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Me sentei no sofá maior, ao lado da Maya que se deitou ocupando a outra grande metade dele. Bruno se sentou no chão escorando a cabeça no sofá em que estávamos e Carol sentou-se na poltrona cinza próximo a enorme TV que havia ali.

— Oque você queria com o meu irmão lá em cima, Brooke?—Bruno sorri divertido e sinto minhas bochechas corarem.

— Oque os traficantes vendem.

— Você queria drogas?—Garota, não vai me dizer que você e uma viciada.—Maya se senta com os olhos arregalados.

— Oque? não—Digo rapidamente—Eu só queria um pouco de maconha para relaxar, mais ele não tinha.

— Era só ter perguntado para mim, eu tenho um pouco que sobrou de ontem.—Carol sorri. E todos ficam de boca aberta.

— Agora estou chocada, você Carol?—Todos riem das palavras de Maya. Realmente ela não tinha cara de que fazia qualquer coisa de errado.

— Já era de se esperar, todos aqui, provavelmente, são psicologicamente fudidos.— Bruno diz e o silêncio reina por poucos segundos até que a loira oxigenada aparece com o Travis, ele usava uma calça moletom e uma blusa branca o deixando extremamente atraente. Ela estava ao lado dele, mas apenas ela falava, eles dois percebem a nossa presença no andar de baixo, então se aproximam da gente.

— Oque todos vocês fazem aqui?—A voz irritante da garota soa em meu ouvido e sem pensar reviro os olhos.

— Estamos esperando a pizza que colocamos no forno,assar—Carol olha para o Travis e logo em seguida para a loira e por último para o braço dos dois que estavam entrelaçados.—Sente-sem, nos fizemos para todos.—ela sorri e desvia o olhar dos dois.

— Que bom, estou morto de fome—O moreno se desvencilha da loira e então se joga no sofá.

— Eu não como pizza, será que tem alguma coisa mais orgânica?–A loira pergunta, e todos menos Carol e ela riem.

— Diana, né?-Ela concorda-Como e possível uma pessoa não gostar de pizza, não tem explicação.-Bruno diz.

— Tem um gosto e consistência tao estranho, só de lembrar...credo-Ela faz uma careta e se senta ao lado do Travis no outro sofá.

— Tem outras comidas, fique tranquila-Carol fala e volta sua atenção para as mãos, parecia pensativa.

— Vocês estão preparados para amanhã?-Diana pergunta e todos olham para ela.

— Não iremos fazer nada que já não tenhamos feito. A única diferença é que iremos ganhar mais.-Harry da de ombros.

— Mas dessa vez faremos em grupo, e bem, não parece ser a sua praia.-Digo.

— Você não imagina o quanto eu sei trabalhar em grupo-Seu tom malicioso faz cm que meu estomago revire, mas decido ignorá-lo.

— E bom mesmo você saber trabalhar em grupo, na verdade, que todos saibam, porque se não estaremos fudidos.-Maya diz tentando reverter o sentido da frase de bruno.

— Você e a que meche nos computadores não e?-Diana pergunta e ela assenti-Você e a única que pode ficar despreocupada, vai ser moleza hacker os sistemas, nunca entrara em situações ruins ou perigosas.

— Sim, claro-A morena revira os olhos, fortemente que por um segundo pensei que fosse saltar do seu rosto. Todos a olham e ficam em silêncio.

Olhamos para a escada e vimos o assassino de aluguel desce lá tranquilamente, ele usava apenas uma bermuda cinza e seu belo abdômen estava amostra.Axel nos observa atentamente e depois desvia o olhar para a porta de entrada logo saindo. Ele carregava um esqueiro e um maço de cigarros, provavelmente foi lá fora para fumar.

Estranho.

Quem sai lá fora apenas de shorts em um frio de 5 graus.

— Quem era aquele pedaço de mal caminho?-Maya diz suspirando com a boca semi aberta.

—Axel Maddox o famoso corredor ilegal e assassino nos tempos vagos.-Bruno diz com a cara fechada. E Carol ri.

— Inveja mata sab...-Antes de Carol terminar, o loiro idiota surge de um corredor que eu nem sabia que existia até pouco segundos atrás.

— De quem vocês estão falando?-Arthur arqueia a sobrancelha e se joga ao meu lado. Ele usava um casaco branco e uma calça jeans também branca. Seu olhar passeia por todos e depois fixa em mim. Desvio o olhar rapidamente quando percebo que ele havia me visto o olhando por tempo de mais, ele sorri com a boca semi aberta e eu volto a atenção para a parede.

— Sobre o assassino psicopata do Axel-Bruno diz sem olhar para Arthur.

— Pelo visto você não gosta dele-Arthur sorri ironicamente, então Bruno se vira o encarando.-Você nem o conhece como já tem uma opinião sobre ele cara.

— Não preciso conhecê-lo para falar que ele e um psicopata, basta olhar para ele.

— então eu posso dizer que você e um merda sem futuro por vender droga para menores, fudendo a vida deles.-Franzo o cenho assustada com o tom de voz de Arthur, ele parecia irritado. Ele sempre parecia irritado.

— Sem futuro, talvez, agora, um merda aí já e de mais, esses adolescentes fudidos compram a minha mercadoria porque querem, em nenhum momento eu obriguei ninguém a comprar nada.-Os olhos de bruno fuzilavam Arthur, o queimando como fogo, a veia dele parecia que iria saltar de sua testa.

— Eles são crianças PORRA, nunca pensam e você sabe disso porque já teve essa idade, não se faça de idiota.-O clima na sala estava extremamente tenso, Carol estava com um semblante assustada e o resto do pessoal apenas observava sem expressar reação alguma.-E por isso que e um órfão desgraçado, não teve nenhum amor durante a vida e quer que essas crianças tenham o mesmo futuro de merda que o seu.-Bruno levanta em um pulo do chão ficando em frente a Arthur que percebe seu movimento e também fica de pe. Os olhos de Arthur estavam escuros e sua mandíbula travada.

Puta merda!

Os dois praticamente tinham a mesma altura, mais Arthur era por 1 ou meio centímetro maior, os dois se olhavam como se fossem se matar, como uma simples conversa sobre o Axel virou para uma briga sobre drogas.

— Ei, ei meninos se acalmem -Me levanto tentando ficar entre os dois, mais eles nem ao menos desviam o olhar um do outro.

Axel abre a porta da entrada e arregala os olhos vendo Bruno e Arthur se matarem com o olhar.

— Mais que caralho ta acontecendo?-Com as últimas palavras de Axel, Bruno acerta um soco certeiro no rosto do loiro que cambaleia para trás, mais logo se recompõe indo para cima de Bruno o acertando diversas vezes em seu rosto.

— Parem PORRA-Travis se levanta jogando Diana para o lado que estava sentada em seu colo, e vai até os meninos tentando separá-los.

Axel se aproxima deles também tentando tirar Arthur que estava sobre Bruno,no chão, o batendo sem parar. O rosto de Bruno estava coberto de sangue e ele quase não lutava contra Arthur.

Não completamos um dia morando juntos e alguém já iria morrer.

— SOLTA ELE ARTHUR-Axel grita o agarrando pelo pescoço, Arthur se vira e quando iria acertar um soco em Axel o mesmo o acerta fortemente fazendo o loiro ir de encontro com o chão.-Todos o olham assustado e ele inspira fortemente fazendo careta—Mais que cheiro de merda queimada, que e esse?-Fungo o nariz também sentindo um cheiro horrível.

Merda!

— A pizza!-Passo por Axel correndo para a cozinha.

Merda!

Merda!

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