Mommy Dearest

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P.O.V. Chris Argent.

Ainda estou processando a informação que acabo de receber. Minha filha de dezesseis anos está grávida. Grávida!

-Como pode estar grávida?! Está...- Não consegui terminar a frase.

-Morta. Pode dizer, é verdade. Eu não sei, mas sei que ao contrário da crença popular vampiros podem procriar. Violet tem dois filhos.- Disse Allison.

Quando perguntei quem era o pai ela me respondeu que eu já sabia quem era e que se eu fizesse algo contra ele a minha esposa não iria gostar. É claro, Scott quem mais? Apesar da minha raiva não tem mais remédio para essa situação. 

-Como é que você foi ficar grávida?- Perguntei.

-Eu fiz sexo.- Allison respondeu.

-Isso é óbvio não minha filha?- Esbravejei.- Você tem dezesseis anos Allison!

-Dezessete.- Ela me corrigiu.

Decidi sair do quarto antes que fizesse algo do que me arrependesse. Sai para dar uma caminhada porque estou muito bravo com esta situação.

P.O.V. Allison.

Meu pai tá puto comigo e tem razão, mas ainda assim... não é legal quando seus pais te dão bronca. Falando em pais, aproveitei que o meu saiu, peguei o computador e pesquisei na internet Victória Harper, não consegui nenhum resultado satisfatório então me lembrei que meu pai disse que a minha mãe biológica casou com um tal de Grayson, portanto pesquisei Victória Grayson e ai sim eu consegui o resultado. Várias fotos em sites de fofoca, tabloides e até em colunas sociais. Victória Grayson, Conrad Grayson e seu herdeiro Daniel. Admito que este meu meio irmão mais velho é um homem muito bonito, moreno, de cabelos e olhos castanho escuros e pelo o que dizem os sites ele vai se casar e sua noiva é uma mulher muito bonita, uma madame de cabelo loiro. Consegui descobrir o lugar e a data do casamento, vou até lá. Só para poder ver a minha mãe de perto.

Sendo assim, fiz as minhas malas, deixei um bilhete e fui. Preciso fazer isso, eu preciso conhecê-la. 

Enquanto isso em Nova York, nos Hamptons...

P.O.V. Victória.

Agora que Daniel vai se casar, isso me trás lembranças á muito enterradas. Não consigo, não pensar nela, na minha filha. A minha primogênita, nem se quer sei o nome dela se está viva ou se está morta.  Se estiver viva e espero que esteja ela está com seus vinte anos, ela é um ano mais velha que o Daniel. Me pergunto se está casada, se é feliz, que tipo de vida ela leva.

-Mãe?- Daniel me chamou tirando-me dos meus devaneios.

-Sim, querido?- Perguntei.

-Você está bem?- Ele perguntou.

-Estou, só... estou pensando. Precisa de alguma coisa?- Devolvi a pergunta.

-Não, é só que você parecia meio aérea. Fiquei preocupado.- Disse Daniel.

-Você é um bom menino. Um ótimo filho. E me orgulho de você.- Eu disse.

Então fomos cuidar dos preparativos do casamento, a minha nora está em polvorosa, muito nervosa com tudo. Mas, isso é normal. Eu fiquei neurótica quando me casei é coisa de noiva, o casamento é amanhã portanto a ansiedade dela deve estar a mil.

Allison's Return- Editada.Onde histórias criam vida. Descubra agora