tão diferente

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MIDORIYA

No dia seguinte de conseguir o quarto só pra mim, eu saí do palácio com um pouco de cuidado para não chamar a atenção. O Kirishima estava animado por me levar à uma loja de armas e vi como era a cidade que criei, cheia das mais variadas espécies e alegria, uma cidade perfeita. Na loja, o vendedor se espantou ao descobrir quem sou e me recebeu receoso, mas rapidamente se tranquilizou quando sorri pro ruivo já que ele estava todo empolgado. Olhei algumas espadas que o vendedor veio mostrar, só que o Izuku usava um tipo especial de espadas, uma katana. Pedi pra trazerem as katanas que tinham e fiquei encantado, eram lindas!

As katanas são raras aqui no império, então são bem caras e a qual eu mais gostei era justo a mais cara, então não podia comprar com o dinheiro que eu recebi esse mês. Eu comprei outra que era mais barata, então retornei para o palácio e tratei de ir vestir uma roupa bem simples pra treinar. Por enquanto quero manter meu bom físico e depois vou me dedicar a leitura, afinal todos sabemos que conhecimento é poder. O Izuku não teve uma boa educação por causa do desprezo do seu pai, mas ele era incrivelmente habilidoso.

Kirishima: Quer alguém para treinar, majestade? - sorriu.

Eu: Só se você pegar leve comigo. Não faço isso há um tempo, então já devo ter esquecido como se faz.

Kirishima: Você era bom nisso?

Eu: Acredito que não chego aos pés de um bestial, mas sou até bonzinho.

Kirishima: As vezes eu me esqueço de que você não é um bestial. A maioria das pessoas daqui são tudo bestial.

Eu: Bom, vamos ver se sou bom?

Kirishima: Vamos!

O treino foi satisfatório já que eu pude acompanhar bem o ritmo do Kirishima depois que peguei o jeito com a minha espada. Assim que terminamos com o nosso treino, a Uraraka veio com uma jarra com refresco pra gente, mas logo se juntou a gente pra conversar. Como eu não tinha amigos antes, ter amigos agora me fez perceber que nunca tive uma adolescência normal.

Dia seguinte

Estava sentado no gramado do jardim, testando os poderes do Izuku porque ele é filho de uma ninfa apesar de que ele não sabe disso ainda. Eu alimentei alguns passarinhos com frutinhas e os mesmos se aproximavam de mim sem medo algum. Era divertido vê-los bem confortáveis perto de mim. Eu admito que gosto de animais e essa facilidade de chegar perto deles é muito bom, eu tô amando isso.

Eu: É uma habilidade bem agradável, devo admitir. - sorri.

Bakugo: Que raro te ver no chão.

Eu: Arh? - os dois passarinhos sairam voando e eu olhei para o loiro - O meu karma é realmente pesado, viu.

Bakugo: Pesadíssimo. - sorriu.

Eu: Não sorria ou você correrá o risco de me conquistar novamente. Eu sou fraco contra sorrisos maliciosos.

Bakugo: Tenho um sorriso malicioso?

Eu: Tem. - me levantei - Mas o que eu devo a honra da sua presença, vossa alteza? - olhei nos olhos dele.

Bakugo: Primeiro: quero que pare de me chamar de alteza ou majestade. É estranho quando é você que fala isso.

Eu: Devo chamá-lo pelo nome?

Bakugo: Pode ser. Seria estranho que me chamar pelo sobrenome já que é o seu sobrenome também.

Eu: Segundo sobrenome na verdade.

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