Vamos sair para jogar boliche hoje á noite, estou me arrumando, tomei banho, devo ter escovado os dentes pelos menos umas vinte vezes, optei por uma calça jeans escura e camiseta azul porque uma vez á muito tempo Allison disse que eu ficava bem de azul. Passei perfume e ai parti, passei na casa da Kira para buscá-la e quando chegamos todos já estavam lá. Allison estava lá de roupa preta com as unhas pintadas de vermelho, o rosto maquiado com batom e delineador preto. Os lábios dela pareciam mais vermelhos, não tipo vermelho de batom só vermelho normal natural.
Kira também estava bonita com uma blusa com estampa de rosas, saia preta, meia calça transparente e botas de salto. O cabelo liso, enquanto que o cabelo de Allison era cheio de cachos.
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P.O.V. Allison.
Nos cumprimentamos, conversamos um pouco foi legal e o jogo começou. Como sempre os meninos decidiram competir para ver quem era o melhor. Se desafiando, se alfinetando. Só fiquei observando.
-Se os meninos não se importam, eu gostaria de tentar.- Me pronunciei.
Os cavalheiros me cederam a vez, peguei uma das bolas e fiz um strike usando meus novos sentidos de vampira. Foi fácil era como se os pinos viessem em direção á bola não o contrário.
P.O.V. Malia.
Ela fez um strike atrás do outro. E Allison parecia uma máquina de jogar boliche.
-Isso não parece muito normal.- Sussurrei.
-O pai dela ensinou-a a jogar boliche. Ela sempre foi boa nisso, melhor do que eu.- Afirmou Scott.
Mas, não. Tem algo a mais. Para começar não tem como ela ter sobrevivido ao ataque do Oni e agora depois de passar um ano "morta" Allison volta e é a melhor no boliche? Tem caroço nesse angu. Depois de duas rodadas demos um intervalo.
-Você é ótima no boliche, mas não nos contou o que te aconteceu. Como sobreviveu a espadada que o Oni te deu?- Indaguei.
-Uma mulher me achou e me ajudou. Cuidou de mim até eu melhorar. Eu vou sair um pouco.- Disse Allison.
P.O.V. Allison.
Esse lugar onde fica a pista de boliche é um posto de gasolina e parada de caminhão. Beira de estrada. Sai para respirar um pouco, tentar pensar, preciso ficar sozinha. Estava passando entre os caminhões estacionados quando senti alguém me observando, olhei em volta, me virei e não vi nada. Até que o cara saiu do meio do nada, ele me encurralou.
-E ai gatinha? O que está fazendo aqui tão sozinha? Não quer me fazer companhia?- Indagou o homem de camisa de flanela e boné.
-Eu tenho que voltar, meus amigos estão me esperando.- Falei.
Mas, o cara não quis saber foi avançando.
-Sabe, não é seguro aqui á noite.- Disse com um tom sei lá, o cara era nojento, maldoso, malicioso.
