Sombras do Passado

Capítulo 1: Retorno

Escuridão....tudo que me lembro após aquele ataque é a escuridão, após toda aquela confusão no castelo de Aurora, lutando contra Lidan e os outros até que quando eu cai no chão e Lidan me segurou no seus braços eu senti uma dor imensa nas minhas costas algo similar com o que eu senti com o Azu-...Alan me acertando meu olho.
E então apaguei, não sei por quanto tempo só sei que algum momento, meu corpo começou a a formigar, meu olho a queimar e um momento a escuridão começou a ter algumas luzes de uma coloração familiar uma cor que não podia esquecer, um ciano ou seria um verde água? Bem não importa o que realmente importa é que aquela cor vinha de alguém que realmente infernizou minha vida.
As luzes começaram a se intensificar e então finalmente volto a sentir as coisas, a sensação de tato nunca foi tão maravilhosa para mim, mas ao mesmo tempo desesperador pelo que conseguia tocar eu estava preso em uma caixa, não conseguia enxergar então não sabia direito, minha respiração começou a ficar intensa comecei a me rebater até que...
Eu conseguir quebrar a tal caixa que me prendia, uma força descomunal me ajudou com isso não sei dizer de onde venho essa força mas o que  importava é que eu estava fora e por algum motivo, enterrado, fiquei confuso com isso, a luz era pouca mas ainda assim incomodava meus olhos, rapidamente minha visão começou a se acostumar  dava pra ver que eu tava em um lugar escuro e olhando ao redor tinha algumas lápides? Afinal onde que eu tava? Observando o ambiente meus olhos pararam em uma placa em específico que não tinha como ignorar.
Uma placa com meu nome e ao lado o nome dela...Emma Elliot, e os dois se encontravam numa lápide, fiquei nervoso, ofegante e comecei a suar frio, uma crise de pânico, parei em um canto daquele lugar, tentando entender que porra é aquela, chegou um um momento que alguém apareceu e me olhou, ao chegar perto percebi que seus olhos eram azuis e cabelos brancos ao me identificar ele disse meu nome com claramente surpresa no seu tom de voz.

???: Petrus?
Diz o homem que demorou um pouco mas depois de ouvir sua voz estava claro pra mim quem era.

Petrus: A-Atem é você?!
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                              Parte 2

Atem me levou para cima foi ali que percebi que estava em Luar sendo mais específico debaixo da estátua de dragão, só que lá estava morto, as árvores de sakura  todas mortas, o chão seco, e aparentemente sem água no local.
  Atem me levou para uma fogueira me deu um coberta e uma calça (estava nu quando acordei....).

Atem: Eu não entendo...como você tá vivo? A gente analisou seu corpo, não tava respirando e sequer com batimentos cardíacos.

Petrus: Não sei bem o porque... Pra mim é como se eu estivesse apenas desmaiado ... Cadê todo mundo? Por quanto tempo eu apaguei? Tá tudo morto .... é como se a ilha tivesse morrido... E a guerra, tá todo mundo bem?

Atem:....

Atem se permaneceu em silêncio era como se ele tivesse receio de me contar algo mas em um momento ele finalmente tomou coragem, ele me contou sobre tudo o que aconteceu enquanto estava "morto", sobre o fim da guerra, a morte e a invasão da guilda, as missões que as entidades deram aos moradores da ilha e como tudo acabou morto para trazer o antigo mago da ilha, Alzer.

Atem: ... você está bem?

Era muita coisa pra absorver, assim como as madeiras que alimentavam aquela fogueira parecia que estava virando cinzas tudo o que eu amava, Arthur,Rock,Eknar, e possivelmente Augustus foram mortos...e agora a ilha que me trouxe tantas amizades, uma família, experiências que nunca imaginei ter como....o amor e afeto íntimo com alguém, virou cinzas...

Petrus: tô sim....era de se esperar....

Eu sempre pensei que precisava me transparecer forte, e isso aumentou com a morte da Emma, ali eu percebi que para o bem dos outros ao meu redor eu tinha que ser um estorvo a menos, principalmente quando dava pra perceber que Atem não estava bem, sua pele estava pálida, corpo fraco, os cabelos sedosos e luminosos já não estavam mais lá agora apenas uma cabeça raspada, e além de um rosto abatido e cansado que aparentava.