Capítulo 25 🔪

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Bato os pés no chão rapidamente pela ansiedade e olho em volta me sentindo extremamente perdido, lágrimas ameaçavam descer e eu só piscava tentando espantá-las

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Bato os pés no chão rapidamente pela ansiedade e olho em volta me sentindo extremamente perdido, lágrimas ameaçavam descer e eu só piscava tentando espantá-las.

Vejo Harry correndo até aqui com um skate nos braços, ele parecia desesperado e assim que me vê, corre até mim mais rápido e larga o skate no chão, me abraçando. Pronto, o choro saiu na mesma hora. Apertei meus braços ao seu redor e chorei com desespero, eu chorei pelo pânico que eu silenciosamente sentia com a possibilidade de vê-los de novo.

Harry somente acariciava meus cabelos e eu me sentia cada vez mais fraco, meu corpo praticamente caindo no dele enquanto meu choro não cessava.

— Vem aqui meu amor — ele sussurra me pegando no colo e eu abracei seu quadril com as minhas pernas.

Entramos em sua casa e logo entramos no seu quarto, eu só observava ele passar pelos cômodos em silêncio, as lágrimas não paravam de descer. Harry me deitou na cama e logo ficou ao meu lado, me abraçando com força. Aos poucos meu choro foi diminuindo e eu só puxava o ar tentando respirar, sua mão massageava meu peito, ajudando o ar a entrar e eu me acalmei um pouco, me sentindo mais seguro com seus braços ao meu redor.

— Quer me contar o que houve? — ele pergunta após alguns minutos e eu suspirei.

— E-eu quero, mas...pode me dar um momento? — pergunto com a voz fraca e Harry assentiu, deixando um beijo na minha testa.

Nós ficamos vários minutos, senão horas, em silêncio com ele apenas me fazendo companhia e me dando carinho, eu me sentia mais leve, mas ainda bem ansioso.

— Ok...minha mãe me ligou mais cedo, logo depois de você me ligar — digo e senti ele parar o carinho em meu braço por alguns instantes, logo voltando.

— Uhum, o que ela queria? — Harry pergunta e eu respiro fundo.

— Ela disse que o José e o Pedro sairão da prisão daqui um mês, mas uma pessoa tinha que ir fazer a visita, já que será liberdade condicional por bom comportamento, eles vão ficar em observação e Alícia, minha mãe, não tem a melhor das visões já que ela sempre está levando homens para a casa dela, ela queria que...eu ficasse com eles — explico sentindo minha garganta fechar e o corpo de Harry ficou tenso.

— E o seu outro irmão, o médico desgraçado? — ele pergunta e eu percebi o seu tom de voz sério.

— Aparentemente, ele também está indo para lá  — murmuro e ouvi seu suspiro.

— Vamos resolver isso, se você tomar a decisão de ir, eu vou com você e deixamos o João com o Tristan se você não quiser levá-lo e ele puder cuidar dele — Harry diz e eu sorri fracamente apertando ele em um abraço, já que minha cabeça estava deitada no seu peito — Falando nele, ele está bem?

— Sim, Tristan disse que poderia dormir lá e ficar com ele hoje — explico e ele assentiu fazendo um cafuné em mim.

— Que bom, vamos dormir um pouco boo, amanhã resolvemos isso — ele diz e eu assenti me aconchegando mais no calor do seu corpo e sentindo ele me abraçar.

O mundo poderia cair mas eu ainda me sentiria seguro nos seus braços, como se fosse a maior das fortalezas. Fecho os olhos e senti o sono me dominar já que meus olhos já estavam ardidos e cansados pelo choro.

Pisco os olhos, atordoado. Eu parecia ter recobrado a consciência, mas por que eu estou de pé? Eu estava dormindo não estava?

Assim que consegui enxergar algo eu paralisei, minhas mãos tremiam e em uma delas havia uma faca. A ponta da faca estava tocando a garganta de Harry, eu estrava prestes a...

Porra!

Boo? — a voz rouca de Harry soou me fazendo assustar, eu não conseguia olhar em seu rosto.

Vi seu peito subir e descer mais rápido, me fazendo ver que ele entendeu a situação.

— Jhonny? — ele chamou e eu subi o olhar por um segundo, vendo a preocupação, mas não medo.

Como ele podia não sentir medo?!

Mordi meu lábio com força e me forcei com toda a força a dar um passo para trás, soltei a faca e olhei para o chão.

Eu...preciso sair daqui, preciso sair daqui, eu não posso ficar aqui, eu vou machucá-lo, eu vou...perder o controle.

Andei rapidamente até a porta com a respiração acelerada, entre tropeços eu toquei a maçaneta e assim que ía virar ouvi a voz do meu precious.

— Jhonny, se você sair por essa porta eu irei jogar essa cadeira na sua cabeça! — ele gritou e eu me virei lentamente, vendo ele com uma cadeira da bancada ao seu lado.

— Eu...não posso ficar, eu... — sussurro o olhando e meu coração doeu, eu iria perder o que eu havia acabado de conseguir, felicidade.

— Você pode, você se controlou, você conseguiu — ele diz com um sorriso pequeno — Eu estou orgulhoso boo, muito orgulhoso, você é incrível.

Eu senti o choro vir com as suas palavras, o soluço saiu dos meus lábios e ele deixou a cadeira no chão abrindo os braços. Soltei a maçaneta e corri até Harry, pulando em seu colo e as lágrimas saindo junto com os meus soluços desesperados. Ele havia me confortado e minha cabeça perturbada me fez quase matá-lo, e-eu...não posso perdê-lo!

Eu consegui antes de tudo, ele estava bem, ele está vivo.

Hi pessoinhas

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Hi pessoinhas

Capítulo pesado, mas necessário, tipo...vamos entrar no tópico de conhecer mesmo a família do Jhonny, realmente essa história vai ficar bem maior do que eu planejei kkkk aparentemente vai demorar terminar, espero que tenham gostado.

Beijos,bye.

25/03/2023

JHONNY - My Killer BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora