o alfa dos meus sonhos • kimmacauchay•

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Plena terça feira e Porchay já queria descansar, a semana nem começou e a empresa estava um caos, ele não conseguiu nem sentar por cinco minutos já que Prapai o chamava a todo instante pedindo os documentos, relatórios... Porchay Pachara estava na merda.  O ômega estava tão cansado que ele negou um pedido de Kim para jantar e estava agora sentado no sofá comendo um miojo, já que Becky saiu com o namorado.

― Sai daí garota ― Porchay disse vendo um filme de terror ― Mas que droga, por que você é burra? Eu não consigo entender, se você sabe que tem algo errado. Você some! ― gritou para a tv e desligou. Bufou quando ouviu baterem na porta ― Se for a Becky eu enfio esse garfo no rabo dela.

O ômega colocou a tigela na mesinha e levantou para abrir a porta, tomou um susto quando viu Kimhan ali.

― O que? ― perguntou confuso e o alfa riu.

― Boa noite, Porchay ― Kim disse ― Posso entrar?

― Pode ― deu espaço para o alfa ― Você está usando bermuda.

― Eu sei vestir outros estilos de roupas ― rebateu e Porchay riu fechando a porta ― Sério Porchay, comendo miojo?

― Estava com preguiça de fazer algo ― rebateu sentando e puxou o alfa para sentar ― Ao que devo a honra da sua visita?

― Queria ficar com você, mas você disse que estava cansado e eu decidi aparecer aqui e te dar o ar da minha incrível companhia ― sorriu e Porchay gargalhou ― Como foi seu dia?

― Uma droga ― Porchay se ajeitou e deitou nas pernas do alfa que o encarou incrédulo e depois riu ― Prapai está louco de trabalho, eu mal consegui comer no horário de almoço.

― Mas por que isso? ― Kim começou a fazer carinho nos cabelos do ômega ― Que eu saiba ele estava apenas fechando um acordo e fazendo sistemas para o Gun.

― Sim, mas igual você o senhor Gun quer várias coisas ― rebateu e Kim bufou ― Sejamos claros, Kim. Você foi um pé no saco com o Prapai, ele trabalhou pra caralho.

― Bebê, eu sou perfeccionista, eu sou muito chato em relação a minha empresa ― Kim disse sério, não parando com o carinho nos cabelos do ômega ― Eu lutei muito para ter aquela empresa nesses sete anos, comecei como estagiário e fui subindo, e em menos de um ano eu já estava do lado do CEO e em pouco tempo eu consegui me tornar o CEO e passar tudo para o meu nome, lógico com tudo na lei e assinado pelo antigo dono.

― Achava que era algo de família.

― Não, meus pais são comerciantes no interior, nunca me deram valor como filho, tive que viver tudo sozinho e correr atrás. Por isso eu fui um pé no saco, como você disse ― murmurou e Porchay sorriu sem graça ― Eu batalhei muito para ser reconhecido em pouco tempo e ter o que eu queria, que era a WIK Company, se hoje ela é minha, não é porque eu simplesmente cheguei ali, mas sim porque eu mostrei ser o melhor para ganhar meu espaço. Então eu espero apenas o melhor para a minha empresa, e Prapai sabe muito bem disso.

― No caso do Prapai a empresa vem dos pais?

― Sim, o pai do Prapai era um ótimo empresário e dono da XLIZ, mas se afastou e quando Prapai terminou a faculdade de computação e informática, foi de cabeça, ele é um dos CEO mais novos da indústria.

― Me assustei quando descobri que ele é mais novo que eu ― murmurou e Kim riu ― Me desculpe por não saber muito sobre as empresas ― pediu virando para olhar o alfa ― Eu sou meio desatento.

― Não me importo que não saiba, é até bom quando isso acontece, você não fica perguntando quantos dígitos entraram, se as ações estão grandes, se os arquivos ou novos contratos estão disponíveis ― resmungou e Porchay fez uma careta. ― Macau também odeia falar.