Parte 10

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Mesmo esperando pelo Loyd, Tâmara é inteligente o bastante para perceber a anormalidade que a situação do cartão causa na entrada. Ela se vira para encarar a funcionária da empresa de segurança e com passos calculados começa a se aproximar da entrada. 

A mulher que usa o crachá de Gail tenta mais uma vez entrar com o cartão roubado e já demonstra nervosismo. Ela troca a mão que segura o cartão, passando a utilizar a mão esquerda para tentar acesso, deixando o braço direito ao lado do corpo. 

Tâmara e Dick percebem o movimento e se preparam para reagir. A inspetora movimenta seu braço para perto do seu coldre enquanto o vigilante ajeita o corpo para intervir. 

A segurança deixa o crachá cair, se abaixando rapidamente para pegar, porém ela saca a arma posicionando o quadril para o giro, ficando de frente com a inspetora, antes de terminar o movimento, Asa Noturna puxa a arma com seu bastão se projetando para a frente, finalizando o pouso com um salto frontal. 

- Parada! De joelhos!- Tâmara ordena para a mulher

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- Parada! De joelhos!- Tâmara ordena para a mulher.

Com as mãos levantadas, a mulher obedece se ajoelhando calmamente. 

- Deitada, com calma.

Asa Noturna assiste a abordagem de longe. Percebendo o movimento da mulher ao chão.

- Cuidado! - Ele tenta avisar Tâmara ao mesmo tempo que lança novamente seu bastão.

Tirando uma arma do ombro, a segurança atira na direção da inspetora, acertando o ombro graças ao bastão de Asa Noturna que abaixa o cano da arma quando a atinge. Com um rolamento ela se vira na direção do herói e descarrega sua arma. O herói faz o possível para desviar dos tiros que cessam rapidamente.

- Uma arma pequena, poucas balas. - ele pensa antes de partir para cima da adversária.

O barulho do tiro chamou atenção da empresa de segurança, Asa Noturna consegue vê-los ao fundo enquanto correm para a entrada do museu.  Assim como vê sua adversária, frente a frente pela primeira vez. Ela é baixa e esguia, tem olhos negros e cabelos escuros presos em um rabo de cavalo debaixo do boné, que parece ser real, a pele morena exposta não têm nenhuma tatuagem e os lábios mostram um corte, vestígios do último encontro entre os dois. 

Ela sabe que tem poucos minutos para fugir e parte para cima com voracidade, seus golpes são rápidos na altura do rosto e pescoço, a intenção é tirar o herói da frente para poder fugir. Sem a arma ela não é uma adversária para o Asa Noturna.

Rapidamente Asa Noturna imobiliza a adversária, deixando-a inconsciente no chão

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Rapidamente Asa Noturna imobiliza a adversária, deixando-a inconsciente no chão.

- No chão! Agora antes que eu atire! - diz um dos seguranças da empresa com arma em punho, apontada da entrada do museu

- Vocês deveriam ir atrás da inspetora, chamem uma ambulância para ela! - Asa Noturna grita para o homem 

- De joelhos! Agora!

Asa Noturna dá um suspiro desanimado e joga três bombas de fumaça no chão, duas na direção da porta e uma aos seus pés. 

- Gás! - uma das vozes gritam

Rapidamente Asa Noturna corre para buscar seus bastões, passando rapidamente ao lado de Tâmara.

- Você tá bem?

- Tô. Agora sai daqui. 

Minutos depois, quando a fumaça se dissipa a equipe de segurança desce as escadas procurando pelo vigilante.

- Não deixem ela fugir. - Tâmara se levanta com dificuldade e aponta para a mulher ao chão.



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