Faziam um tempo que estavam caminhando para retornar ao Quinjet, afinal, haviam pousado no meio de uma mata, afastada do local. Clint ia à frente, deixando uma distância entre o casal de amigos. A garotinha seguia nos braços de Natasha, com a cabeça deitada no ombro da ruiva.
Steve não podia deixar de reparar que Natasha movia constantemente o ombro, dando sinais de desconforto, fazia poucos dias que havia machucado o mesmo.
— Nat... — Steve disse colocando a mão nas costas da namorada, a fazendo parar de caminhar — Deixa que levo ela.
— Você não está me chamando de franca, né, Steve Rogers? — Um sorriso maroto apareceu no rosto da ruiva, fazendo Steve relaxar ao perceber que ela estava apenas brincando com ele — Não precisa Cap, ela é bem leve.
— Claro que não, sei bem o quão forte você é — Natasha amava usar toda sua força contra ele quando treinavam juntos — Ainda estamos longe do jato, e não precisa ser nenhum gênio para perceber que seu ombro está te incomodando, e não adianta negar e falar que não está incomodando.
— Esta incomodando pela posição, e não pelo peso dela — Natasha sabia muito bem que se tentasse argumentar contra Steve, seria uma briga perdida.
— Quando voltamos para o Compound, você vai ir ver esse ombro, de novo — Steve disse sério — Amor, me dá ela aqui. — seu tom de voz era suave.
— Ok, capitão, quando voltarmos iremos ver o meu ombro — Natasha respondeu debochada — Está tudo bem, Steve, eu consigo levar ela. E... acho que ela vai te estranhar.
- ya ne udivlyus' (não vou estranhar) — Eles foram interrompidos pela voz sonolenta da pequena menina, que falava um russo enrolado. Natasha segurou um impulso de dar um beijo na cabeça da menina, antes de passá-la para Steve.
Ela estava apegada a menina, e não entendia porque, fazia apenas minutos que havia conhecido, anotou mentalmente sobre conversar com Steve sobre isso. Steve ajeitou a menina dos braços, e seguiram a caminhada.
Estavam próximos da entrada da mata, quando Natasha percebeu que a menina havia adormecido nos braços do namorado.
— Steve... amor — Natasha disse suavemente — Ela dormiu.
— Ela estava cansada, estava sozinha naquela casa, não sabemos quanto tempo. — Steve disse suavemente, antes de passar o braço que estava livre nos ombros de Natasha e dar um beijo suave na testa da ruiva.
— Eles não acabaram, e estão pegando crianças cada vez mais novas — Natasha engolia seco — Isso não é justo com elas
— Não é, mas nos vamos dar um jeito nisso — Steve disse tomando a mão dela e continuando a caminhada.
Quando finalmente chegaram no Quinjet, Clint já havia preparado tudo para a decolagem.
— Achei que o casalzinho tinha decido ficar aqui em Carapicuíba — Clint disse do assento do piloto — Cara, não é possível que esse seja realmente o nome da cidade.
— Clint, não enche — Natasha disse seca — Vou falar para a Laura se mudar para cá, que pertubação com o nome da cidade
— Você não sabe brincar — Clint disse virando os olhos — Juro que não entendo como vocês estão juntos, mas vida que segue. Assim que estiverem prontos, me avisem para irmos.
— Ok — Steve disse antes que Natasha pudesse responder.
Enquanto Steve se sentava, Natasha pegava uma coberta para cobrir a garotinha, cujo nome, ainda não sabiam. Ela se aproximou do namorado e cobriu a criança que dormia tranquilamente no colo.
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I hope you remember
General FictionUma missão que deu errado tirou sua memória, mas será que um dia Natasha se lembrar do que deixou para trás?