Ódio: Parte 2

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Ódio Vol 2.
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A posso dizer que boa parte da minha vida eu sempre fui considerado fraco, uma segunda opção em vistas dos outros, não importa o que sempre e sempre eu era aquele que procuravam apenas quando era nescessário tapar um buraco algum vázio em todos. Meu esforço era grotesco, dava tudo de mim mas eu não fazia tudo isso para provar nada há alguém e sim uma prova para mim mesmo.

Meus sonhos meus objetivos, esse era o meu foco, alcançar as coisas que mais almejava mas, desde cedo era ensinado a sempre estar a serviço! "Seja bom com as pessoas, ajude a todos e não julgue, sempre tenha um bom coração". Isso me fez um fraco! Que aceitava toda e qualquer migalha, por um bom tempo até... Ha nem lembro mais quanto tempo fiquei com isso, mas hoje não importa mais. Me rastejando pela atenção dos outros, querendo ser aceito em um lugar, isso me fez até mesmo me esquecer de meus sonhos.

Nesse tempo, sempre e sempre eu lutava batalhas que não eram minhas fazia coisas que as vezes eram contra meus valores apenas para que aqueles que eu considerava importando pudessem sorrir, já que assim eles não teriam motivo para me rejeitar - porém se realmente se importassem, não teriam deixado eu chegar nesse estado. Lembro-me também,  acreditava muito em destino e que em algum momento eu teria a minha chance de provar quem sou e finalmente me sentir o melhor.

O que eu não percebia era que ao tentar preencher o vázo dos outros eu acabei criando um gigantesco dentro de mim, cada vez mais eu me distanciava de tudo aquilo que um dia sonhei  em conquistar. Com o tempo comecei a sentir uma repulsa dentrode mim um ódio que sentia de minha própria pessoa, desejando todos os dias acabar com tudo e me livrar de tudo apenas sumir.

Meu propósito eu já nem mais sabia qual era e nem mesmo quem era. Percebei que estava em um modo altomático, apenas existindo, sobrevivendo eu não conseguia reverter aquilo, fazer diferente, voltar ao meu foco a minha motivação, não conseguia me encontrar mais e algo começou a tomar conta de mim.

Uma das poucas coisas que lembro, quando atingi um idade madura, esperava ter grandes coisas e ter uma certa glória, mas tudo que consegui foi apenas aquilo nescessário para minha sovbrevivência, era tão frustrante e revoltante, todo aquele trabalho duro não serviu para nada, eu apenas continuei a fraquejar. E a raiva que habitava em mim subia pouco a pouco.

Tudo que desejava era meu direito de conquista pelo meu esforço eu merecia aquilo! Mas ainda mantinha uma ideia que deveria se sujeitar aos outros, era como um teatro de mentira que eu conatava para mim mesmo. Um bom coração? Do que adianta ter um se isso significa que não irei viver? Que eu não posso me esforçar? A e ainda tem queles que apontam o quão fraco e pequenos somos e sem minha coragem não havia como enfrentar tais pessoas, afinal essas me tinham sobcontrole, eles eram a quem pagavam pelo meu sustento. Minha vontade era de esmága-los e mostrar que eu sou o mais forte.

Os anos iam passando e eu via que tudo estava indo diante de meus olhos, até eu despertar...



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