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Porchay estava contando as horas para ver Kim de novo, não sabia se ele iria naquele dia, seu chefe não havia dito nada, mas como ele foi no dia anterior conversar com Prapai deveria ser para avisar que iria no dia seguinte, não? Na cabeça de Porchay isso fazia um imenso sentido.

― Espere chegarmos para você suspirar, ainda são seis da manhã ― Becky reclamou sentada no banco do ônibus ― Olha amigo, eu super te apoio, mas vamos deixar para suspirar depois que tiver a certeza que o cara vai estar lá.

― Pois é, né? ― murmurou ― Estou levando isso ao nível que não deveria, nem nos conhecemos bem e eu já estou aqui sonhando.

― Ainda bem que caiu na real, iria odiar te chamar de iludido de merda ― bocejou ― Por que temos que ir cedo?

― Horário comercial, minha queria ― sorriu e Becky bufou ― E como foi a noite ontem? Não te vi chegar.

― Só não transei porque estava cansada, mas recebi uns mimos e também dei o presente que comprei pra ele mesmo sabendo que ele nunca vai usar ― disse e riu ― O cara usa um rolex e eu comprei um cordão de prata para ele, o auge.

― Você sabe que ele vai usar, ele é todo bobo por você.

― Eu espero mesmo, foi caro esse cordão ― reclamou e levantou ― Tchau senhor Zhong.

― Tchau meninos ― disse o senhor e Becky andou até a porta com Porchay.

― Será que temos um tempo para comprar um café? ― Porchay perguntou apontando para a cafeteria que ficava perto da empresa.

― Acho que sim, ainda falta meia hora ― disse a beta e o Pachara assentiu, andaram até a cafeteria ― Eu compro, vai querer o forte? ― o ômega assentiu ― Ok.

Enquanto Becky foi comprar o café, Porchay ficou observando as pessoas entrando na empresa, não sabia como havia sido admitido ali, era um lugar muito grande e bem conhecido na área que Porchay nem fazia ideia do que era, e tinha deixado bem claro quando foi entrevistado, mas Prapai disse que ele estava contratado então já fazia quase um ano que estava ali.

Porchay ficou observando as pessoas até que uma lhe chamou atenção, vestindo um terno azul praticamente feito sob medidas, Kim saiu de um carro, e que carro, Porchay sabia que ele custava milhões só de olhar a cor. O homem ajeitou o relógio no pulso e seguiu para dentro da empresa.

― Porchay? ― Becky o chamou com os copos nas mãos ― Toma antes que eu me queime.

― O Kim veio ― disse e a beta o olhou ― Cara, ele tá muito lindo, vem que eu quero que você veja.

Becky nem teve tempo de falar porque Porchay a puxou até a entrada da empresa, assim que pisaram no Hall o Pachara procurou Kim e o encontrou próximo ao elevador.

― Ali, é ele ―  disse e Becky o avaliou dos pés a cabeça ― Olha direito, ele vai perceber.

― É, concordo que é bonito, tem pose de macho alfa ― brincou andando até o elevador e Porchay a seguiu calado ― Age normalmente, panaca.

o alfa dos meus sonhos • kimmacauchay•Onde histórias criam vida. Descubra agora