Capítulo 55

3.4K 245 53
                                    

A chuva caía tão forte do lado de fora que eu podia ouvir os pingos de chuva batendo no chão, mesmo estando no sétimo andar do prédio.

Nosso último dia de carnaval foi comprometido pela chuva forte.

Segundo Soraya, a chuva não é o suficiente para atrapalhar a festa das pessoas, e ela ainda queria me arrastar para as ruas. Mas eu, como uma boa mulher preocupada com nossa saúde, a convenci de ficarmos em casa.
Passamos a manhã na cama, assistindo televisão, e agarradas por conta do frio.

Almoçamos com Lula e Janja, os dois também decidiram passar esse último dia em Sp no hotel, curtindo um a outro.
A tarde também foi bem tranquila, Soraya e eu jogamos alguns jogos de tabuleiro e aproveitamos de maneira calma.

Foi quando o céu escureceu mais cedo do que o esperado, que as coisas começaram a... Mudar.

Em um canal da televisão que havia lá passava um jogo de futebol. Eu não conhecia muito desse futebol, então decidi ficar na minha, mexendo em um aplicativo aleatório no celular enquanto Soraya xingava e assistia ao jogo.

Era sexy, nunca vi Soraya assim tão nervosa.

Soraya se levanta, indo até o frigobar. Ela vestia apenas uma blusa minha, que mal cobria sua bunda, e uma calcinha vermelha e pequena.

Não consigo tirar meu olhar de seu corpo.
Soraya estava ainda mais gostosa com o bronzeado extra do sol que pegamos nessa semana. Suas coxas estão chamativas, e sua bunda parece um ímã para os meus olhos.

A observo se abaixar, e pegar uma garrafa de cerveja. Parece que ela fez de propósito.
Ela abre a garrafa, vindo em minha direção enquanto bebia.

— Quer? — ela pergunta.
Aceito.

Bebo uns três goles, dando para ela mais uma vez.

— Está calor... — ela diz.

Soraya tira a blusa grande, ficando apenas de sutiã e calcinha, e agora, eu sinto esse calor que ela está sentindo.

Ele começa de dentro.

Engraçado, já que o clima estava frio.
Seus seios estão quase pulando do sutiã e ela se inclina na cama, olhando para a tv.
Sei que ela sabe que eu estou olhando, a devorando com o olhar, a desejando.
Soraya sabe exatamente o efeito que tem sobre mim.

Me aproximo dela, fazendo ela deitar no meu peito, enquanto víamos o jogo. Eu aliso seu quadril, e beijo seu pescoço, uma tentativa de lhe mostrar o que eu quero.

— Simone, está me desconcentrando — ela diz, rindo fraco.

Quem estava me desconcentrando era ela, com esses peitos na minha cara.

— Não pode dizer isso quando está de sutiã, fingindo que eu não existo — Soraya apenas riu, sem tirar sua atenção no jogo.

— Oown, meu bebê precisa de um pouco de atenção? — ela ao menos me olha quando diz essa frase, mas a vejo sorrindo — Nem parece que transamos como coelhas por uma semana —

— Quando foi que eu me cansei de você? — retruco.

Soraya solta apenas uma risada nasal.
Sinto seus dedos fazer um carinho na minha barriga. Ela desce as mãos, chegando onde eu tanto queria. Meu coração se acelerou de expectativa.

— Quer que eu faça algo por você? — seus dedos brincam com a barra da minha cueca. Ela fazia menção de tirar, mas não fazia, me deixando um pouco frustrada.

Assenti, querendo que ela começasse logo, mas Soraya gosta de provocar, ela curte uma provocação na hora do sexo. Sendo eu fazendo, ou ela.

— Quero ouvir dizendo o que quer — minha mulher pergunta, como toda dominância que me faz ficar completamente arrepiada.

Why not? | Simone e Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora