Capítulo 4

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Chegou o meu fim. Pelo olhar odioso de Tommasso sabia que morreria ali ou seria escorraçada na frente de todos. Não consegui conter minha própria língua, só fui me dar conta da besteira que fiz, quando as palavras já tinham deixado minha boca em uma velocidade impressionante. Apesar de saber que havia me fodido ali, no fundo, não me arrependia de ter dito tudo que queria a ele e nem de tê-lo chamado de diabo, pois era isso que ele era. Um diabo na terra.

— Quem você julga que é para achar que acataria um pedido seu? — questionou com severidade. Sua voz saiu sussurrada no meu ouvido, causando calafrios ao meu corpo. — Deveria saber que o diabo não faz acordo com ninguém sem ter nada em troca. O que poderia me oferecer de especial para aceitar te deixar livre de mim?

Olhei em seus olhos e engoli em seco ao ver as chamas brilhando em sua íris escura.

— Faço qualquer coisa. O que desejar.

Ele riu gélido. Continuamos dançando tranquilamente. As pessoas que nos observavam não faziam ideia sobre o que estávamos conversando.

— É uma pena que a única coisa que eu desejo ter de você, só conseguirei indo contra o seu pedido — retrucou, fazendo-me arregalar os olhos.

— Prefiro a morte — repeti, estremecendo por completo de pavor. Ele voltou a rir, sarcasticamente.

— Também não me importo com a sua morte. Viva ou morta, você não vale de nada para mim. Acha mesmo que sentiria piedade por você?

Ele parecia um monstro sem coração falando. Sentia vontade de eu mesma matá-lo com as minhas próprias mãos. Maldito Caccini!

— Você é um monstro. Faz valer tudo que dizem sobre você. É mesmo um demônio — resmunguei, furiosa, ele arqueou a sobrancelha com deboche.

— A senhorita ainda não conheceu meu verdadeiro lado monstruoso, mas graças a sua afronta, conhecerá em breve!

Dito isto, ele me soltou e a música terminou. Observei seu rosto, perplexa, sem saber o que ele quis dizer com aquilo.

Voltei para perto dos meus pais e a festa continuava normalmente. Muitas vezes peguei Tommasso me olhando. Em uma das vezes, ele ergueu sua taça e tomou um gole, ao passo que me olhava de cima a baixo. Infeliz. Daquele momento em diante, estava na sua mira. Inferno.

Bem perto do final da festa, meu pai me chamou para ir embora. Fiquei aliviada pela maldita festa ter chegado ao fim. Essa noite foi uma das mais chatas que já tive.

Antes de entrar em casa, vi Francesco parado na entrada de minha casa. Seu olhar cruzou com meu pela janela do carro, ele não demonstrou nenhum sentimento e nem poderia, se meu pai percebesse algo estranho entre nós estaríamos ferrados. Senti minha pulsação aumentar após vê-lo. Eu sentia algo bom por Francesco, um sentimento gostoso, instigante e inexplicável.

NO DOMÍNIO DO MAFIOSO: Virgem Sentenciada: Máfia Caccini 1Onde histórias criam vida. Descubra agora