🫀|4| Vermelho

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Como se o tempo tivesse estagnado, por breve momento, Zoro contemplou as gueixas erguerem-se e sorriu orgulhoso, logo volvendo sua atenção para o seu oponente

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Como se o tempo tivesse estagnado, por breve momento, Zoro contemplou as gueixas erguerem-se e sorriu orgulhoso, logo volvendo sua atenção para o seu oponente.

- Mas que porra! - Brandou irritado, o homen coberto de cicatrizes.

Com os olhos cerrados, seus dentes batiam pela mais pura raiva. Sua ânsia de matar assustava até aqueles que por ali corriam, mas não as gueixas, não mais. Elas lutavam contra os oponentes junto aos antigos prisioneiros de cabeça erguida, preenchidas de uma luz resplandecente.

Zoro coberto de admiração por aquelas mulheres riu daquele homem e isso irritou-o profundamente. Como alguém ousara debochar de si, dos seus conceitos?

Tremeu de ódio.

Deixando-se envolver por aqueles novos sentimentos enjoativos, ele perdeu a sua compostura e seu autocontrole, pulando em cima de Zoro e atacando-o desenfreadamente, sem qualquer cuidado. E foi a ausência desse cuidado que fez a espada de Zoro traçar seu corpo com tamanha facilidade, rasgando-o.

O metal denso afogou-se na carne firme e acertou seu coração em cheio, fazendo-o cuspir sangue de imediato.

Observando seu oponente murmurrar frases desconexas para expressar seu descontentamento, Zoro lembrou-se das palavras trocados no início daquela luta.

- Você é forte! - Zoro afirmou, removendo a espada.

O oponente caiu desfalecido no chão frio, com as orbes carmesim ainda brilhando em fúria. Zoro virou-se e suspirou, levando seu olhar para o palanque.

Seu coração doeu com o choque de ter aquelas orbes em um tom peculiar de cinza-azulado sobre si, desconsiderando a presença da noiva e de qualquer outra passoa. Sanji inclina um pouco a cabeça para esquerda e seus olhos brilharam como uma lua azul em um céu sem estrelas, clamando em silêncio.

O espadachim desliza a mão pelo seu peitoral rijo, apertando o tecido da região onde seu coração bate desenfreadamente, sem desviar o olhar do seu homem.

Oh.

Seus dobram de tamanho ao escutar a indagação feita pela celebrante.

- Você aceita Purin como sua legítima esposa? - Questionou.

Zoro não teve tempo de assimilar muita coisa, apenas sentiu Bege pegá-lo pelo pulso e jogá-lo dentro de uma máquina estranha de metal.

- Mas o que-

- Vou te jogar lá em cima. - Avisou, recebendo o olhar incrédulo do espadachim.

Bege sorriu de canto.

Os prisioneiros gritavam palavras de apoio junto as gueixas que sorriam como nunca, passando total apoio aos gritos de alegria.

- Vai lá e pega aquele homem.- Bonney Berrou, logo recebendo um tapa na nuca.

VERMELHO - Zoro + SanjiOnde histórias criam vida. Descubra agora