chapter IV

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já havia se passado algumas semanas desde a última vez que falei com brighet; sentados em sua moto olhando as estrelas.

Era mais uma manhã de domingo na casa dos Watanagi; minha avó fazia seu delicioso macarrão japonês , mamãe estava arrumando algumas coisas na casa e Dew estava fora resolvendo coisas da faculdade. Me direcionei a cozinha e sentei no balcão, minha avó me olhava com olhos maliciosos. não entendi o motivo.

- e então - Ela começou - não irá me contar sobre ontem ?

eu não havia entendido sobre oque ela estava falando, até que ela citou características de brid e um sorriso se pôs ao meu rosto.

- sobre isso...- fui interrompida.

- eu sei, seu namorado.

- NÃO ! - arregalei os olhos e pulei do balcão. Minha avó se assustou com minha reação repentina , eu engoli a seco e me pronunciei.

- digo, não. Ele não é meu namorado, é só um amigo que se preocupou em me trazer em casa.

- tem certeza que é só um amigo? a forma como ele te olhava.. - ela disse; minha avó adora romances, viveu o melhor com meu avô, sempre me apoiou quando a vida amorosa e etc.

cruzei os braços enquanto ela mexia em meu cabelo e falava sobre como amar é maravilhoso , revirei os olhos.

- eu não o amo.

- mas amará.

- como pode ter tanta certeza ? - indaguei.

- eu sinto o cheiro de dois jovens que se conheceram de forma aleatória e começam a ter apreço pela personalidade um dos outro. - ela disse e pegou sua xícara de chá, indo em direção à sala de estar.

talvez ela estivesse certa; talvez eu viverá um romance com brighet, ou talvez nós sejamos somente amigos.

O dia havia passado tão rápido que nem percebi ; é oque acontece quando se está doente , você fica de pijama o dia inteiro no seu quarto e não se alimenta direito. Recebi uma mensagem, era o brighet.

brighet : como está minha donzela ?

eu : não sou sua donzela

brighet : claro que é.

eu : não irei discutir. Estou doente , não me irrite.

brighet : estarei aí em segundos.

eu : não precisa, realmente não precisa.

O garoto nem sequer visualizou a mensagem, já havia sumido. Eu imaginei que estivesse brincando, óbvio que ele não iria vir até aqui, ele brinca tanto que nem irei depositar minha crença nisso.
ele veio.

Uns vinte a trinta minutos depois eu pude ouvir a buzina de uma moto vindo lá de baixo, peguei um casaco e fui descendo as escadas , quando saí minha mãe estava em pé na porta.

- seu namorado chegou. - minha avó disse , com um sorriso imensurável.

- yuyu não tem namorado! - minha mãe disse.

Eu passei pelas duas e quando atravessei a moto ali estava , o rapaz estava sentado sobre a moto e segurava uma sacola de papel com um sorrisinho.

Caminhei até a moto e o encarei , ele estava com um sorriso enorme.

- adorei seu pijama. - ele disse e eu arregalei meus olhos.
eu estou de pijama..

Engoli a seco e ele me puxou para um abraço, estava meio frio lá fora , por isso suas mãos estavam meio frias, mas seu corpo ainda assim estava quente.

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