La novia de Gavi

32 - Fuego

Paramos no barzinho e logo uma pessoa nos perguntou o que iríamos beber. Pedi duas águas de coco e amendoins.

- Sabe o que vamos fazer agora? - Pergunto para meu namorado que fazia careta com o líquido.

- O que? - Ele pergunta curioso deixando o canudo de lado e se concentrando em mim.

- Aposto que tem alguma baladinha hoje. Que tal? - Pergunto arqueando a sobrancelha e faço ele rir. - Estamos no Rio, pleno comecinho de carnaval, tenho certeza que se eu ligar para Amanda ela sabe onde nos levar.

- Quem é você e o que fez com a minha namorada? - Ele pergunta agora tentando descascar o amendoim. - Como isso não estava na sua listinha?

- Quão engraçado você é. - Digo ironicamente e pego o amendoim da sua mão.

- Podemos ir claro. - Ele diz por fim. - Só tenho uma condição.

- Fala.

- Antes de irmos, quero te comer todinha. - Ele fala baixinho como se as pessoas que estavam ao nosso redor pudesse entender o seu espanhol.

- Pablo Gavira! - Repreendo ele e dou um tapinha em seu braço.

- Amor... - Ele fala fazendo beicinho e não pude resistir juntando logo nossos lábios.

- Que tal irmos para o hotel? - Pergunto e ele ligeiramente chama o homem para pagar e irmos embora.

[...]

A subida no elevador foi toda em amassos, as câmeras estavam quase presenciando um filme pornô. Ri ao imaginar as manchetes que poderiam sair ao ver o famoso jogador espanhol se agarrando em um elevador... "Aos 18 anos... em plena puberdade".

- Do que você está rindo? - Ele fala tentando abrir a portar do nosso quarto.

- Esquece. - Digo ao entrar e fechar a porta o mais rápido possível, jogo minha bolsa no chão e vou ao seu encontro. O fogo já estava subindo e eu já estava louca.

Logo nossos lábios se encontraram e começamos um beijo intenso e veloz, um beijo que poderia tirar o fôlego em um segundo, mas nós éramos diferentes. Fomos em encontro com a cama sem parar de nos  beijarmos, deitei na cama e eu assumi o comando, montei em cima dele e comecei a beijar seu pescoço deixando marcas vermelhas, amanhã iria dar um jeito para não aparecer. Gavira tirou minha blusa e apertou meus seios por cima do biquíni mesmo, me excitando completamente, eu já estava me encharcando. Fizemos um alvoroço fora do normal, e quando nos demos conta, estávamos quase nus e nossas peles ainda quentes do sol agora estavam juntas em uma só.

Ele inverteu as posições em um rápido movimento fazendo eu cair de frente logo subindo em cima de mim e desamarrando o único nó do meu biquíni, bruscamente ele beijou meus seios e chupando meus mamilos, aquilo era maravilhoso, levei minhas mãos até seu pênis duro que batia em minhas coxas e desci até ele os chupando, beijando, lambendo, mordiscando, tudo. Via Gavi dar baixos gemidos o que me deixava louca e satisfeita. Chupei seu pênis com tudo e logo ele gozou em minha boca. Admito que aquilo não era nada agradável.

- Minha vez. - Gavi disse colando nossos lábios novamente e em seguida descendo pra meu pescoço, me fazendo apertar suas costas, ele fez uma trilha de beijos e foi parar em minha vagina, pediu para que eu abrisse mais minhas pernas e começou a beijar lentamente minha região íntima, dando leves sugadas de vez em quando, eu me contorcia de prazer apenas, dando altos gemidos. Ele parou por um momento e o encarei confusa. - Olhe para mim. - Ele disse autoritário e colocou dois dedos dentro da minha intimidade, queria observar minhas expressões mas não me contive ao segurar os lençóis, Gavira continuava fazendo movimentos de vai e vem enquanto eu me contorcia naquela cama. Era incrível como ele conseguia me levar ao paraíso, olhei em seus olhos avisando que iria gozar e ele engoliu todo o líquido.

Nossos lábios se encontraram novamente e nós parecíamos estar travando uma batalha. Voltei minha atenção para seu membro pois ainda queria senti-lo dentro de mim, fiz de tudo para deixá-lo duro novamente.

- Camisinha. - Ele diz pegando uma de sua carteira. Pego a mesma e coloco em seu pênis petrificado, montei nele e comecei a rebolar lentamente, seguindo de quicadas.

Gavi segurava minha cintura me estimulando a ir mais rápido, eu podia o ouvir sussurar coisas do tipo " Isso, S/n" "Geme para mim" "Goza para mim" o que me deixava mais louca ainda. A voz dele já era sedutora quando ele estava em sã consciência, imagina na hora do sexo.

Eu continuava quicando em seu pênis, o levando à loucura. Sorri e aumentei a velocidade, tombando a cabeça para trás diversas vezes. Logos chegamos ao ápice juntos. Continuo por alguns minutos dentro dele enquanto ele sorria mordendo seu lábio inferior, poderia ficar horas daquele jeito. Saio cuidadosamente e caio do seu lado, agora era apenas nossas respirações ofegantes.

- Uau. - É a única coisa que consigo dizer.

Gavira ri pelo nariz e se vira olhando para mim, ele retira um fio rebelde grudado em minha testa pelo suor.

- Segundo round? - Ele pergunta me lascando um beijo.

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