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Meu relógio de pulso eletrônico bate quase nove horas quando eu desisto da escova que fiz de tarde e decido por outro dos vários pares de biquínis que estão em minha mala e resolvo nadar

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Meu relógio de pulso eletrônico bate quase nove horas quando eu desisto da escova que fiz de tarde e decido por outro dos vários pares de biquínis que estão em minha mala e resolvo nadar.

O meu quarto esta vazio e silencioso quando eu começo a retirar minhas peças de roupa, Belly provavelmente está em algum lugar com as mães, deixando dessa vez o quarto só para mim.

Eu passo a calcinha asa delta azul de meu biquíni e o subo entre minhas pernas, até cobrir minhas partes e ficar reto em minha bunda, logo depois me livro de meu sutiã e passo o biquíni entre meus braços para cobrir meus seios. Tento não me encarar de mais no espelho quando estou pronta, para não me arrepender, e puxando uma toalha da pilha que Susannah tinha preparado, eu desço as escadas indo em direção à piscina.

Eu estou penteando meus cabelos com as mãos quando eu percebo que não estou sozinha do lado de fora da casa.

Conrad está sentado na borda da piscina, com um cigarro de maconha nos lábios quando percebe que estou aqui.

— Pensei que tivesse dito que maconha muda o jeito que o cérebro processa informações. — Eu digo, deixando minha toalha de lado em uma das espreguiçadeiras.

— O celular também faz isso.

Conrad disse, deixando que a fumaça saísse por seus lábios depois de outra tragada.

O ignorando, eu pulo na piscina, deixando que a água invada meus pulmões e distorça minha visão.

—Maconha meche com a parte do cérebro boa, é o que você disse.

— Nossa, você memorizou tudo o que eu já disse?

Conrad debocha, tragando mais uma vez, quando eu tiro a água dos meus olhos embaçados e o encaro.

— Você largou o futebol, por que? Pensei que gostasse. — Eu digo, nadando em sua direção lentamente.

Mentira. Eu sei que ele não gosta. Mas não posso dizer que ele me disse que não gosta, não sou uma stalker.

— Bom, eu nunca gostei. E se eu não for um atleta, posso fumar mais desses. — Ele aponta para o cigarro em sua mão, com um sorriso orgulhoso no rosto para me provocar.

— Não posso pedir pra você parar, isso não é da minha conta. E eu não sou hipócrita. — Chegando próxima a borda da piscina onde ele está sentado, eu coloco meus braços para fora da água, e em um impulso, me sento do lado de Conrad no concreto frio. — Mas posso pedir pra você me dar uma tragada.

Levo minha mão em direção a sua, tentando tirar o baseado de sua mão, mas sou rapidamente afastada pelo braço contrário de Conrad.

— Você está toda molhada, não vou deixar você colocar a boca no meu baseado assim.

Em provocação, sacudo minha cabeça, fazendo meus cabelos molhados voarem na direção dele, molhando o moletom vinho que ele usava.

— Vamos, Connie. Me dê! — Quando insisto novamente, ele segura meu braço, me deixando perto de mais de seu corpo por segundos que pareciam intermináveis.

ᴏᴜʀ ʟᴀsᴛ sᴜᴍᴍᴇʀ; Conrad FisherOnde histórias criam vida. Descubra agora