007 - Buena suerte

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A semana havia se passado em um piscar de olhos, o sábado veio junto com o grande dia do jogo. Na arquibancada do estádio Nuevo Mirandilla notava-se a grande quantidade de torcedores do Barça, dentre eles: eu, meus pais, minha irmã e meus sobrinhos.
Aurora me comunicou que os seus pais não viriam mas ela e o Javi já estavam a caminho.

- Já volto. - Digo saindo do meu lugar e indo em direção as escadas. O jogo provavelmente iria começar daqui uns 30 minutos, resolvi passar no vestiário para ver os meninos e desejar sorte antes da partida. - Oi, posso entrar?

- Claro, só vou chamar um segurança pra te acompanhar em caso de algum fã entrar. - O segurança que estava em frente a porta que dava acesso ao vestiário respondeu sorrindo gentilmente.

- Obrigada. - Digo e entro junto com o outro homem.

- Oi, está fazendo o que aqui? - Escuto a voz de Ferran atrás de mim.

- Vim ver vocês antes do jogo começar. Posso entrar, né? - Pergunto segurando a maçaneta por precaução se algum deles estivessem sem roupa.

- Claro. - Ferran diz e entra comigo.

- S/n chegou na hora certa. - Ansu falou.

- De que? - Pergunto olhando ao redor procurando Gavi.

- Vamos começar a calça as chuteiras. - Pedri diz chegando do meu lado, confesso que me assustei, de onde esses meninos surgem?. - E você sabe, né?

- O que esses panacas estão falando? - Gavi diz colocando o braço em volta do meu pescoço.

- Estão te zoando por não saber amarrar a chuteira. - Digo e ele faz um bico. - Mas eu tenho o prazer de fazer esse trabalho que exige muito esforço.

- Viu? Até ela. - Ansu fala.

- Sério isso amor? - Ele pergunta.

- Vem cá. - Digo puxando ele para sentar no banco que continha seu nome e a sua camisa. Todos estavam com a outra camisa que eles vestem por baixo. - Você sabe calçar né bebê da mamãe?

- Você está de brincadeira. - Ele diz rindo. - Não, eu não sei.

- Oh meu Deus, a mamãe coloca. - Digo com a voz fina como se estivesse falando com um bebê pegando sua chuteira e colocando em seu pé. - Meu cinderelo.

- Para amor, os meninos estão olhando. - Ele diz envergonhado.

- Eles estão com inveja. - Falo pegando a outra chuteira e calçando a mesma. - Pronto.

- Obrigada linda.

- Por nada amor. - Digo e ele se levanta me dando um beijo.

- Veio aqui para calça e amarrar minha chuteira? - Ele pergunta indo se juntar aos meninos e me puxando para ir também.

- Claro que não. Vim pra falar boa sorte e que vocês são os melhores e eu sei que vão ganhar, me deixem orgulhosa. - Digo e eles gritam. Na verdade, eu tinha ido para ver como Gavi estava, depois de sua última lesão fico preocupada toda vez que ele pisa em campo.

- Sabe o que eu quero? - Gavi cochicha em meu ouvido.

- O que? - Digo olhando em seus olhos.

- Uma noite de comemoração se a gente ganhar. - Ele diz com seu olhar de desejo.

- Não posso prometer nada. - Digo indo para a saída.

- Sério que você vai embora assim? - Ele pergunta me seguindo.

- Vou. Tchau meninos, boa sorte. - Digo.

- Tchau S/n! - Eles respondem.

- Ei. - Gavi diz pegando na minha cintura e selando nossos lábios novamente, o beijo era lento e era como se nossas línguas dançassem em sintonia, ele subia e descia suas mãos em minhas costas. - Agora sim estou com sorte.

La novia de GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora