histórias antigas p3

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MIDORIYA

O Bakugo me levou até chegarmos na frente da porta do templo, vendo que aquela era feita com mesmo material que a espada do antigo rei. Na porta é fácil sentir traços de magia espiritual, mas eu estava impressionado com os detalhes dos desenhos da porta. Eram desenhos de estrelas e no centro tinha o desenho de uma lua, certamente era uma referência ao Chaand, afinal nas histórias o deus guardião do império é chamado de deus da lua. Olhei a porta com cuidado e vi que uma das estrelas da porta não era um desenho, era um símbolo mágico inusitado que tinha o cheiro de caramelo igual ao Bakugo.

Eu: Um feitiço com cheiro?

Bakugo: Apesar de não ter registros, o velho me disse que houve alguém com um poder igual ao meu no passado.

Eu: Vejamos... - deslizei a mão sobre a estrela - Aqui deve ser um templo pra Chaand. Lua e estrelas é bem óbvio.

Bakugo: Também pensei nisso.

Eu: Oh? - vi um furinho bem no meio da estrela - É uma fechadura?

Bakugo: Eu nunca vi isso antes.

Eu: Awh! Não é o feitiço que tem esse cheiro. Me dá sua mão.

Bakugo: O que vai fazer? - estendeu a sua mão pra mim.

Eu: Preciso de uma gotinha dessa sua nitroglicerina. - usei magia pra juntar uma gotinha da nitroglicerina dele e a levei até o furinho da estrela.

Bakugo: Acha que isso vai funcionar?

Eu: Talvez sim. - ouvimos um som alto de engrenagens se movendo e então a porta se abriu sozinha.

Bakugo: Não é que funcionou.

A gente entrou no templo e o lugar se destacava pelos desenhos esculpidos nas paredes rochosas e a iluminação era feita de cristais de fadas como se fossem lâmpadas. Tinha somente dez cadeiras em circulo no centro daquela enorme sala, mas notamos que tinha outra porta no fundo da sala. Fui até a porta e a abri, então passei por ela e o Bakugo me seguiu, assim vimos uma sala com estantes cheias de livros com uma mesa no centro como se alí fosse uma sala de estudos.

Bakugo: Não é um templo afinal.

Eu: Parece uma sala de estudos e uma de reuniões. Isso é estranho.

Bakugo: Pois é... - pegou um livro.

Eu: Porque teria isso aqui embaixo?

Bakugo: Han... Não são livros. - pôs o livro no lugar e pegou outro, abrindo ele e o folheando - São cadernos com anotações. Olha.

Eu: Hnm... - peguei um livro e o abri, vendo as anotações - Tem razão.

Bakugo: Tem placas nas estantes, mas estão em outro idioma.

Olhei pra cima e vi que aquele idioma era nada mais que japonês, então eu conhecia aquele idioma muito bem e pra melhorar, esse é o idioma antigo usado pelas ninfas. Se eu conhecer o idioma não vai ter problemas, né.

Eu: As ninfas usavam esse idioma no passado. Eu consigo ler.

Bakugo: O que tá escrito?

Eu: É "Feitiços espirituais", "Heranças demoníaca", "Transformações da raça lupina" e "Raça lupina".

Bakugo: Então são anotações sobre a minha raça. Mas essas letras não são familiares pra você?

Eu: Parecem com as minhas letras.

Bakugo: Anotações com suas letras e uma vasta biblioteca de informações sobre os lobos... Que coincidência.

Eu: Oh? - notei qual livro eu segurava, então sorri - Kacchan, realmente tem um jeito de evitar o êxtase.

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