kangorro!

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Seu irmão agora ajeitada sua gravata, era o dia do seu jantar de casamento. Hoseok e Yoongi já haviam organizado tudo e convidado somente para os íntimos, além de alguns acionistas.

Depois do teatro para Barek, decisão de correr com o casamento era o melhor a se fazer; já que muitas pessoas estavam desconfiadas que o alfa não queira mais Seokjin, então, um mês depois, eles estavam se casando na casa que o Jungkook havia alugado, sendo realizado por um juiz de paz para fazer a cerimônia.

Seokjin estava lindo aquele dia, uma maquiagem mais marcante e um terno que deixava seu corpo alto e ombros largos mais chamativos, mas Jungkook quase não o olhava nos olhos, principalmente porque, agora, ele estava o evitando depois do beijo.

Ok, o alfa tinha que admitir. Não foi um beijo de língua, mas foi um beijo bom. Ainda lembrava do gosto dos lábios do ômega nos seus.

Mesmo que tivesse ficado parado nos primeiros segundos, tentando compreender se aquilo era real, ele queria reagir, queria poder corresponder ao beijo, o puxar para mais perto do seu corpo e saborear daquele contato.

Era com isso que o alfa sonhava a noite.

E por isso, achava que talvez aquele casamento fosse um erro.

— Está quase acabando, esse é seu casamento, sorria. — bateu em seu ombro passando um pouco confiança. Afinal, seu irmão era um bom psicologo.

Jungkook deu um sorriso forçado e procurou Seokjin pela sala. Seu filhote havia chegado com um alfa e um ômega, e naquele momento deixou incomodado a sua presença do outro, ele observava de longe e então constatou ser o pai do filho do se espodo de mentira. Taehyung era um alfa muito bonito.

— Controle seu feromônios, está com ciúmes.

— Não estou. — Negou com a cabeça, tentado a ignorar fala do irmão, não dar papo. Era um louco.

— Seu cheiro não mente.

— Já é hora do jantar, irmão. — Olhou para o relógio no pulso, e buscou novamente Seokjin os olhos, ele subia as escadas com o com ex e seu filhote nos braços dormindo — Pode chamar Seokjin?

— Sim! Não se preocupe, você não será traído no dia do seu casamento.— Jungkook revirou os olhos com o comentário, mas, na verdade, seu irmão havia percebido o quando seu caçula estava com ciúmes. — Desculpa o humor negro, eu sei que você não tá no clima. É, talvez depois. — brincou dando tapinhas no rosto do alfa. Não sabia dizer se aquele casamento de mentira lhe tragaria felicidade ou tristeza, então logo seguiu atrás do mais novo cunhado.

E Jungkook ficou ali sem saber o que pensar e agir. Lembrou de que sempre ficava irritado com o ômega que exalava medo, era isso que incomodava. Não queria sentir o cheiro de medo de Seokjin, queria sentir o cheiro dele. E não podia negar, pois agora sentia, era bem melhor.

Pensava em como ele poderia falar normal com ômega que só tinha medo? Por isso, às vezes perdia a paciência e tinha o desejo de o demitir.

Tudo bem que só agora soube que não era medo dele e sim de perder o emprego, mas se viu enrolado em um casamento de mentira e com um contrato. Suspirou derrotado, nunca que teria chance com o secretário, e era melhor desistir daquele sentimento enrustido que havia em seu coração.

Afinal de contas, Seokjin nunca passou despercebido por Jungkook, ele só não poderia se expressar por alguém que sentia medo de si.

...

O jantar parecia um pouco mecânico, mas graças a seu irmão, Seokjin e Jungkook ficaram mais relaxados com suas palavras direcionada para os noivos. Tudo uma mentira inventada, mas bem convincente.

Quando todos foram embora, ambos poderam respirar aliviados, pois, não tinha mais os convidados lhes perguntando sobre o casamento e a lua de Mel. O que deixavam extremamente envergonhado?

— Com toda essa situação, não tive tempo de lhe apresentar Siuk. — disse Seokjin, recolhendo a mesa do jantar.

— Não tem problema. — assentiu simples, estava cansado. Só se socializava algumas vezes. — O que está fazendo?

Soekjin o encarou confuso.

— Não precisa limpar, Soekjin. Amanhã vira uma empresa para isso. Vamos subir.

Por Deus! O rosto de Seokjin começou a esquentar imediatamente.

Subir para os quartos? Eles eram casados agora. Não poderia pensar assim, mas depois do beijo qualquer fala nele levava para o lado romântico. Nem havia sido um beijo! Nem teve língua! Fora um selinho. Mas, que ainda estava envergonhado e sua mente nunca deixava de esquecer.

Largou os talheres e olhou para o alfa.

— Vamos morar de graça, preciso ajudar.

— Não! Não precisa. — Jungkook disse e retirou seu terno, ficando com a blusa branca fina.

— Mas...

— Está no contrato Seokjin-ssi. Por favor, suba e vá ficar com seu filhote. — O alfa respirou. — Permita- se descansar de hoje. Também farei o mesmo.

Quando Soekjin ia rebater, escutou um choro do filhote ecoar do mudar de cima. Siuk tinha acordado.

O ômega se curvou e subiu as escadas correndo. Jungkook fora um pouco, tentando dar espaço para os dois, esperou um pouco, então subiu. Seu quarto era no fim do corredor, o último, já o quarto do ômega um dos primeiros.

Percebeu que a porta do quarto estava aberta, então passou devagar com cabeça baixa, não queria ser intrometido.

— Senhor Jeon?

O alfa parou em seu lugar e olhou para dentro. Ele viu o filhote logo colocar a cabeça no pescoço do ômega com vergonha, enquanto se aproximava da porta.

— Siuk, esse é o tio Jeon. Lembra que falamos sobre ele?

O garoto balançou a cabeça assentindo, ele tirar o rosto que estava pressionado do pescoço do pai?

— Não vai dar oi pro Tio Jeon?

E resposta novamente foi com o balança negativo do gatinho.

— Olá Siuk, sou Jeon Jungkook. Fiquei sabendo que gosta de jogos.

Então o menino levantou os olhos para o encarar, ainda agarrado com o pai como um coala. O que fez os adultos sorrirem.

— O que acha de jogarmos depois?

— Sim! — e pela primeira vez o alfa ouviu a voz fina do filhote e o quanto parecia com o ômega. Era adorável.

— O tio Jeon está cansado e precisa dormir, podemos ver outro dia para jogar, certo? — disse olhando para o chefe.

— Sim, vamos jogar depois.

...

Os olhos de Seokjin se abriam lentamente, estava sensível a luzes ambiente em seu novo quarto.

E procurou Siuk e não o encontrou. Levantou apresado atrás do garoto, não era possível que ele havia descido as escadas sozinho.

E então, de alguma forma, o momento parou. Só tinha olhos para o que acontecia em sua frente.

— Ah... Eu perdi...— Jungkook largou o controle de jogo no sofá da sala e levou as mãos a barriga do seu filhote, o fazendo cócegas e rindo conforme puxava a criança gargalhava.

O ômega sorriu. Pelo menos, tinha um lado bom de ficar naquela casa.

— Agora você será o kangorro! — a voz infantil de Siuk se fez presente rindo orgulhoso por ganhar do alfa.

Jungkook sorriu e ficou de joelhos para o filhotes. Seus olhos e sorriram então cheios de vida e alegria, que houve um sorriso contido em seus lábios.

— Sim, eu serei seu animal canguru.

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