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Porchay suspirou quando viu sua amiga Becky ganhar um buquê de flores na frente de todos do setor onde trabalhavam, apoiou o queixo em suas mãos e fez um bico vendo a Armstrong correr em sua direção com um imenso sorriso.

                                                                      

― Olha o que meu alfa mandou ― ela disse animada e Porchay sorriu pequeno ― Hoje fazemos um ano juntos, mal posso esperar pela noite.

― Será algo lindo ― disse e Becky desfez o sorriso ao ver a cara do amigo.

― O que foi? Não se sente bem? ― Deixou as flores na mesa do Pachara e se inclinou tocando no rosto dele ― O que houve?

― Eu queria um alfa ― choramingou e Becky logo entendeu se ajeitando e cruzando os braços ― Você tem um é a maior vadia.

― Late mais alto cadela com inveja, eu não escutei ― rebateu e Porchay lhe mostrou a língua.

― Odeio você e seu namorado francês.

― Você me ama ― disse puxando a cadeira e sentando em frente ao amigo ― Você ainda tem tentado sair com os caras usando aquele aplicativo de namoro?

― Sim e só tem alfa imbecil ― reclamou ― Eu quero o alfa dos meus sonhos, Becky.

― Eu já disse para você parar de procurar, precisa esperar ele aparecer, não é como se saindo com todos os caras o seu alfa fosse descer dos céus e te carregar pelos ombros. ― a beta  disse e Porchay suspirou ― Amigo, por favor, você precisa sair mais, conhecer mais e não ficar só esperando pelos aplicativos e sites de namoro, Porchay.

― Você conheceu seu namorado em um site que vende pack de pé ― jogou.

― E daí? Eu não estava procurando namoro e sim um cara idiota que pagasse pra ver meu dedão ― lembrou e Porchay riu ― Dei sorte do Ian ser um cara legal, ele poderia ser um psicopata.

― Ele tem fetiche por pé, Becky.

― Pelo meu pé, querido, com licença ― revirou os olhos ― E outra, ele é rico.

― O seu amor me comove.

― Ai para, eu amo ele, mas adoro o fato dele ser rico também, não nasci para ficar bancando cara e outra, tem certos momentos na vida em que eu gosto de ser uma vadia bancada ― sorriu e Porchay negou rindo ― Escutei o povinho da mesa do TI dizendo que irão sair para beber em um bar famosinho, vamos na onda.

― Não fazemos parte do TI, Becky.

―Estamos no mesmo local com eles por pelo menos mais um mês, então somos parte sim ― disse ― Eles até que são legais, então a gente se mistura e você vê no que dá. Faz quanto tempo que não dá uma bitocas?

― Uns bons meses ― suspirou ― Desde que Chai decidiu ser hétero e casar com a bonita do Marketing.

― Puta bonita mesmo ― Becky concordou e virou para olhar sua mesa do outro lado da área ― O chefe ainda não me ligou, então posso ficar aqui mais um tempo te ouvindo chorar.

― Sai aqui, daqui a pouco o senhor Phayu te liga puto da vida ― disse empurrando o buquê de flores e Becky bufou pegando as flores ― Quando você escutar mais coisas do encontro do TI, me avisa, fofoqueira.

― Não sou fofoqueira, apenas gosto de estar bem informada ― disse ficando de pé e saiu rebolando até sua mesa.

Porchay Pachara, 24 anos, fez administração por causa do pai, mas não conseguiu trabalhar na área e nem na empresa da família porque achou tudo um porre, fez alguns cursos e hoje em dia estava trabalhando como secretário de  em uma empresa que envolvia alguma coisa de internet e informações que não era lá muito chegado. Prapai mesmo sendo até mais novo que Porchay, era um ótimo chefe, diferente do seu sócio Phayu que era o chefe de Becky.

o alfa dos meus sonhos • kimmacauchay•Onde histórias criam vida. Descubra agora