vivia trabalhando.–Falou Jane olhando para baixo.–Quando eles crescem não tem como voltar atrás,pelo menos me lembro de todas as lembranças boas que tive com os meus filhos.

–Se você não tivesse feito os biscoitos,bolos e gelias não se lembraria de tantas coisas boas.–Falei e ela deu um sorriso.

–Eu penso a mesma coisa toda vez que olho para vocês,sempre vou me lembrar de como são especiais para mim.–A senhora Jane nós considerava filhos e algumas vezes eu é meus dois irmãos já passamos um dia inteiro com ela,até que o Ron parou de vir vê-la.

–Sintimos o mesmo pela senhora.–Falei segurando sua mão,ela sorriu docemente é limpou uma lagriama que escorreu de seus olhos verdes.

–E pelo seus biscoitos.–Falou Sam de boca cheia,a senhora Jane riu.

–Eu vou pegar um pote para vocês levarem para o Ron.–Falou a Senhora Evans indo pegar um pote de cookies.

–É muita gentileza da senhora, tenho certeza que o Ron vai gostar,afinal,quem se come os seus cookies fica enfeitiçado pelo sabor delicioso.

–Você não é nada como o seu irmão,o Ron é um pouco mais reservado não é?–Perguntou a senhora Evans.

–O Ron é um pouco tímido mais quando é para se aparecer ele faz.–Falei e rapidamente a senhora Evans me deu um pote de biscoitos.

–Ja está escurecendo, é melhor irem para casa.

–Tudo bem senhora Evans, muito obrigado pelos biscoitos e pelo chá,tenha uma boa noite.–Falei me levantando da cadeira,Sam fez o mesmo é saímos de lá.

Caminhando até em casa vimos Rô entrar,ele não nos viu pois estávamos longe.Entramos em casa é mamãe estava chorando no sofá.

–Mãe?–Perguntei me aproximando dela,me sentei no sofá ao seu lado,ela estava com o rosto coberto pelas mãos,seu choro estava alto.Ron estava a olhando de longe mais logo parou em frente a mesma.

–Sam sobe para o seu quarto.–Falou Ron.

–Bella,você não vai?–Sam falou ingênuo.

–Eu já vou deixe a luz acesa e a porta fechada.–Falei forçando um sorriso e o mesmo foi.Olhei para a mamãe novamente ela soluçava de tanto chorar,me doía vê-la daquele jeito.–Mãe,fala comigo.–Eu estava pronta para implorar de joelhos.Ela finalmente tirou as mãos do rosto e eu pude ver o roxo no seu maxilar,essa é a primeira vez que vejo mamãe machucada pelo meu pai.

Minha raiva subiu e se alastrou feito chamas,eu me levantei do sofá e subi as escadas eu iria consertar as coisas,deixar acertado,eu não estava nem aí para oque o meu pai faria comigo.
Era agora ou nunca que eu o faria sentir oque minha mãe sentiu,talvez eu nem conseguisse dar um soco nele,mas eu iria tentar.Eu não quero mais me sentir assim,culpada.

Cheguei no corredor e vi o meu pai abrir a porta do quarto dele.Me aproximei com os punhos fechados,parei na frente do mesmo é quando ele olhou para mim dei o soco mais forte que pude em seu rosto.Acho que foi forte pois seu rosto virou para o outro lado,assim que dei o soco a minha raiva passou,vi ele me empurrar para o chão,foi tão forte o jeito que ele me empurrou.

Enquanto eu estava no chão meu pai subiu em cima de mim e começou a apertar o meu pescoço né deixando sem ar.Ele era muito pesado,não conseguia mover nada a não ser as pernas,minhas pernas estavam se chaqualhando em baixo dele enquanto eu tentava buscar ar.Eu senti meus olhos pesados mais surpreendendo a mim mesma conseguiu respirar,vi meu irmão Sam sai de trás do meu pai com um taco de parte de um do seus brinquedos.Meu pai caiu em cima de mim e eu o tirei com as poucas forças que eu tinha.

Permaneci no chão buscando ar o suficiente para os meus pulmões.Ouvi passos subindo pelas escadas é minha mãe veio correndo até mim.

–Bella.–Ela chamou meu nome enquanto me colocava sentada.

–Oi mãe.–Falei é sorri para ela.–Você viu?Eu consegui te defender.–Ela me abraçou forte e eu a abracei de volta.–Eu sempre vou fazer isso por você.–Eu senti minha mãe chorar em meu abraço.

–Obrigada meu bem.–Minha mãe chorando me respondeu.–Obrigada.–Ela repetiu.Olhei para o meu irmão Sam,ele estava assustado vendo meu pai no chão.

–Você foi muito corajoso.–Falei olhando para meu irmão que veio até mim e me abraçou.Me levantei e vi Ron parado na frente da escada,ele olhou para mim depois para o meu pai,o Ron gostava no nosso pai mesmo com ele fazendo todas aquelas merdas.

–Que merda você fez,pensei que você estava blefando.–Falou Ron bravo.

–Eu fiz pelo bem de todos nesta casa.–Falei olhando para o meu irmão,o Ron era um tipo de figura parterna para mim,ele era meu pai só que dá minha idade,com a minha mentalidade é até muito mais legal do que o meu pai.

–Você só pensa no seu nariz.O papai também tem sentimentos.

–Cala a boca Ron.O nosso pai não sente nada por nós,porque sentiríamos dele?–Enquanto eu falava Sam me abraçava.

–Talvez porque foi ele quem não manteu vivos e aquecidos quando estávamos por trás desses malditos muros.

–Chega Ron.–Falou minha mãe.–Eu fui uma tola por não ter feito oque sua irmã fez,mas não é por isso que o seu pai vai parar,você deveria agradecer ela.–Ron sem dizer nada foi para o nosso quarto batendo a porta.

–Vem Sam,eu vou dormir com você.–Falei puxando meu irmão para o quarto dele.Avia um espelho lá e eu o olhei de relance e vi as marcas das mãos roxas no meu no meu pescoço,os dedos dele marcavam o meu pescoço.

–Você está bem?–Perguntou Sam.

–Estou.–Me deitei e Sam me abraçou para conseguir dormir melhor.

Acordei primeiro que Sam,me levantei é fui para o banheiro.Lavei meu rosto e vi marca das mãos dele no meu pescoço,estava horrível.Sem pensar muito fui para o meu quarto e peguei uma blusa de frio fina de gola alta.

Apaixonado por uma Anderson|The walking deadOnde histórias criam vida. Descubra agora