Apaixonado por uma Anderson|The walking dead

capítulo 8

Voltei para casa e encontrei toda a minha família na cozinha.

–Ficaram sabendo que Deanna ida fazer uma comemoração em homenagem as novas pessoas?

–Sim.–Disse minha mãe.

–Isso é tão legal,eles parecem ser boas pessoas,tem até uma bebê.–Falei e me sentei na cadeira ao lado de Sam.

–Eles são.–Falou minha mãe

Depois de jantar fui para o meu quarto,Ron não avia subido ainda então deu tempo de colocar uma roupa mais confortável antes de dormir.Me sentei na cama apenas olhando a parede na minha frente enquanto mexia no colar que antes era de Mikey.

Estava calor no quarto quando descidi abrir as janelas,abri e vi Carl do outro lado na janela,eu olhei com surpresa,nossos quartos eram um de frente para o outro.

–Isso é conhecidencia pra caramba.–Falou Carl.

–É sim.–Estavamos falando auto um com o outro,era um pouco difícil enter algumas palavras até que Carl me deu boa noite e fomos dormir.

Olhei para trás para ver Ron me olhando.

–Tava fazendo oque?–Perguntou ele já sabendo a resposta.–Eles não são boa influência,vi um deles sair pelos portões,e o Carl foi atrás.

–Como se você não fizesse,vai ver eles queriam se recordar de ckmk é estar lá fora de novo,eles não se acostumaram a ficar aqui  ainda Ron,não seja estúpido.–Digo olhando ele se deitar.

–Talvez não.–Ele falou.

–Dorme logo Ron,você já está ficando chato.–Falei e apaguei a luz.Me deitei na minha cama e dormi.

Acordei com a luz do Sol invadindo o quarto,levantei  e desci as escadas como sempre fiz todas as manhãs,na cozinha avia Sam,Ron e meus pais,me sentei no sofá e olhei o carpete,eu estava pensando oque fazer,pensei em dar uma volta subir em uma das torres de vigia de Alexandria,colocar meus pés no lago ou ler com Enid.

Eu estava com uma blusa enorme e uma calça jeans,e assim mesmo sai,andei de braços cruzados olhando as casas,estava um dia tão lindo, andando vi Mikey um pouco longe,ele também me viu e veio até mim.Eu parei no meio do caminho e vi ele vir até mim calmamente.

–Eai Bel.–Falou Mikey.

–Ei.–Falei e ele colocou a mão na minha bochecha me puxando para seu rosto.–Mikey eu só queria te perguntar,oque está rolando?–Aquilo estava preso na minha garganta,eu não sabia se ele queria pois não demonstrava que queria.

–Oque quer dizer?

–Você quer mesmo começar com isso e que somos jovens de mais,ou não?

–Bella,eu gosto de você é isso já basta.–Ele me puxou pra um beijo e eu fechei os olhos naquele rápido beijo.

–Tudo bem.–Segurei seu rosto com as duas mãos e olhei nos olhos dele.

–Você está bem né?–Mikeu me perguntou descendo as mãos pela minha cintura.

–Sim.–Falei sorrindo.–Quer me acompanhar?Estou andando sem rumo.

–Pode ser.–Mikey segurou minha mão e andamos por Alexandria toda,eu estava pensando em ir falar com Carl.

–Mikey,vamos pra casa de jogos,cansei de andar.–Ele e eu caminhamos até a casa de jogos e lá nos sentamos no sofá.

–Você viu as novas pessoas?

–Vi,eles são legais,fiz amizade com o Carl,o garoto de chapéu e a Judith a pequena bebê.

–O cara com uma besta me dá medo.

–Não cheguei a ver ele.

–Ele tem um olhar mortal e nem encostou no chuveiro pelo visto.–Falou Mikey olhando para mim.

–Não julgue um livro pela capa Mikey.–Ele me olhou meio torto.

–Não tem medo de morrer dormindo não?Imagina uma dessas pessoas te acordar com uma faca na barriga.–Mikey claramente estava com medo de alguma coisa.

–Olha Mikey não sei se um bebê pode te acordar com uma faca atravessada na barriga mas você não viu como essas pessoas estão felizes?–Eu iria dar uma bronca em Mikey,pois as pessoas eram legais e nada iria nos machucar,iríamos ser felizes juntos para sempre,até comeriamos em um jantar de família,todos reunidos em uma mesa ao ar livre e eu iria me sentar em uma cadeira ao lado da pessoa de quem eu amo.

–Felizes por fora e por dentro planejando a nossa morte dolorosa.–Mikey estava delirando.

–Para Mikey você está até parecendo o cara do filme campo do medo.

–Eu não estou brincando quando alguém morrer não vou ficar aflito.–Mikey estava fora de sim,eu passei a mão pelos cabelos dele os arrumando.

–Calma,se um de nós morrer não vai ser por eles,eu te garanto.–Falei e selei a promessa com um selinho rápido.

–Obrigado.–Ele diz se afastando um pouco.

–Está tudo bem né?

–Sim,é que não gosto de mortes, depois que eu vi meus pais serem mortos na minha frente eu acho que tomei um certo nojo de pessoas que podem nos ameaçar.–Eu abracei Mikey e ficamos assim por um tempo.Ele estava quase pálido e não alargava o abraço.

–Está tudo bem agora,sem ameaças,apenas pessoas sobrevivendo,é isso que a gente sempre faz,a gente sobrevive custe oque custar.–Falei saindo do abraço.–E sempre vai fazer.–Mikey me deu um sorriso que parecia ser forçado.

–Valeu.–Eu senti do dele ver ele assim me magoava muito.

–Não fica assim.–Falei me levantando.–Vem,vou te levar pra sua casa e vamos te arrumar pra ir na festa que vai ter hoje,você vai ser o meu par caso aja alguma música de valsa.–Eu brinquei com ele e fomos para a casa do mesmo,chegamos lá e ele não estava animado.Abri seu quarda roupas e lá avia várias e várias camisetas xadrez.–Você só tem isso?

–Ja estava assim quando eu cheguei.–Mikey falou muito desanimado.

–Você quer ir a festa de hoje a noite?–Falei me sentando ao seu lado na cama em seu quarto.

–Se você vai estar lá e claro que quero.–Ele falou finalmente me olhando nos olhos.

–Não vai acontecer nada, você vai ver.–Segurei seu rosto com uma das mãos e o puxei para um beijo,foi rápido e eu sorri para deixar ele mais relaxado ou a vontade,uma coisa sobre mim é que eu me esforço para agradar a todos e esqueço que eu tenho sentimentos,mas isso não vem ao caso,agora eu só quero ver um sorriso no rosto dele.

–Tudo bem.

–Quer,ficar quieto por um tempo só pra pensar melhor?

–Não,eu vou.–Eu sorri e Mikey também,eu o beijei na bochecha antes de me levantar e pegar uma blusa em seu armário.