The Summer i Turned Pretty, fanfic.
Quando Bettie puxou de cima do armário do quarto de seus pais uma caixa turquesa com enfeites que remetiam muito verão e muita purpurina, vendo ali a letra de sua mãe e 'o verão que sempre vai marcar minha vid...
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Eu estou sentada no banco do carona no carro de Jeremiah dessa vez.
No rádio, música alta sai pelos auto falantes e cobre todo e qualquer comentário que pudesse ser emitido dentro do carro. No banco de trás, Conrad e Steven dividem o comprido banco de couro e eu não posso evitar sentir muita vontade de olhar para trás para checar se eles conversam por cima da música estridente ou se estão mesmo quietos. Estamos a poucos minutos do drive in e eu me pergunto se foi uma boa ideia vir.
——— Você 'tá bem? — a voz de Jeremiah é baixa, e eu só percebo que ele me chamou porquê sua mão saiu da marcha por um instante para encontrar meu joelho, chamando minha atenção a ele.
— Sim. — eu digo monosilabicamente aceno com a cabeça, tentando deixá-lo despreocupado. Eu sinto que não têm porque eu contar para Jere o que aconteceu, não sei, pensar em preocupa-ló me deixa ansiosa de uma forma ruim, algo me diz que o quanto mais eu disser que estou bem, eu fico mais próxima de isso ser uma verdade.
Quando me dou conta, o carro já está entrando no estacionamento, que nesse sábado parece mais vazio do que o normal. O telão exibe Sabrina e parece já estar na metade do filme quando chegamos. Os carros estão enfileirados, e Jeremiah desliga o rádio.
— Esse filme é uma porcaria. — Conrad diz, pela primeira vez desde que entrou no carro. Eu me recuso a olhar para trás. Eu enquadro seu rosto através do espelho retrovisor.
— Eu gosto. — Jere diz, o contrariando. Seu olhar encontra o meu, esperando pela minha opinião. Porque eles parecem tão interessados com o que eu penso?
— Nunca assisti. — eu dou de ombros, e minha boca vira uma linha fina. Eu odeio esse filme. Mas Conrad não precisa saber que eu concordo com ele. Ninguém precisa.
Eu procuro meu celular no banco quando vejo Jeremiah diminuir a velocidade, para estacionar. Quando eu tateio o banco, eu o encontro logo e o desbloqueio, procuro o número de Layne em meus contatos. "Precisamos conversar" foi a mensagem que eu a enviei a pouco, quando saímos da livraria. "Eu sei, me desculpa" ela respondeu. "No drive in em dez minutos" foi a última coisa que eu disse.
Quando eu sinto o tranco do carro, significando que o carro de Jere está estacionado, eu prontamente tiro o sinto de segurança, e tento abrir a porta sem dar mais explicações.
— Ei, aonde você vai? — Jeremiah pergunta, franzindo o cenho e eu o encaro, todos no carro parecem confusos e eu não entendo porquê.
— Eu preciso procurar a Leyne. — eu digo, como se fosse óbvio.
— Ah, eu sabia! — Steven bate no meu banco, surtando. — Que trapaça, eu não devia ter aceitado vir.
— Não tem nada haver com você, senhor narcisista. — eu reviro os olhos e volto a prestar atenção em Jeremiah.
