Choices and Consequences - 2Son

Capítulo 5

Boa leitura! Com amor, tia Star <3

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O atacante mais novo se trocou rapidamente com uma bermuda emprestada de Son no banheiro perto da jacuzzi, e logo saiu, vendo-o já dentro da água morna, que deixava rolar um leve vapor de sua superfície.

Ele se aproximou da pequena piscina, com quatro lugares no máximo, e entrou, primeiramente apenas com os pés, para provar a temperatura da água.

- E agora? o que fazemos? - Ao ver que a água estava em condições agradáveis, Richarlison se permitiu abaixar e deixar que a água cobrisse seu peito, sentando-se no degrau da banheira de mármore branco.

- Relaxamos! - Son deu seu melhor sorriso e olhou para o brasileiro, que não parecia tão animado - Vamos, não seja como o Grinch! - continuou ele - Ou vai estragar o nosso Natal.

O coreano deu um sorriso de canto, mais para si mesmo que para o outro. Ambos ficaram em silêncio por algum tempo, confortavelmente se deixando levar pelo som das bolhas e da água, constante e reconfortante. 

Lentamente o atacante mais novo foi cativado pelo poema que a água cantava docemente para ele, e, cansado por todas aquelas viagens e jogos acumulados, adormeceu.

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Son estava completamente distraído, pensando em nada e várias coisas ao mesmo tempo, até seu olhar pesar sobre o rapaz à sua frente, percebendo que ele havia adormecido, o atacante mais velho deixou seus olhos passearem pelo rosto inerte do garoto, desenhando os seus traços marcantes e únicos com os olhos.

Ele observou os olhos, o nariz, e desceu o olhar preguiçosamente pela boca carnuda do outro, entreaberta. Rapidamente, passou logo para a mandíbula bem definida e depois para o pomo de adão do rapaz.

De repente, por algum motivo, uma frase que vira em algumas camisetas (que o intrigara bastante ao vê-la) veio-lhe à cabeça: Made in Heaven.

A partir daí, o coreano tentou bloquear os pensamentos, mas simplesmente lhe vinham flashes de cenas no mínimo duvidosas com o outro, deixando suas bochechas consideravelmente rubras.

Son se levantou, suspirando, e foi tomar um banho para clarear as ideias e lavar o cabelo.

Como ele poderia ter fantasias assim com um de seus melhores amigos? Aquilo nunca havia acontecido antes, mas Richarlison o fazia sentir de forma diferente. O fazia se sentir confiante, seguro, e mais importante: o fazia se sentir amado. 

"Como amigo, é claro" o lado pessimista dele, tentando cortar qualquer tipo de sentimento, tenta cortar logo.

Por mais que o rapaz pudesse ser bruto ou até mal-educado, às vezes, Son sentia que não era por mal, de fato, é quase como se fosse uma característica do brasileiro, assim como a mania do mais velho por abraços e contato físico em geral. 

Lentamente aquela barreira ia se derretendo, emigalhando-se aos toques de Son como o coração de pedra do homem poderia esmigalhar-se sob o amor verdadeiro.

Son sai de seu banheiro com a toalha enrolada na cintura, seus cabelos molhados pingando sobre seus ombros. Ele havia se esquecido da muda de roupas. Olha para Richarlison, ainda parecendo dormir calmamente, apoiado nas bordas da jacuzzi.