O mundo de Muitos nomes

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    Little Thing e Luna entraram no portal, o interior da fenda entre os mundos era mágico! Ambos flutuavam na imensidão, era semelhante a uma galáxia, porém, a sensação era como se estivessem nadando no fundo do oceano. As cores eram cintilantes, uma mistura de brilhos e junções das mais diversas cores, 

 – Que lugar é esse? – Perguntou Luna, enquanto flutuava ao lado de Little Thing.

– Essa é a fenda entre os mundos, ela é gigantesca, podemos voar por ela para qualquer local, está vendo esses redemoinhos que parecem uma Via-Láctea? Cada um deles é um mundo, tudo que precisamos fazer é se aproximar deles e você será puxado para aquele mundo. 

– Não é perigoso? – Perguntou Luna, que voou com dificuldade até Little Thing, segurando seu unicórnio em uma mão e segurando na manga da camisa de Little Thing com a outra.

– Só não deve voar sem rumo por aí, também deve ficar longe de qualquer Vortex.

– O que é um Vortecse?

Little Thing rio como resposta, segurando na mão de Luna. – Depois explicarei a você, mas por agora temos que ir até lá. – O mesmo apontou com seu cajado na direção do portal de um dos mundos. – Vamos? – Luna assentiu com a cabeça, foi então que os dois voaram juntos até aquele portal, não precisaram se aproximar muito quando uma luz resplandecente tomou conta de seus olhos. 

Em um mundo muito distante do nosso, ainda na época da idade média, um mundo mágico e misterioso, uma terra que já foi chamada por diversos nomes, mas que atualmente é conhecida como Várvagon. Há muitos locais maravilhosos e perigosos em toda Várvagon, mas o que Little Thing queria estava em uma ilha muito distante ao mar, um local mágico, escondido no oceano, uma ilha chamada Éskor. Nossos amigos foram surgir exatamente na extensa floresta da ilha. 

– Onde estamos? – Perguntou Luna, olhando em volta. 

– Várvagon. – Respondeu Little Thing, que olhava para o céu. 

– Vavagon? Aqui tem cobra? Mamãe dizia que cobras são perigosas... – Comentou Luna, enquanto mexia na grama. 

– Eu acho que tem sim, mas eu não vou deixar que elas te machuquem, não tenha medo. – Respondeu Little Thing com um doce sorriso. 

Um pouco distante dali uma explosão acontecia, criando uma onda de fumaça pelo céu, fumaça essa que era possível ser avistada por qualquer um, chamando atenção de Little Thing e Luna. – O que foi isso? – Perguntou Luna, correndo até Little Thing para se proteger, de repente um som de cães começou a ecoar por todo o local.

– Curses... 

– O que? 

– São criaturas das trevas, elas são semelhantes a cães. Elas vieram atrás do livro, assim como nós. – Explicou Little Thing, segurando seu cajado com as duas mãos, pronto para atacar se fosse necessário.

– O que faremos, Little Thingue? – Perguntou Luna, se escondendo atrás de Little Thing, o mesmo pensava em uma solução rápida enquanto ouvia os uivos se aproximarem, ele poderia se defender, mas como poderia proteger Luna? 

– Eu tenho um plano! – Little Thing colocou a mão na cabeça de Luna. – Não é resistente, mas nenhum monstro conseguira te ferir em pouco tempo, e eu só preciso de pouca coisa. – O mesmo conjurava um tipo de feitiço, em seguida se virando de costas. – Deixe o resto comigo. – No mesmo instante um cão com os pelos arrepiados e negros, junto aos olhos amarelos e presas gigantescas, com mais ou menos dois metros de altura, saltava da mata sobre Litte Thing, que corajosamente saltava junto e batia seu cajado na cabeça do cão, o arremessando no chão. – Não encontraram nada aqui! – Em seguida mais dois Curses apareciam, com o primeiro se levantando após a pancada, com os três correndo juntos até Little Thing, que batia em um e saltava em outro, estendendo sua mão para um dos Curses, produzindo uma esfera de raio que eletrocutava uma das criatura, em seguida o mesmo corria até o cão se jogando no chão indo parar embaixo do mesmo, enfiando a contra parte de seu cajado no pescoço do Curse, que produzia um som estranho como se uma bomba tivesse explodido dentro da sua cabeça, com seus olhos escurecendo junto a fumaça branca que saia de sua boca, caindo em cima de Little Thing no processo, com outro dos Curses tentando mordê-lo, enquanto o garoto se defendia com seu cajado, sem conseguir sair dali, vendo que o outro cão avançava contra Luna, a garotinha colocou a mão na cabeça como reação e gritou de medo ao ver o Curse saltar sobre si, com sua enorme boca posta para ela, mas antes de tocá-la o cão batia em uma barreira invisível, que brilhava quando o mesmo a tocava, tentando avançar diversas vezes, sendo impedido pela barreira em todas. – Eu já estou indo, Luna... – Little Thing continuava preso no chão, conseguindo apenas se defender, prestando atenção no Curse que tentava atacava Luna, enquanto a garotinha caia no chão vendo o cão avançar e ser rebatado pela barreira que a protegia, era como se a mesma fosse colocada em um terror psicológico, foi quando um rapaz saltava de uma das árvores com uma espada, cortando o olho do Curse que avançava contra Luna. 

Little ThingOnde histórias criam vida. Descubra agora