I O lobo

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#ODuqueVampiro

Jimin não teve muito tempo para se despedir da sua família, mas recebeu bastante presentes de Calisto, bem, isso se considerar um saco cheio de biscoitos como presentes. Mariah ficou muito aflita com a partida de seu filho, ela olhou todas as manhãs e foi ao jardim todas as noites para conversar com as estrelas e com ele, seu amor. Ela o perdera de forma tão injusta e rápida, que mal podia pensar em perder o filho da forma mais violenta e grotesca, a guerra. Os Park não gostara de se envolver em meios ilegais, ou em violência, Mariah era contra tudo que fosse por esse lado. Mas não iria negar a benção para seu primogênito, mas não escondia o descontentamento de ver seu filho partir. A família Park por outro lado, ficara nas mãos de Lorde Kim, que deu-lhes todo o suporte enquanto o Visconde estivesse longe. Afinal, as finanças de nobre não se resolvia sozinho. Dhara continuou fugindo da casamenteira, agora que Hazel havia casado Dhara era a próxima vítima de sua mãe. Dhara não suportava os comentários e as listas enormes de pretendentes que sua mãe fizera para ela, as vezes ia para o jardim observar as estrelas, imaginando se seu pai estivesse vivo se ele iria respeitar a decisão dela de nunca casar. Ele sempre pareceu mais progressista do que Mariah.

Briar estava cada dia mais empenhado em suas artes, o bloqueio de suas obras foi colocado em frustrações e bastante álcool. Damen havia outras preocupações além de decidir qual rumo sua vida teria.

Do outro lado do país, nas fronteiras entre a Romênia e Inglaterra. O capitão do exército dos vampiros se preparava em sua tenda de tecidos isolantes passando um veneno em seu corpo, os seus antepassados haviam uma superstição, acreditavam que, o que não matava lhe fortalecia. Então o ritual com veneno de um pequeno sapo tornou-se comum, com uma pequena agulha de madeira, a servente humana passava o veneno viscoso e branco do sapo em pontinhas em seu corpo. Os músculos do vampiro eram bem detalhados e estruturados, suas mãos poderiam ser facilmente confundidas como as de um pianista, finos com dedos longos. Quando a servente terminara de aplicar o veneno do sapo, Hoseok abriu os olhos. Ele podia sentir a toxina invadir seu corpo, era um ótimo meio de alucinar, alguns humanos usavam isso em rituais de descarrego, mas para as criaturas, havia um efeito diferente.

- Capitão.. Ahm, desculpe.

- Entre, Lorde Park.

- Não queria lhe interromper.

Hoseok sorriu, levantando-se, virou na direção do Visconde. Seu tronco nu, somente com uma calça colada as coxas grossas. Park engoliu em seco.

- Aceita?

- O que é isso?

- Veneno, Kambô - ele diz caminhando enquanto segurava a agulha nas mãos - é revigorante, confesso que nas primeiras vezes você sente sua alma sendo tirada do corpo.

- Gosto da minha alma dentro do meu corpo.

Hoseok riu.

- Gosto do seu senso de humor. - ele fez um gesto e a serviçal saiu - então, meio cedo não é?

- Gosto de observar o sol se pondo, e a melhor parte de um dia.

Hoseok estava virado de costas, fazendo Park se questionar algumas marcas em seu tronco.

O vampiro se virou novamente.

- Ouvi dizer que seu cio está próximo, isso será um problema? - Jimin trincou a mandíbula - desculpe, os serviçais adoram uma fofoca.

Entre presas e garras [Jikook]Onde histórias criam vida. Descubra agora