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Onde Vance Hopper chama um moreno pra jogar vídeo game na casa da árvore.
Ou
Onde Bruce Yamada volta pra casa da árvore, porém com intenções diferentes.
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Autora's point of view○●○●○●○●○●○●○
Como os machucados ainda eram muito recentes, Vance ainda tinha certa dificuldade para subir a escada, mas conseguiu fazer isso mesmo que lentamente.
Hopper havia combinado com o moreno de se encontrar na casa da árvore no dia seguinte para jogar vídeogame, mas a real intenção do loiro na verdade era outra.
Desde que voltou para casa não conseguiu parar de pensar em Bruce, e ele sabia que não conseguiria tirá-lo da cabeça tão cedo.
O maldito moreno tinha conseguido atrair a sua atenção como ninguém antes.
Agora já em cima da casa, Vance abria uma latinha de refrigerante e ligava o videogame, esperando Yamada aparecer.
Os pensamentos do japonês não eram muito diferentes dos do mais velho, havia passado uma longa noite pensando sobre o que havia acontecido com o loiro, por que estava naquela situação, e por que rejeitava a sua ajuda.
Mas também pensava sobre os lábios finos e desenhados do maior, e em sua imensa vontade de beijá-lo.
Saiu de casa com um objetivo, daria um jeito de beijar a boca de Vance Hopper.
O loiro terminava de tomar seu refrigerante quando escutou a bicicleta do mais novo, sinalizando que ele havia chegado.
Rapidamente passou as mãos pela sua nova jaqueta jeans tirando qualquer poeira ou sujeira que pudesse estar ali, não queria parecer desajeitado agora que tinha a chance de mostrar seu charme.
Bruce rapidamente subiu as escadas dando de cara com as costas do maior.
Diferente do dia anterior Hopper agora estava limpo, ajeitado, e simplesmente lindo.
Não que ontem ele estivesse feio, muito pelo contrário.
Yamada pigarreou pra chamar a atenção do loiro, que prontamente se virou para cumprimentá-lo.
—Bruce, que bom que você veio!—Hopper diz enquanto se aproxima para dar um "toca aqui" com o mais novo.
—Claro que eu vim! Passar a tarde jogando videogame nas férias não me parece nada mal.
Quando suas mãos se tocaram ambos sentiram uma onda de adrenalina subir pelas suas veias, e Vance quase jurou que seu coração errou uma batida, ó céus ele estava ferrado.
O sorriso desconcertante na cara do mais velho quase fez Yamada o beijar naquele instante, mas conseguiu se segurar.
Os dois sentaram nos puffs e começaram a escolher qual seria o jogo do dia, porém a atenção do mais novo não estava nos jogos a sua frente.
Bruce não conseguia desviar seu olhar dos braços definidos que o loiro tinha, no dia anterior estava ocupado demais olhando apenas para sua boca que não tinha reparado no restante, e olhando dessa maneira ele tinha certeza.
Vance Hopper era sua perdição.
—E então, pode ser esse?— o maior perguntou, fazendo Bruce sair de seus devaneios.
Merda, ele não tinha prestado atenção em nenhuma palavra que o outro havia dito.
—Cla- claro que sim, pode ser esse— pigarreou tentando disfarçar.
Vance foi até a tv e colocou o DVD do videogame, que Yamada descobriu ser um jogo de corrida.
—Pronto pra perder Vance?— o menor tentou provocá-lo.
—Ah, você não tem ideia do que eu sei fazer Bruce — Hopper não sabe de onde veio a coragem pra soltar essa frase em duplo sentido, que o japonês prontamente entendeu e foi possível ver suas bochechas ficando avermelhadas.
Duas longas partidas se foram e duas derrotas para Bruce, que ficava indignado a cada jogada do maior, sempre conseguindo o ultrapassar no final da corrida.
—Eu desisto!— o japonês jogou seus braços pra cima, exasperado depois de sua terceira derrota —você está roubando Vance!
—Apenas aceite que sou melhor que você Bruce, jamais vai ganhar de mim!— Hopper coloca seu controle em cima da mesa e se joga no puff.
— Eu nem estava jogando sério, se eu tivesse você seria completamente amassado— Yamada guarda o controle junto ao outro, se sentando no puff novamente, dessa vez ficando de frente para o loiro.
O mais velho olhou com diversão para o menor, mostrando a língua pra ele.
—Quem mostra língua pede beijo— Yamada soltou acidentalmente, percebendo sua fala segundos depois.
Sem dar tempo para Bruce reagir, Vance inclina seu corpo pra frente, fazendo com que os narizes alheios se tocassem.
—Achei que não iria tocar no assunto nunca.
Com o nervosismo tomando conta de seu corpo após perceber sua ação, Vance leva sua mão até a nuca do moreno o puxando para um beijo.
Era agora ou nunca.
Bruce de primeira ficou em choque e não retribuiu, deixando que Vance pensasse que havia estragado tudo.
Mas alguns segundos depois Yamada levou suas mãos até os cabelos compridos e bagunçados do outro, continuando o beijo.
Bruce nunca havia beijado um homem antes, e ter beijado Vance foi completamente novo pra ele, o deixando viciado nos toques e selinhos do mais velho, que dava sua atenção total a boca e pescoço do menor.
Vance já havia beijado antes, mas nada se comparava ao que sentia agora. Bruce conseguia despertar sensações que ele nem sabia que existiam.
Passaram longos minutos desse jeito, pra falar a verdade, o resto da tarde.
Eles só se descolaram quando o sol sumiu do céu e Yamada precisava voltar pra casa, não sem antes um beijo de despedida claro.
Depois desse encontro houveram dezenas de outros durante as férias, todos eles na casa da árvore de Vance.
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Parte 2 e final desse imagine.
((To cheia de coisa p escrever vius, talvez demore p postar.
