𝗙𝗢𝗢𝗧𝗕𝗔𝗟𝗟 𝗖𝗔𝗣𝗧𝗔𝗜𝗡 with Pablo Gavi

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Gabriela - point off view.
Los Angeles- Califórnia

Chegamos ao local que eu queria ir com Gavira, era um lago, mas não um lago comum

Eu vinha sempre aqui com minha mamãe, sempre tive uma boa relação com ela.

Quando ela morreu senti o desgosto na minha vida, claro que passei pela fase de negação eu não conseguia acreditar que ela tinha partido.

– Que lugar lindo – Pablo coloca as mãos em seu bolso das calças.

– eu vinha bastante aqui com minha mãe, este lugar da uma energia positiva– várias memórias passam pela minha cabeça.

Pego na mão de Pablo e caminho até um banquinho que tinha ali em frente ao lago azul.

– o céu tá lindo – olho para cima, as estranhas brilhavam era lindo, a lua era linda.

– tá mesmo – ele concorda encostando sua cabeça em meu ombro.

Ficamos em silêncio encarando um lago em nossa frente, estava um silêncio confortável.

– você sente saudades da sua mãe? – Pablo quebra um silêncio.

– claro que sim né, mas se aconteceu isso é porque tinha que acontecer, eu também não conseguia mais ver ela sofrer... Eu amo ela com todas as minhas forcas, me doeu tanto quando recebi aquela notícia. – encaro o colar a volta do meu pescoço.

Meus olhos enchem-se de lágrimas, eu só queria ela de volta.

Começo a chorar, tento chorar em silêncio, odeio chorar perto dos outros, mas a morte da minha mãe tem um efeito enorme sobre mim.

– Ei não fica assim, desculpa– Pablo pega minha mão e começa a cariciar a mesma.

– A cul-culpa não é sua – falo entre alguns soluços.

Pablo se levanta, e me puxa para me levantar também.

Ele me abraça forte, seus braços tavam a volta da minha cintura e os meus em volta do seu ombros.

Parecia que o abraço do Gavi por uns momentos era do da minha mãe, e isso foi muito bom.

– ela tá orgulhosa de você namorada – rio do namorada.

– obrigada Gavira...

Desfaço o abraço e Pablo limpa algumas lágrimas que ainda estavam em meu rosto.

Ele agarra minha mão e estralaça nosso dedos.

Andamos em direção até ao carro mas antes dei uma última olhada no lado e sorri de canto.

Amo esse lugar.

– sabe a maioria das vezes que estou triste eu venho aqui, me traz paz.

– percebo que você gosta desse lugar– Pablo abre a porta e eu entro do lado do passageiro.

Ele dá a volta e de seguida entra.

Encaro ele que logo fixa seus olhos nos meus e sorri de lado, ele desce seu olhar para minha boca me fazendo corar.

Quando ele percebe que corei ele solta uma risada alta, que risada fofa.

– para de rir garoto, quero ir para casa estou com sono – bufo e ele dá partida no carro.

Fumos o caminho todo em silêncio, até porque o lago nem é tão longe da minha casa.

Antes de sair do carro, Pablo segura minha mão.

– obrigado por ser minha namorada durante um dia, digamos assim – ele fala.

– foi um passa tempo legal agora tchau – digo mas antes ele me rouba um selinho me fazendo ficar indignada – última vez que você faz isso, beijoo.

– ok ok linda – é a única coisa que escuto antes de entrar em casa.

Vou até a cozinha e pego um copo de água.

Escuto o som vindo da porta me virando rapidamente.

Vejo meu pai de pijama com uma expressão de bravo, oxe.

– onde é que a garotinha esteva?

– fui numa festa com o Gavi – responde erguendo minha sombracelha, meu pai me deixa sair não estou entendendo.

– porque não avisou? –questiona colocando uma de suas mãos na cintura.

– quando eu aviso ou você está trabalhando ou você está dormindo e quando eu ligo é " você só me ligou por causa disso?" – imitou a voz do meu pai.

– a partir de hoje é diferente! Bom que amanhã acorde cedo, até porque vamos sair com seu primo.

– não vai trabalhar? –pergunto confusa.

– pedi umas férias adiantadas– ele diz até de sair.

Termino de beber minha água e subo até meu quarto.

Tranco a porta, e retiro minhas roupas.

Coloco o pijama confortável e me jogo na cama, fecho os olhos e me veio o pensamento do beijo dele.

Ok o beijo dele é perfeito.

Que isso garota, cala boca.

Mas ele é um gato.

Mas um idiota?!

Saio dos meus pensamentos, e adormeço.