CAPÍTULO 19

554 61 116
                                    

MALIN ABRIU OS OLHOS e tudo que viu foi fumaça, ela apoiou as duas mãos no chão para sentar e quando o fez percebeu que estava ao redor de escombros, sem entender levantou-se e olhou ao redor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MALIN ABRIU OS OLHOS e tudo que viu foi fumaça, ela apoiou as duas mãos no chão para sentar e quando o fez percebeu que estava ao redor de escombros, sem entender levantou-se e olhou ao redor. Estava tudo destruído e sem sinal de vida, a sua frente um castelo também estava arruinado. Malin o encarou sentindo uma vibração estalar nos seus ossos, ela caminhou mais e mais para dentro, até que se deteve ao ver algo cintilar no chão. A fêmea abaixou-se e pegou o que deveria ser um anel, quando viu a insignia cravada na face sentiu o sangue gelar.

"G", era o mesmo anel que carregava consigo, ela encarou o castelo a frente em choque, sentia uma sensação de familiaridade surpreende e a cada segundo que tentava se lembrar, mais o terror a tomava. Aquela... Aquela poderia ser sua...

Antes que terminasse o pensamento o chão tremeu sobre si e o mundo pareceu a engolir, em segundos ela fora parar em outro lugar.

Havia gritos e inúmeras pessoas corriam pela rua, Malin olhou o lugar que estava. A rua se inclinava para baixo, revelando mais casas de chaminés que outra hora deveriam ter sido bonitas. E bem na base da colina um rio amplo e sinuoso se curvava serpenteando na direção de uma grande extensão de água adiante, o mar, que parecia brilhar em um vermelho pastoso. Sangue. Ela demorou para perceber, mas quando percebeu seu estômago embrulhou.

Então o mundo fechou para si novamente e a escuridão a engoliu antes que conseguisse processar o que tudo aquilo significava, de repente ela estava em um ambiente fechado e tudo era silêncio. Malin só conseguia ouvir sua respiração ofegante e tentava enxergar através da luz da lua que entrava pelo teto de vidro. A feérica se virou, e finalmente entendeu onde estava. Um templo. A sua frente erguia-se uma enorme estátua de uma mulher — uma deusa — que carregava um arco e era acompanhada de dois cães de caça e um veado. Mal se aproximou como se estivesse sendo atraída por uma enorme força, ela abaixou o olhar e viu uma placa inscrita: Deusa Luna.

Ela abriu a boca para pronunciar o nome:

Deanna.

A fêmea se assustou, o nome saiu sem que ela controlasse, não era aquilo que ela iria falar. Deanna? Quem era aquela?

Antes que conseguisse se questionar mais, o ambiente se iluminou. Os olhos do veado ao lado da deusa se transformaram em dois faróis de luz branca incandescente, Malin retrocedeu vários passos assustada.

— Lembre-se de quem você é — uma voz grutual ecoou por sua mente, seus pelos enrijeceram. A voz parecia vir da estátua do animal. — Precisa ascender, Malin. Senão tudo em todos os mundos será destruido por aqueles que ressurgem.

Ela tentou falar algo, mas sua voz parecia presa na garganta. Tentou perguntar do que ele estava falando, mas a onde de luz dos seus olhos apenas crescia até tudo ser tomado pelo branco e ela ser levada de volta a realidade.

𓆩✵𓆪

Malin acordou com um sobressalto, sua respiração estava cortante e seu corpo ainda estava despertando. A fêmea passou a mão pela testa, estava suada como se estivesse com febre ou se tivesse pegado um sol escaldante. Ela olhou ao redor tentando ter certeza se ainda não estava sonhando. Definitivamente não estava. Lá fora ainda era escuro e seu quarto estava sendo iluminado com uma bola de luz, ela olhou para a mesinha do lado da cama e pegou seu anel.

Corte de Estrelas Ardentes  𝘵𝘰𝘨 + 𝘢𝘤𝘰𝘵𝘢𝘳 + 𝘤𝘤𝘪𝘵𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora