O retorno

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Oi pessoal 👋😁 trago para vocês mais um capítulozinho com grandes emoções, e vou logo avisando que como estou fazendo uma reescrita não se assustem se caso vocês verem casais improváveis, mortos-vivos ou qualquer outra coisa que não tenha na série.

🌒🌕🌘

Dias atuais...

Scott

Voltar para Beacon Hills depois dos eventos acontecidos nesse último verão era muito estranho, não conseguia tirar de minha cabeça a visão do jovem garoto desesperado ao ver sua casa em chamas e a vida de sua mãe ceifada, continuo a voltar a relembrar do ocorrido na semana passada como um pesadelo, antes de sair de Washington para poder pegar o ônibus havia passado na delegacia para me despedir de meu pai mas quando cheguei havia encontrado Stiles sentado numa das cadeiras de espera, fecho meus olhos encostando minha cabeça na janela do ônibus enquanto voltava naquele momento.

A delegacia estava cheia com oficiais andando por todos os lados, andava determinado na direção da sala de meu pai quando avistei o garoto no banco de espera, ele estava distraído rabiscando num papel, ando em sua direção e toco de leve seu ombro fazendo ele sobressalta, quando ele me olha por cima do ombro vejo seus olhos vermelhos e inchados com orelhas fundas o quê significava que havia passado os últimos dias chorando e acordado.

- Eai cara como você está?- pergunto sentado numa cadeira a sua frente.

-Você quer que eu seja educado com a minha resposta.- me condeno mentalmente por minha pergunta estúpida, claro que ele não estaria bem.

- Foi mal eu não sou bom nisso.- o garoto bufa e limpa o rosto como se estivesse tentando limpar os resquícios do seu cansaço.

- Não tudo bem, a culpa é minha ando cansado e estou atrás de alguém para descontar minha raiva.

- Não tudo bem eu entendo, e muito difícil passar pelo o que você está passando.- digo pegando sua mão sentindo uma energia passar dele para mim e ele parece ter sentido o mesmo pelo seu olhar.

-Mas me diga o que você ainda está fazendo aqui?-pergunto soltando sua mão rapidamente sentindo um formigamento na palma.

- Bom eu não tenho ninguém que eu conheça para que eu possa ficar aqui nessa cidade e como ainda sou de menor não posso ficar sozinho.

- Então o que vai acontecer?

- Eu não sei bem, seu pai estar a procurar parentes vivos para qual possam se tornar meu guardião.

-Tem algum parente de sua mãe que talvez more perto?

- Não acho que não, por parte de mãe ela era a única viva.

- E pelo seu pai?-ele torce o nariz pela minha pergunta.

-Eu não tenho muita ligação com o meu pai, da última vez que eu o vir tinha oito anos e depois disso paramos de nós falar.

-Eu entendo como é.- digo a ele meio cabisbaixo pois só via o meu durante as férias e olhe lá, e falando no diabo vejo meu pai vindo em nossa direção junto com Teresa sua colega e possível amante de cama dele por vê-la sempre dentro de casa e ter a chave da porta tendo liberdade para entrar e sair quando quiser.

-Scott não era pra você estar na rodoviária para poder pegar o ônibus pra sua viagem?- pergunta meu pai com seu rosto abatido de cansaço, desde de o incêndio ele não havia aparecido em casa, possivelmente estaria dormindo na mesa do escritório ou na casa da mulher.

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