Aquele dia

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Perguntinha!🚨
Vocês gostam da minha interação com vocês? 🕴
Preparados para mais revelações? Então simbora.
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Eu estou andando de um lado para o outro.
Eu senti o meu celular vibrar, mas eu não tinha cabeça para responder a ninguém. Eu estou no hospital esperando notícias do Eugene que não chegava nunca. Passei minha mão pelos meus cabelos o jogando para trás. Essa ansiedade estava me matando.
Isso tudo era culpa minha. Era para eu ter ido na cabana como sempre, mas eu não fui, e agora ele está aqui, e eu não faço a mínima ideia de quem seja o responsável por isso.

Me sentei no banco de espera. Eu apoiei meus cotovelos em minhas pernas e meu rosto em minha mão. Mil, a minha mente estava a mil, os meus pensamentos estavam a mil.
De repente o meu melhor amigo está em um coma onde eu não sei se vai acordar ou quanto tempo ele vai ficar assim.

Eu nunca temi nada na minha vida, mas agora eu temia perder o meu melhor amigo. Isso me assusta, me assusta demais.

Meu pulmão fraquejou e eu já não conseguia puxar o ar direito. Minhas mãos suavam e meu peito doía. Eu peguei o meu celular correndo, desbloqueei a tela, entrei em contatos e liguei para a única pessoa que poderia me salvar nesse momento.
O telefone chamou e ela atendeu.

– Wed, onde você está!? Estou te ligando a horas! – Ela diz irritada do outro lado.

– Enid – chamei por ela com voz de choro.

– Wed.. – a voz dela muda ficando mais calma. – O que aconteceu? – Ela pergunta.

– Eu preciso de você.. – Meu tom saia rouco e baixo. Por mais que eu quisesse chorar, eu não iria.

–  Eu estou indo, meu amor. Onde você está?

– No hospital.

– …. – Ela ficou em silêncio. – Já estou indo. – Ela diz e desliga a ligação.

Enid Sinclair

Hospital…  Eu tenho um grande trauma de hospital e sempre fico tensa nesses lugares. Mas era por Wednesday. Por mais doloroso que aquele tipo de lugar fosse, eu precisava ir.
Respiro fundo e peço um táxi. Pego a minha bolsa e saio do quarto. Desço as escadas e vejo que não tinha ninguém na sala. Agradeço mentalmente por isso e saio da grande casa.

Passo pelo longo quintal escuro e morto dos Addams. Saudades de brincar nesse quintal.
Fico esperando o táxi no portão e me envolvo nos meus pensamentos. Acho que o Eugene é uma pessoa muito importante para Wednesday ter ficado assim.

Plim plim

Escuto barulho de notificação e eu pego o meu celular o desbloqueando. Clico na notificação e vejo que era Xavier mandando mensagem.

Xaxa💞

Oii, meu amor.
Tem planos para hoje a noite?

Sim. Ficarei com a minha namorada.

Namorada?

Sim, a Wednesday.

Ah, bom…  de boa, nós se fala mais tarde.

Suspiro. Xavier é legal e meu melhor amigo, mas ele tem que entender que somos apenas melhores amigos.
Quando  eu tinha 9 anos, eu conheci o Xavier. Ele era um garoto sozinho e na dele, então eu fiz amizade com ele. Viramos melhores amigos e quando tínhamos 13 anos, ele me pediu em namoro e eu aceitei, mas terminamos depois de 5 meses, pois eu não sentia nada por ele, além de amizade, mas continuamos sendo amigos.

Quando eu me mudei, continuamos a conversar. Ele sempre agiu como o meu namorado, mesmo eu dizendo para ele que não temos nada, mas ele disse que é apenas coisa de melhor amigo protetor.

O táxi parou em minha frente e eu me sentei no banco de trás. Eu paguei o táxi e ele seguiu até o hospital.
Minhas mãos começaram a suar de nervoso. Eu não deveria me sentir assim, estava tudo bem, bom, quase tudo bem.

A viagem foi ocorrendo tranquilamente. A mansão dos Addams ficava meio distante de qualquer lugar. Ainda me pergunto como minha mãe e Morticia se conheceram.

Foi engraçado quando eu e a Wednesday descobrimos isso. Tem tanta coisa que eu ainda não sei sobre minha mãe. Coisas que ela me conta que são sem nexo.  Como sobre o que aconteceu no dia do acidente…

– Senhora! – O motorista me chamou.

– Ham? – Desviei o meu olhar da janela e olhei para ele.

– Chegamos. – Ele diz.

– Ah, sim. Obrigada, tenha uma boa tarde. – Digo abrindo a porta e saindo do carro.

Caminho até a frente do hospital e olho as pessoas entrando e saindo. Meu corpo todo treme e eu respiro fundo.
Entrei no lugar e fui até o local de atendimento.

– Boa tarde. Eugene, sala de espera A do 4° andar. – Digo para a moça que estava do outro lado do balcão.

– Certo. – Ela responde me entregando um cartão de visitante.

Eu peguei o cartão e segui para o elevador. Eu entrei e apertei para ir pro quarto andar. Outras pessoas entraram e o elevador fechou.

Assim que o elevador abriu, eu e mais algumas pessoas saíram dele. Eu segui para sala de espera A.
Assim que eu entrei, eu vi a Latina sentada em um dos bancos apoiando seu rosto em suas mãos. Eu me sentei ao seu lado e ela olhou para mim. Assim que ela percebeu que era eu, ela se jogou em meus braços me dando um abraço apertado. Aquilo fez o meu coração doer.

– Isso é tudo culpa minha, Enid. – A Latina diz rouca. 
Eu trouxe seu rosto até mim e acariciei suas bochechas com minhas mãos.

– Nada disso é culpa sua, cara mia. – Eu a olhei com ternura. Vê-la tão vulnerável daquele jeito acabava comigo.

– Era para mim estar lá, Enid. – Ela diz e seus olhos começam a marejar.

– Ele vai ficar bem, eu prometo. – Eu beijei sua testa e abracei ela forte.

.
.
Flashback on:

– Enid, acorda, meu amor!

Escutei as voz de minha mãe me chamar, então eu abri os meus olhos devagar. Eu me encontrava zonza e sonolenta ainda.

– Vamos, enid. Precisamos ir rápido! – Ela me apressou.

Sem entender muito a situação, eu me levantei e calcei meu chinelo ainda sonolenta. Eu olhei para minha mãe  e ela colocava algumas coisas na minha mochila com pressa. O que está acontecendo?

– Amor, precisamos ir agora. – Meu pai entrou no quarto disse.

Ele veio até mim e me pegou no colo. Nós saímos do meu quarto com pressa e fomos para a garagem.
Ele me colocou deitada no banco de trás do carro e minha mãe também entrou.

Fechei meus olhos. Eu queria dormir, eu estava com muito sono.
Fechei os meus olhos quase adormecendo  e senti o carro começar a andar.

– São eles! Acelere! – Ouço minha mãe falar com meu pai parecendo desesperada.
Abro os meus olhos e olho para ela.

– Aonde vamos, mamãe? – Perguntei sonolenta.

– Para casa de uma amiga da mamãe, meu amor. – Ela respondeu.

Eu fechei os meus olhos novamente e abracei ela fortemente. Eu estava sentindo medo, mas não sabia exatamente do quê.
Até que eu escutei um barulho muito alto de buzina e eu apaguei.

Flashback off:

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Oooh sooll🌝 pediu a lua🌚 em casamento💍e a luuuaa🌙 disse: "não sei" 🤷‍♀️ "não sei" 😕 "não sei" 😓 me dá um tempo😥

Desculpem pelo capítulo pequeno, to num mó desanimo, to escrevendo só para não deixar vocês sem conteúdo.

Amo vocês meus lindos.

Beijinho da muci.

VOCÊ - Wenclair Au [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora