Christmas Cruise | Rúben Dias

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dedicado a minha querida Ixmjull espero que goste ❤️‍🩹

Era véspera de Natal no maior cruzeiro do mundo , Prometheus, que zarpou da Espanha rumo ao Caribe

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Era véspera de Natal no maior cruzeiro do mundo , Prometheus, que zarpou da Espanha rumo ao Caribe. Essa foi mais uma das ideias malucas de Lu, minha irmã. Nossa família vivia um péssimo pé de guerra com meu pai, então o Natal estava totalmente fora de cogitação. Por outro lado, eu também não estava a fim de me enviar na família de Lúcia pela segunda vez. Então, segui seu conselho e me joguei dentro de um cruzeiro pra passar o Natal sozinha no meio do oceano.

As cosias saíram um pouco de controle quando eu não consegui fazer o check-in no hotel antes, é estava quase pra desistir quando três cancelam a minha viagem. Já pra embarcar, minha mala de mão quebrou a alça e eu estava começando a achar que estava amaldiçoada, algum feitiço de família. A porta do meu quarto estava emperrada e não abria sem no mínimo dois puxões e eu achei que não podia mais piorar quando vi meu ex namorado de adolescência passeando pelo hall do navio. Apoiei minha cabeça no parapeito da enorme escada e xinguei baixinho, mesmo muito longe dele, não queria nem sonhar que me notasse ali, com mais de cinco mil pessoas.

A noite, eu optei por um vestido fresco na cor amarela, queria jantar até estar satisfeita, subir para o deck do navio e abraçar um ou dois estranhos e então, voltar até a cabine e dormir tranquilamente. Era o plano perfeito de uma noite não perfeita. Me sentei a mesa e percebi que apenas alguns dos mais rico estavam sendo melhor atendido, o que me deixou encabulada, então resolvi me levantar e ir em direção ao bar que não ficava muito longe, o barman logo me atendeu e foi compreensivo da maneira que pode. Senti um toque sutil em meu ombro, seguido da voz que me fez querer cavar um buraco na terra ou até mesmo pular do navio.

— Carlota. — Ele praticamente berrou. — Aqui era o último lugar que eu pretendia te ver...

E você era a última pessoa que eu pretendia ver.

— Inacreditável, não? — Fingi surpresa.

— Que mundo pequeno. — Ele continuava sorrindo quando uma garota loira se aproximou dele. Ótimo. — Essa é Angélica, minha noiva... — Seu sorriso ainda estava lá, porém mais sádico.

— Ah, felicidades ao casal! — Estava prestes a sair quando ele me cortou. Parei bruscamente.

— Esta acompanhanda? — Antes de responder, eu me virei para ve-los e acabei trombando com um desconhecido no meio do caminho.

— Mil perdões, droga! — Eu praguejei sem saber como ajudar. O homem me olhou sem reação. Ele não gritou ou disse mais nada, mesmo que sua camiseta branca estivesse suja de vinho. A taça em sua mão estava no chão, em pedaços.

— Tudo bem, acontece... — Se limitou a dizer isso. Marco tinha uma expressão convencia em seu rosto e aquilo me fez ferver. A loira do seu lado mantinha a mesma pose do outro, me davam asco. Observei o homem a minha frente tentar ajuntar os cacos de vidro, sem suceso, e uma ideia terrível passou pela minha cabeça. Tive segundos para pensar se iria executá-la ou não. E sem conseguir raciocinar direito, eu a coloquei em prática.

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