Capítulo 1

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Oi gente! Peço que não levem muito a sério o que eu digo sobre o futebol, não sei nada sobre e é isso k
Gostaria também de ressaltar que essa fanfic é apenas uma ficção, de fã para fã, ok?
por favor, votem e comentem, isso me dá forças pra continuar escrevendo e me dá indícios de se  vocês estão gostando ou não.
1055 palavras

boa leitura! com amor, tia Star <3



Richarlison se sentia simplesmente extasiado. Ele havia sido convocado como atacante da Seleção Brasileira, ouvindo Tite falar com calma os nomes na entrevista. Ao ouvir seu nome, ele não pode acreditar, e imediatamente começou a comemorar com os garotos que estavam ao seu redor, vendo a televisão com ele.

Eles pularam e gritaram, se abraçando. Vários dos meninos gritavam "Richa! Richa!" enquanto o homem se emocionava, fazendo com que lágrimas descessem pelo seu rosto. 

Logo que olhou a tela de seu celular, contemplou inúmeras mensagens e notificações de colegas do Tottenham e familiares mandando-lhe congratulações e elogios, mas uma em especial chamou sua atenção:

"See you there, Richie" 

O contato estava salvo como "cura lésbica", e logo Richarlison sorriu, mesmo vendo as poucas mensagens trocadas entre ele e Son Heung-Min. Eles haviam se tornado amigos assim que Richarlison entrou para o time do Tottenham, esbarrando nele nos corredores do vestiário num treino e derramando a garrafa de água que tentava fechar na sua camisa nova, limpa e seca com o número 07 estampado.

"See you, bocó" 

Son apenas vizualisa a mensagem, sem responder; mas Richarlison pode quase ver seu sorriso inocente do outro lado.



A equipe oficial da FIFA mandou e-mails e mensagens para todos os que já havia citado Tite, avisando-lhes que deveriam todos se encontrar no aeroporto internacional do Qatar: Hamad International Airport. 

O camisa 09 suava frio ao andar pelos corredores do aeroporto: iria se encontrar com alguns de seus maiores ídolos e jogadores simplesmente fora do padrão. Até se dar conta de que estava na frente do portão da sua aeronave. Ainda faltava meia hora para que abrissem o portão de embarque, então foi até um Starbucks que estava ali perto para acalmar os nervos. 

O local era aconchegante. Ele entrou na fila curta para pedir um frappuccino super morango, um dos seus favoritos, mesmo que não conseguisse pronunciar de jeito nenhum. Logo foi atendido por um rapaz jovem. Entre sotaques tão diferentes, foi um milagre que Richarlison tenha finalmente conseguido pedir algo. 

Pagou e foi sentar-se em uma mesa próxima, observando o aeroporto. Ao se distrair, observou a via do cliente e ficou pasmo com o preço; "Dez euros por uma bebida? Eles querem meu rim por acaso? Sem or"

O frappuccino de milhões chegou e ele agradeceu à garçonete esquisita. 

"É galera, o futebol compensa" pensou enquanto aproveitava a bebida fria com os olhos fechados.

Ao abri-los, porém, viu uma cena que provavelmente não se esqueceria tão cedo: o próprio Neymar Jr. abraçando outros dois garotos, que, até onde sabia, seriam Antony e Vinícius, rodeados de outros jovens que também deveriam ser da seleção, conversando animadamente e fazendo barulho pelas lojas em que passavam, como um grupo qualquer em um rolê no shopping. 

Richarlison torcia para que passassem direto em direção ao portão, afinal, não queria conhecer seu ídolo enquanto tomava um milkshake. Ele realmente estava nervoso. 




Depois do jogo contra a Camarões, os brasileiros estavam com ainda mais sede de vitória, claro, com o ego meio ferido, mas não o bastante para fazê-los abaixar a cabeça. Então, ao saber que o próximo jogo seria contra a Coreia do Sul, Richarlison ficou com uma pontinha de preocupação com a seleção asiática, mas deixou isso para lá e se animou com a ideia de que finalmente veria novamente seu amigo, Son.

Thiago já estava pronto e chamava pelos companheiros que ainda estavam se vestindo, animando-os com jogo decisivo contra a seleção Sul-Coreana. Após se aprontarem e aquecerem, estavam todos nervosos para a entrada em campo, principalmente Richarlison, que mal podia esperar para ver seu colega de time. Suas mãos suavam e seu coração batia contra o peito, quase que querendo pular pela boca dele.

Ele realmente estava nervoso para o jogo.

Ao chegar ao corredor, já haviam ali alguns homens com aquele vestido engraçado que fazia Richarlison rir.

"Quem inventou esses vestidos, em?" pensou, rindo anasalado ao lembrar do mascote da copa e seus memes de milhões "a tapioca homofóbica..."

- Tá sorrindo pro crush é? Te concentra homem - Antony dá um toque no garoto antes de ir pro seu lugar da fila, sorrindo e deixando-o a olhar para Son, que ainda não o havia visto. Alguns câmeras já circulavam pelo local, mas ele decidiu chamá-lo mesmo assim.

- Sonny! Cara, que saudade - chegou perto do outro, chamando a sua atenção. 

- Richie! - sorriu caloroso ao vê-lo - Olha só, você cresceu! - tirou sarro do outro e deu um rápido abraço, logo apertando sua bochecha por uma fração de segundos. Apesar dos sotaques fortes, eles conseguiam se entender perfeitamente, parecia que tinham se adaptado às falas emboladas.

Richarlison ficou sem reação com aquele ato, então pensou "apenas sorriam e acenem rapazes, sorriam e acenem." Logo Son foi para o seu lugar desejando-lhe um bom jogo e o deixou.




O árbitro havia apitado. 

Estava acabado o jogo. Fora 4x1 para o Brasil, fazendo com que a seleção Sul-Coreana fosse eliminada. Os jogadores de vermelho choravam, tentando consolar uns aos outros, enquanto os jogadores do Brasil apertavam respeitosamente a mão e algumas vezes abraçavam os seus adversários já derrotados.

Richarlison não aguetava ver o rosto sempre radiante de Sonny vertendo lágrimas, inconsolável; por isso, foi em direção ao seu colega de time tão querido e abraçou-o demoradamente, dizendo-lhe palavras de encorajamento e ficando ao seu lado.

É claro que estava feliz por terem ganhado, poxa, ele até mesmo havia feito um gol incrível! Mas não era por isso que deveria se sentir superior aos sul-coreanos, e muito menos zombar deles por terem perdido.

A seleção asiática havia dado o seu melhor, haviam jogado muito bem e feito um gol lindo contra o Brasil, além de que a própria seleção canarinho estava passível de derrotas a qualquer momento. Dizendo algo mais ou menos assim no ouvido de Son, Richarlison aproveitou para puxá-lo secretamente para os vestiários. 

Eles se sentaram no chão do vestiário do Brasil e ficaram algum tempo ali, simplesmente abraçados, como amigos fariam em casos assim... Certo?


Choices and Consequences - 2SonOnde histórias criam vida. Descubra agora