Um assassino em série ou apenas uma alma atormentada que buscou vingança? Ele teria uma redenção? Conseguiria ela no amor?
Uma pessoa atormentada faz coisas consideradas pela noção humana, ruins. Mas dependendo de um ponto de vista elas realmente s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Observo enquanto Harry fala com seus amigos e mordi o lábio meio irritado ao ver o braço de um deles, que era um pouco mais alto do que o loiro, ao redor de seus ombros. Ele sorria livremente, tocava os seus amigos intimamente me fazendo grunhir e volto meu olhar para o meu livro.
Tento me concentrar mas não consigo ao ouvir a risada do meu namorado no outro lado da sala. Sinto meu celular vibrar e o pego, vendo o número de Tristan na aba de mensagens, franzi as sobrancelhas e abri a foto que ele havia me mandado. Abri um sorriso sem ao menos notar quando vi João sentado em uma lona preta com as mãos e roupa cobertos de tinta vermelha, azul e amarela enquanto ele pintava coisas sem sentido numa folha A3 com um sorriso sapeca no rosto.
Tristan não tinha aulas hoje e se ofereceu para cuidar de João ao invés de eu deixá-lo no berçário, não vi porque recusar e eu me sinto até mais confortável assim. Comecei a responder a mensagem e logo enviei, desligando a tela do celular novamente.
"Compre uma moldura para colocar mais tarde."
— Com licença...— ouço uma voz e ergo a cabeça vendo um garoto que usa óculos redondos, tinha cabelos ruivos cacheados que iam quase até os ombros, seus olhos são escuro e há uma coloração avermelhada em seu rosto cheio de sardas.
— Sim? — questiono não deixando de notar em como ele é lindo e se mexia desconfortavelmente, parecia nervoso, deixei o celular na mesa e o olhei atentamente.
— Desculpe incomodar, eu só queria saber se posso ver o seu livro — ele diz coçando atrás da orelha e eu me surpreendi, mesmo que não mostrasse em meu rosto.
— Ah, claro...— digo e entrego o livro para ele, que pegou com todo cuidado, agradeci mentalmente por isso.
Olhei para o lado enquanto ele olhava meu livro e notei que Harry nos encarava com a sobrancelha arqueada, revirei os olhos ainda detestando o braço do garoto que ainda estava à sua volta.
— Você já leu os outros dois? — ele perguntou e eu o olhei, estava surpreso por ele puxar assunto comigo.
— Sim, eu li o segundo ontem, eu recomendo, é divertido ver investigações criminais e inspeções da necrópsia — murmuro e ele me olhou e sorriu em seguida.
— Concordo, sou Nathaniel e sou novo aqui — ele diz erguendo a mão para me cumprimentar.
— Está explicado porque veio falar comigo, sou Jhonny — digo e seguro sua mão, o fazendo me olhar confuso. — Meio que sou o esquisitão daqui, entende?
— Bom, eu também era — ele diz dando de ombros — Podemos ser esquisitões juntos Jhonny.
O observo e eu não vi malícia e nenhuma maldade nele, apenas uma esperança ou só carisma, mas era confortável tê-lo por perto.
— Se você conseguir me manter por perto, não irei negar — digo com um pequeno sorriso e ele tocou meu cabelo, o bagunçando e sorriu de modo extrovertido.
— Vai ser interessante, é um desafio meu querido? — ele questionou me olhando com um ar de brincadeira e eu sorri segurando seu colarinho.
— Boa sorte Nathaniel — digo e ele soltou uma risada e nós dois soltamos um ao outro.
Senti uma mão tocar meu ombro e meu sorriso sumiu, olhei para o lado e vi Harry, relaxando ao toque, ele tinha uma expressão séria, segurei sua mão em meu ombro e ele me olhou.
— Olá, sou Nathaniel, o novato — o ruivo diz sorrindo e estendendo a mão para Harry que parece forçar um sorriso.
— Oi, sou Harry, namorado do Jhonny — Harry diz e eu senti minhas bochechas se avermelharem.
O tom amigável do loiro não me enganava, ele queria marcar território. Porém isso não afetou em nada Nathaniel, que sorriu e me olhou com um olhar provocativo, que me fez querer rir.
— Que bom que você também é do vale Onny, se fosse hétero, eu te chutava — Nathaniel diz brincando e eu fingi ofensa.
— Eu jamais faria uma coisa dessas — ele apenas fingiu seriedade e voltou a sorrir, senti a mão de Harry apertar ainda mais meu ombro.
O ruivo encarou nó dois e eu suspirei, Harry estava com ciúmes obviamente e eu não sei reagir nessas horas, nem sei o que fazer
— Você pode me emprestar os livros? Depois de terminar? — Nathaniel perguntou e eu concordei.
— Se tiver um amassado eu corto seus dedos fora — aviso e ele sorriu tranquilamente.
— Eu mesmo arrancaria minha mão, eu tenho aula de química agora, até mais Harry, até mais Onny — ele diz acenando e eu apenas acenei com a cabeça.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Nathaniel Feniz 17 anos
Hi pessoinhas
Mais umm capítulo, eu demorei porque teve briga aqui em casa, teve problema, então não deu para escrever, tanto que fiz esse agora de madrugada, então enfim, sim gente, Jhonny é frio, mas é educado e por causa disso fez um amigo que também é doido, espero que tenham gostado.
