Ellena

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Josh:

Horas depois... ✨️

São Paulo

Quilômetro que aconteceu o acidente.

Quando chegamos os policias, bombeiros e uma ambulância já se encontrava no local.

Desço rapidamente seguido pelo May, Sabina, minha irmã e dois seguranças meus.

Policial - boa noite, posso ajudar?

- é a minha garota e o meu irmão nesse carro, como eles estão?

O mesmo me olha de cima a baixo, sei exatamente o que ele está pensando.

Policial - chegamos a poucos minutos, a ligação que foi feita pra cá foi interrompida por outra.

Sabina - será que tem alguma informação sobre eles pelo amor Deus?

Sina - eles estão vivos né senhor, por favor não me diga ao contrário disso!?

O mesmo chamou um colega que nos olhou, eles se afastaram levemente e conversaram um pouco antes de enfim responder nossas perguntas.

Policial - são familiares da família?

Sabina - sim, ela é a minha prima.

Policial - ela?

Meu sangue gelou.

- sim, é a morena e o meu irmão que estão nesse carro.

Confirmo.

Policial - não foi encontrado nenhuma vítima mulher no local, apenas o rapaz que está naquela ambulância a caminho do hospital!

Sina correu até a ambulância e foi a primeira ver o rosto todo ensanguentado do Urrea.

Sina - posso ir com ele?

Policial - sim senhorita.

A mesma olha para nós já chorando, assentimos e a mesma entra na ambulância que logo saí em seguida.

Bailey - como assim ela não foi encontrada?

Policial - chegamos no local isolamos e começamos as buscas por vítimas, e só achamos o amigo de vocês nada além.

Sabina - não é possível!

A mesma abraça o May e começa a chorar muito.

A última vez que eu chorei foi na morte de minha mãe, desde então nunca mais me permiti chorar... até agora.

- eu te imploro ache ela, não sou nada sem minha morena!

Policial - meu rapaz não sei se você entendeu, não tem corpo de vítima feminino, ela desapareceu!

Sinto as primeiras lágrimas me tomarem, me ajoelho no chão e deixo o choro tão sentido me tomar.

Bailey - não é possível senhor, precisamos encontrá-la!

Meus olhos estão embaçados, meu coração acelerado, minha garganta seca e sinto todo o meu corpo doer de um jeito que jamais doeu antes.

Olho para lua e lembranças me invadem.

Policial - eu sinto muito...

A lua se esconde atrás de grandes nuvens negras e enfim cai a chuva, não me levantei mesmo todos ao meu redor fugindo para se proteger.

Eu deixei a chuva tão gelada e intensa lavar a dor que estou sentido nesse momento.

Bailey - precisamos ir irmão!?

May se aproxima de mim e me ajuda a levantar.

- me diz que é mentira, eu a amo!

Meu amigo me olha espantando.

Bailey - precisamos ir até o hospital, daremos um jeito.

- não posso perdê-la.

Bailey - vamos achá-la!

May me abraça e sinto mais lágrimas me tomarem.

Uma hora depois... ✨️

Sabina - quer um café J?

Balanço minha cabeça em negação.

Sina - tem comer ou beber alguma coisa irmão, por favor!?

Passo minhas mãos em minha cabeça puxando forte os fios do meu cabelo, ainda molhados.

- eu vou lá fora um pouco se tiverem notícias do Urrea me avisem!

Todos me olham intrigados e logo saío da recepção do hospital.

Nada mais fazia sentido ali pra mim, eu amo o meu irmão e sinto muito por ele está em uma mesa de cirurgia agora.

Mas o importante é que eu sei aonde ele está, diferente da morena.

Isso acabando comigo...

️✨

Madrugada daquele dia...

Any:

Meus olhos abrem com lentidão, observo o local que estou.

Pela escuridão que está lá fora ainda é noite, tento me levantar, mas não consigo pela dor insuportável em minha perna direita.

Vejo que tem vários equipamentos médicos ao meu redor, um copo d'água e um livro qualquer.

Escuto passos vindo em direção a porta, me preparo para ver quem é. Sou surpreendida por um homem bonito e um pouco velho, chuto uns cinquenta anos, juntamente dele tinha uma mulher belíssima um pouco mais jovem.

xxx - que bom que acordou querida.

A mulher é a primeira a falar.

- poderia me dizer o que aconteceu comigo e... dizer o meu nome!?

Os dois se olham rapidamente.

xxx - não se lembra do acidente que sofreu?

Foi a vez do homem perguntar.

- senhor, eu não lembro nem do meu nome!

Afirmo.

xxx - não se preocupe queria, me chamo Ditto e esse aqui é o seu pai William.

- pai?

Me surpreendo com tal afirmação

William - querida seu nome é Ellena.

- Ellena?

Ditto - se acalme querida, tudo será esclarecido quando você comer e descansar, será um bom novo começo.

Assinto.

William - seja bem-vindo filha.

Dei um meio sorriso e logo ambos saíram do quarto.

Não sei ao certo o porque me senti mais relaxada quando eles saíram.

Eu não me lembro de nada, se quer do meu nome. Tudo é muito confuso e perturbador, não tenho lembranças ou rostos que minha mente poderia se lembrar.

É tudo um grande borrão.


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