15

741 82 73
                                    


𝐀𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐣𝐚́ 𝐬𝐚𝐛𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐟𝐚𝐜̧𝐨 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐧𝐚̃𝐨 𝐯𝐚𝐢 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐞𝐦 𝐧𝐞𝐧𝐡𝐮𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫. 𝐌𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐨𝐤𝐢𝐞 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐜̧𝐮́𝐜𝐚𝐫 𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐯𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐮𝐩𝐚𝐫 𝐧𝐞𝐧𝐡𝐮𝐦 𝐠𝐫𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐟𝐨𝐫 𝐚𝐬𝐬𝐚-𝐥𝐨.
• - - - - - - ☆- - - - - - •

– Eu não vou conseguir ficar com você, sem saber o que te machuca tanto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

– Eu não vou conseguir ficar com você, sem saber o que te machuca tanto. – Gavi dizia.

Ela estava muito pensativa. Não poderia mentir mais se quisesse que as coisas fossem sérias de agora em diante, porém a verdade era cruel demais. Tinha muito medo de Gavi querer fazer algo contra seu pai e acabar se machucando também.

– Ei... você pode confiar em mim. – Gavi disse tocando em seu rosto, uma vez que percebeu como ela parecia pensativa e preocupada.

– Por favor, Pablo... você não pode contar pra ninguém. Acabaria com a minha vida. – Cecília pedia com os olhos marejados. – É o meu p-pai... que faz isso.

Não suportou segurar e duas lágrimas enormes caíram de seus olhos. Doía mais do que imaginava ter que admitir em voz alta. Gavi arregalou os olhos no mesmo instante que Cecília contou.

– Seu pai?! Mas por que ele faria isso? O que você fez? – O menino perguntava chocado. Cecília riu de tristeza de sua última pergunta.

– Eu basicamente matei a minha mãe quando nasci. – A menina respondeu parando de chorar. Gavi levou alguns instantes para entender que a mãe havia morrido no parto quando Cecília nasceu.

O garoto engoliu a seco e sentia uma péssima sensação, não sabia o que pensar.

– O seu pai te bate e você não quer que outras pessoas saibam? – Gavi perguntou com ironia e Cecília concordou. – O seu pai vai te matar!

– Não, ele não vai! Eu já aguentei até aqui, Pablo. Mais algumas surras não farão diferença.

– Não, para de dizer isso! – O menino pediu imaginando a cena e se arrependendo. – Você tem que fazer alguma coisa...

Cecília apenas negava, parecendo pensar longe.

– Como você acha que eu vou ficar vendo você a cada dia pior e não podendo fazer nada? Isso não é justo! – O garoto insistia.

Cecília apenas negava, pois achava que estava certa.

– Olha... eu vou sair daquela casa ainda esse ano. Eu vou passar na faculdade que quero e me mudar, eu já tenho 18 anos. Se eu denunciar o meu pai agora, vai complicar tudo! – Cecília dizia tentando passar segurança, mas Gavi via como ela estava errada.

𝐀𝐭𝐭𝐞𝐧𝐭𝐢𝐨𝐧 | Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora