37 - Amparo

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Lembrem-se que essa fanfic é uma adaptação, então, por favor, me avisem se haver erros de personagens.

Boa leitura :)
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Sentamos no chão, as costas apoiadas no Camaro, os ombros colados, jogando uma bola de beisebol da mão direita dela para a minha esquerda.   

— Obrigada. — Rosé falou depois de repetirmos várias vezes o movimento com a bola.   

— Por quê?   

— Por ter mandado aquela mensagem. Por ter me dado uma segunda chance.   

A bola que ela jogou caiu no meu colo.   

— Que foi? — Ela perguntou.   

— Eu mandei uma mensagem para você?   

— Mandou.   

— Que mensagem?   

— Você não lembra?   

Estendi a mão.   

— Quero ver o seu celular.   

Ela inclinou um pouco o corpo para o lado a fim de pegar o telefone no bolso e pôs o aparelho na minha mão. Abri as mensagens e vi que a última era minha. Dizia:   

Rosé, me encontra na casa do Karl. Sou aquela que está destruindo um carro. Quero conversar.   

Comprimi os lábios. Como a Alice sabia que eu estaria destruindo um carro?   

— Não foi você?   

— A Alice pegou meu telefone.   

Ela balançou a cabeça.   

— Normalmente eu ficaria indignada com a armação, mas dessa vez não. — Ela beijou meus lábios, e eu apoiei as pernas em cima das dela, precisando chegar mais perto. Rosé respondeu passando um braço em volta da minha cintura, provocando um arrepio que subiu pelas minhas costas.   

Quando se afastou, ela disse:    

— Sabe há quanto tempo eu quero fazer isso?   

— Bom, desde algum momento depois da festa da Nayeon, acho.   

Ela balançou a cabeça.   

— Desde a festa da Nayeon, mas achei que não seria justo te beijar naquela noite, porque tudo era só um jogo e a Nayeon podia aparecer a qualquer momento. Eu queria te beijar sem pressa.   

— Você não teve pressa mesmo.   

— Você me dava sinais confusos. Eu não sabia se você também me queria.   

— Sinais confusos? Como assim?   

— Eu segurava a sua mão, você deixava. Mas, quando eu tentava conversar, você se fechava.   

— Pensei que você se sentisse obrigada a conversar. Não queria que fosse só mais uma cena. Alguém com quem você ensaiava falas.   

— Essa doeu.   

— Desculpa. É que... eu gostei muito, muito de você.   

Ela sorriu.   

— Gostou?   

— Gosto. Gosto muito, muito de você.  

Fiquei de joelhos de frente para ela e beijei as pintinhas do seu rosto. Depois o canto da boca.

— A gente devia se vingar da sua irmã.   

Rosé abriu os olhos de repente.   

— Quê?   

Girlfriend - Chaelisa Onde histórias criam vida. Descubra agora