Capítulo 26

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Clarisse e eu entramos no shopping, ela digitava no celular com alguém e mal prestava atenção nas coisas que eu falava. No começo, eu pensei que fosse com Anne, mas logo vi que ela estava falando com Simone.

Simone perguntava da minha segurança para minhas amigas desde que foi viajar no dia anterior.

— Sua namorada pergunta de você a cada minuto — ela riu fraco. Rolei os olhos acompanhando sua risada.

— Você não disse à ela onde nós estamos, certo? — perguntei com medo.

Clarisse me olhou, murmurando um "claro que não" e depois guardou o celular.

— Sabe, Simone anda meio distante e eu queria só encurralar ela. Ela pensa que se a gente fizer sexo eu vou me lembrar do dia da festa e vou ficar mal, mas eu não vou —
Clarisse me olhou meio desconfiada, como se nem ela mesma acreditasse em minhas palavras.

— É sério. Aquele foi o pior dia da minha vida, mas eu não vou confundir aquele idiota tentando me abusar com a Simone e eu fazendo amor. São coisas diferentes — tentei lhe explicar.

— Vocês estão sem sexo desde o dia da festa? — Clarisse perguntou espantada.

— Sim... Quer dizer, um dia a gente trocou algumas carícias mais quentes, se é que me entende — poupei os detalhes e o local onde nós fizemos isso.

Andamos mais um pouco, chegando no nosso local de destino.

— Não que eu seja uma ninfomaníaca, mas a minha líbido é igual à de uma adolescente e minha namorada é tão gostosa... —

— Eu entendi... — Clarisse disse apenas, me interrompendo — Quando ela voltar, eu te garanto que não vai resistir à você —

Assim que entramos no Sexshop, e demos uma olhada no local, encontramos Janja na parte onde ficavam as lingeries. Olhando atentamente para as peças sensuais ali.

— Parece que vamos comprar a lingerie primeiro — disse, indo até lá e cumprimentando Janja com um abraço

— Você já está comprando? Nem esperou pela gente — apontei para a sacola que ela estava nos braços, já com alguns brinquedos sexuais.

— Eu não me aguentei, acho que já olhei toda a loja — Janja riu — Vem, vou apresentar tudo a vocês. Vou ser suas guias —

Antes que pudéssemos sair. Uma mulher apareceu, perguntando se precisávamos de ajuda. Janja a dispensou, dizendo que chamaria caso quiséssemos algo.

Janja nos guiou até uma área onde tinham óleos essencias, cremes de massagem e lubrificante. De vários tamanhos, cheiros e sabores diferentes.

— Eu nem sabia que existiam tantos tipos de lubricante, para mim era só um óleo que usavam para fazer anal — passei os dedos na prateleira.

Peguei um óleo essencial entre os dedos, lendo o que dizia no frasco de tamanho médio.
Sabor hortelã. Próprio para massagens relaxantes que aliviam dores muscular e o stress.

— Vou levar um desses — coloquei na pequena bolsa que a moça que trabalhava lá tinha nos entregado.

Vi Clarisse pegar um dois lubrificantes de sabores diferentes e um óleo para massagem sabor pêssego.

Ela os pegou enquanto sorria de lado e não percebeu os olhares que Janja e eu dávamos para ela.

— O que foi? — ela perguntou quando viu que eu a olhava.

— Nada. Só observando — segurei a risada

— Eu preciso de camisinhas — lembrei, olhando em volta e tentando achar onde ficavam as proteções.

Why not? | Simone e Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora