Capítulo 57

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MESES DEPOIS...

Carl...

Eu estava observando o trabalho das pessoas no Santuário,Bella estava fora momento,ela e mais duas pessoas foram atrás de remédios e suprimentos.

Ela partiu faz um bom tempo,a essas horas ela já deve ter estar voltando.

Como eu pensei,de longe vi a mesma descendo do carro e correndo para abrir o portão do Santuário.Eu continuei a olhar de longe enquanto o carro entrava,ela abriu o porta malas tirando duas caixas de lá,uma em cima da outra,ela começou a andar em direção a porta de entrada.

Mas foi parada um um cara que também desceu do carro,ele pegou uma das caixas da mão dela,ela abri um sorriso gentil antes de caminhar junto com ele para dentro do Santuário.

E claro que eu tinha ciúmes da minha namorada,afinal quem não tem?

Bella...

—Obrigada Kevin.

—Por nada.Eu vou fazer umas coisas pelo Santuário, depois a gente se fala.

—Tchau.—Eu sorri enquanto Kevin saia.

—"Obrigada Kevin".—Ouvi uma voz de tom debochado atrás de mim.

—Está com ciúmes Carl?

—Nenhum pouco.—Eu ri.

—Quer enganar quem?—Eu me aproximei do mesmo passando meus braços por seu pescoço.—Eu sou sua.—Ele colocou as mãos na minha cintura,eu sorri aproximando nossos lábios para um beijo.—Vem me ajuda a guardar essas coisas na dispensa.

Carl trancou a porta,a dispensa era pequena ambos estávamos um pouco apertados,acabou que o beijo esquentou e agora estávamos nos pegando na dispensa.

Carl enfiou sua mão por dentro da minha calça enquanto me beijava, seus dedos massageando meu clitóris enquanto ele me fazia gemer dentro da sua boca,comecei a abaixar minha calça,não a tirei completamente.Carl me virou de costas me fazendo apoiar as mãos na parede,logo senti seu membro entrar em mim,ele se penetrou com força.

—Devagar.—Eu disse.

Suas mãos seguram minha cintura seus quadris fazendo os movimentos de vai e vem enquanto me fazia gemer,tapas foram dados em minhas nádegas.

—Não para!—Eu disse alto enquanto Carl me fodia rapidamente,abaixei a cabeça sabendo que ele iria me fazer gozar.

Sua mão se prendeu do meu cabelo o puxando fazendo com que eu levantasse minha cabeça.Minhas pernas fraquejaram quando meu orgasmos feio,os gemidos ficaram mais intensos,senti seu jato em mim dessa vez eu não me importei,me endireitei lentamente saindo de seu membro.

Assim que virei para olha-lo vi um sorriso em seus lábios,eu sorri e o beijei.

—Gostou?—Eu perguntei.

—Muito.—Ele respondeu ofegante.

—Vamos sair logo,não quero que nós peguem aqui.—Disse subindo minhas calças.Esperei ele subir suas calças para eu abrir a porta e sair.

—Bella,o Carson tá te chamando!—Uma garota de olhos claros me chamou,assim que eu saí da dispensa.O Carson e o doutor do santuário.

—Pra que?—Carl perguntou.

—Eu vou lá, depois eu te explico.—Eu disse e fui atrás da garota.Para os moradores do Santuário Carl era um tipo de monstro para eles,vários tiam medo dele,já eu era considerada um "anjo" para eles.

—Mandou me chamar Carson?—Perguntei quando entrei na sala.

—Sim.

—O que houve?

—Podemos conversar a sós?

—Claro.—Saimos pra fora da sala.

—Diga oque foi?

—Bem,eu pedi pra conversarmos a sós porque o paciente que estava comigo na sala está com um câncer de estágio avançado,ou seja não tem mais oque fazer, creio que ele vai ter poucos dias ou poucas horas de vida,e se ele morrer...

—Ele vai virar zumbi.—Minha mão foi a boca.—É ele sabe do câncer?

—Sim,mas ele não sabe o resto de tempo que ele tem.Se ele ficar vivo até morrer podemos ter mais mortes hoje.

—O que você sugere Carson?

—Bem,eu acho melhor engetarmos um sedativo nele antes de... sacrificamos.

—Me deixa a sós com ele,vou tentar conversar um pouco e entender o que ele quer.

—As vezes o paciente pode ter ataques de raiva,mas eu vou estar na porta caso isso aconteça.

—Tudo bem.—Abri a porta e entrei para ver um senhor de idade sentado em uma maca.

—Veja se não e a tal Bella,eu ouvi falarem muito de você.—Eu dei um sorriso de canto.

—O senhor está bem?—Perguntei pegando uma cadeira para colocar na frente dele.

—Tô bem sim.

—Então...

—Pode me falar as más notícias minha filha,não tenho mais tempo a perder.—O senhor era muito fofo e conversava com um sotaque caipira,eu quase chorei quando escutei essas palavras saírem da boca dele.

—Seu câncer está muito avançado, é creio que teremos que sacrificar o senhor.—Eu não me aguentei e soltei a lágrima que estava presa em meus olhos.

—Não fica triste não,o mundo já não e mais o mesmo de antes, qualquer outro lugar e melhor do que com essas coisas lá fora.

—O que o senhor quer que eu faça?

—Eu quero que ocorra do jeito de vocês.Não vejo problema nenhum do que você está me propondo,só não me deixe virar uma daquelas coisas.

—Ok,que assim seja feito.—Sai da sala vendo Carson na porta.

—E então?

—Ele topou,vou avisar ao Carl,eu não quero ver mortes hoje.

—Tudo bem.—Eu sai,minha mente a mil,procurei Carl do lado de fora do Santuário,achei–o acompanhado por Kevin.

—Carl!—Eu o chamei o mesmo se virou junto com Kevin para me olhar.

—Oi Bel.—Ele disse vindo até mim.—T á tudo bem?

—Podemos conversar um pouco?

—Claro.—Andando um pouco consegui contar tudo em detalhes para Carl.

—Por favor,não seja muito rude,ele e um senhor de idade muito gente boa.

—Não se preocupa meu amor.—Com isso ele me deu um selinho rápido.—Eu já volto.—Ele disse entrando no Santuário,eu respirei fundo,não pude segurar as lágrimas.

—Você não me parece bem.—Ouvi uma voz atrás de mim,me virei vendo Kevin.Limpei meu rosto.

—Não esquenta,eu estou bem.—Disse com um falso sorriso,ele não sorriu e me deu um abraço eu não pude reagir,deitei meu rosto em seu ombro enquanto chorava.

—Tá tudo bem.—Ele disse enquanto fazia carinho nas minhas costas.

—Me desculpa.—Eu disse saindo lentamente de seu abraço,sem espera resposta entrei para dentro do Santuário.

Apaixonado por uma Anderson|The walking deadOnde histórias criam vida. Descubra agora