Como tudo começou...

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Me chamo Stella e sou uma garota um pouco sem sorte...Mas vocês vão entender ao longo da história.


Nunca tive muita sorte na vida,meus pais me abandonaram muito nova e passei a viver e me virar sozinha nas ruas.

Com 13 anos eu comia restos de comidas que encontrava ou até roubava quando precisava,mas isso em última opção.

Ninguém nunca me ajudou,era bem pelo contrário...as pessoas me batiam e me ameaçavam sempre quando me viam.

Então minha única opção era viver numa floresta que havia perto da cidade.

Nunca parava em um lugar só, sempre estava procurando comida,roupas deixadas em cestos para doações ou até mesmo objetos que eu poderia usar no dia a dia,como algo para me defender ou algo para levar pro local onde eu dormia...que no caso era no meio da floresta.

Certo dia eu estava voltando da cidade,já era noite e estava bastante frio então resolvi procurar alguns galhos e pedaços de árvore para acender uma fogueira,assim eu conseguiria me esquentar e também conseguir um pouco de iluminação.

Era muito difícil enxergar pois não havia luz nenhuma alem da luz da lua cheia.

Estava uma noite muito bonita,tudo estava muito calmo,não ouvia nada além dos pássaros e animais da floresta.

Depois de procurar muito acabei achando alguns gravetos,porém ao pegar um deles acabei furando o dedo em um espinho...mas não era nada de mais.

Juntei tudo e estava voltando para o lugar onde eu dormia.

Logo comecei a escutar alguns barulhos no mato,mas achei que seria algum animal como um tatu ou porco do mato também voltando para sua toca.
Porém o som estava ficando cada vez mais alto como se estivesse se aproximando.

Fiquei parada por um momento para poder ouvir melhor,e pareciam pisadas pesadas,então descartei a hipótese de ser um tatu,mas também parecia algo maior que um porco do mato.

Oque poderia ser?não existem onças por aqui ou algum animal do tipo.
Tentei não me preocupar e continuei meu caminho...

Porém ao dar alguns passos ouvi um som de rosnado,me fazendo olhar para traz para ver oque era.

Quando olhei me deparei com um lobo,porém não era um simples lobo,ele era enorme,em quatro patas ainda media uns 2 metros e meio.
Tentei correr,mas sem sucesso.

Senti o bicho pular em minhas costas me derrubando e arranhando fundo meu braço,depois mordeu meu ombro me fazendo gritar de dor.

Eu estava no chão agonizando com muita dor quando percebi que o bicho foi embora...

Não entendi nada,por que ele não me devorou?ou porque me atacou sem precisar?eram tantas perguntas acompanhadas de dor por conta da mordida e o arranhão.

Não entendi nada,por que ele não me devorou?ou porque me atacou sem precisar?eram tantas perguntas acompanhadas de dor por conta da mordida e o arranhão

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Fiquei um tempo jogada no chão,oque eu faria agora?no meio da floresta,sangrando horrores,sem poder pedir ajuda e sem um lugar para ir...

Oque eu faria agora?

Realmente não tinha jeito...
Mas eu não podia ficar ali jogada sangrando.
Me levantei com muita dificuldade e tentei seguir para onde eu dormia.

Chegando lá peguei um pano que eu tinha e tentei estancar o sangue,
porém,com a dor e o frio acabei desmaiando...


Continua...

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