Capítulo 2

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Narrador

O céu estava furioso havia muitos relâmpagos era uma amostra que estava vindo um temporal pela frente

Aquele dia ela voltou para casa antes do previsto com uma boa quantia em dinheiro, o que ela iria contar para os seus pais sobre a falta de trabalho?

Como explicar como conseguiu o dinheiro, mesmo sem trabalhar.

Rhaenyra andou até sua casa e, assim que chegou, fechou todas as janelas por conta da chuva e depois, alegremente se jogou no sofá e felizmente começou a contar o seu dinheiro.

Ela ficou pasma quando descobriu que tinha mais de setecentos reais, uma quantia razoável para o tempo que ficou lá e nem trabalhou, e o mais incrível ainda é que em apenas uma noite ela conseguiu juntar tudo isso e os pais dela ficariam espantados com a rapidez de tudo

- já chegou? Nem são uma da manhã ainda! - a mãe dela exclamou

- eu não posso trabalhar lá... O homem não deixou! -ela tenta explicar de uma forma clara

pai dela ficou bravo pois aquela era a única oportunidade deles de obter uma fonte de dinheiro, e ela foi impedida de trabalhar lá, ele deu uma olhada no dinheiro que estava na mão dela e Ele avançou com entusiasmo ao notar todo aquele dinheiro.

- se ele não te deu trabalho da onde você conseguiu tanto dinheiro sua mentirosa! - ele pergunta

Rhaenyra ficou nervosa ao olhar para os dois, pois ela achou que eles não acreditariam quando soubessem que o proprietário lhe deu dinheiro. Eles não tinham idéia de como era o dono do lugar.

um homem que tinha um lugar daqueles como trabalho, para os pais dela, não seria uma boa pessoa

- o homem que não deixou.. ele disse que eu não poderia e me deu esse dinheiro...- Rhaenyra se levanta do sofá

- você fez os trabalhos e não nos contou? Acha que pode nos enganar com suas mentiras!  - a mãe grita

Eles não acreditaram nela, porém os dois não teriam coragem de chegar no bar e perguntar para o dono se ele aceitou ou não ela

- esse dinheiro é nosso! E você está de castigo! Irá trabalhar amanhã em outro local - O Vicent exclama

Vicent vira de costas para ela, Rhaenyra fica brava porque ela tinha ganhado aquele dinheiro e não era para eles, ela queria comprar aqueles vestidos chiques, e coisas para ela

- NÃO! - Rhaenyra grita

- o que você disse? - Vicent pergunta furioso, ela nunca tinha gritado com ele antes

- Esse dinheiro é meu, eu quero comprar coisas para mim.. eu vi vestidos eles custam 60 reais..Eu poderia comprar sapatos para mim.. esses estão desgastados!  Eu não escolhi ser uma mulher da noite... eu realmente não quero isso! - Rhaenyra se impõe

Aquele grande homem que dizia ser o pai dela a olhou com raiva e desprezo, ele se aproximou mais, Vicent deu um tapa no rosto dela, tão forte que ficaria a marca da mão dele no rosto dela

Ela sentiu o impacto e levou a mão ao rosto estava doendo, o rosto dela ardia, lágrimas foram formadas nos olhos, porém ela não deixa assim por conta

Rhaenyra vira um soco no rosto dele o mais forte que podia, ela estava finalmente revidando as maldades que eles fizeram por anos com ela

O homem quando recebeu o soco ele olhou para ela, com raiva ele estava fervendo, Vicent foi para cima de Rhaenyra a derrubando no chão, ele começou a bater a tela tentando "ensinar uma lição"

Ela tentou se debater tentando se soltar, ou até mesmo revidar, porém ela não conseguia

Sua "mãe" não se importou dela estar apanhando de uma forma totalmente bruta

2 horas depois

O mundo estava caindo lá fora, era um temporal dos jamais vistos, chovia muito

Rhaenyra estava no chão ela não tinha levantado após a surra, ela tinha dormido por ali mesmo, porque naquele momento ela não tinha forças para levantar

Quanto tempo passou ela se levantou devagar, escutou os trovejões e respirou fundo e olhou em volta, ela não queria mais aquilo, porém ao mesmo tempo não sabia o que fazer para mudar

Ela chorou pedindo aos deuses uma salvação divina, Rhaenyra andou até seu quarto e pegou suas coisas e colocou dentro da sua mochila de pano,  Rhaenyra sentia dores em sua perna, o cabelo dela estava bagunçado e seu nariz sangrava, ela após pegar suas coisas se dirigiu para fora de casa, ela antes de sair de dentro avistou a chuva e ela estava nervosa, mas queria ir embora antes de seus pais acordarem, ela começou a andar pela aldeia olhando em volta procurando um lugar para  poder ir

Não, não havia ninguém na rua naquele horário, ela tinha tomado um banho de chuva, estava frio demais e ela estava com uma roupa curta do trabalho fracassado dela, eram 3 da madrugada e ela não tinha encontrado um local para ficar

A crise existencial estava começando a aparecer, junto com o muito frio, Rhaenyra encontrou uma árvore, ela se sentou em baixo e se encolheu, esperando a chuva passar, por mais que ela tivesse embaixo da árvore ela se molhava muito ainda mais sentada no chão

Madrugada  5: 28

Daemon estava saindo do bar ele tinha acabado com suas noites de bar, o rei estava doente, ele precisava voltar ao castelo para resolver algumas coisas

O daemon usava sua capa preta para sair na rua, andava pelas ruas sozinho, ele não ligava para o temporal que caia 

Ele vê aquela garota que estava no bar, ele conseguiu reconhecer de longe por causa do cabelo, ele continuou a andar, porém algo nele o fez sentir pena, o coração de daemon tava apertado,ele sentia que tinha que ajudar aquela garota

Daemon voltou uns passos e viu a garota em baixo da árvore sentada no chão com a cabeça no meio das pernas encolhida e tremendo de frio daemon a observou de longe,ele não era uma boa pessoa porém ele sentia que tinha que ajudar ela, caminhou até ela, ele se agachou na frente dele

Rhaenyra sente uma mão em seu ombro e se encolhe, ela olhou para trás e viu o homem que ajudou ela no bar

- garota.. oque está fazendo aqui essas horas da manhã? Quer pegar um resfriado?  - ele pergunta

- eu.... - Rhaenyra não consegue explicar ela estava ardendo em febre

Ele percebeu os machucados que ela tinha no rosto, também percebeu que o seu olhar triste e desnorteado, ele sentiu uma preocupação que ele não sabia explicar ainda mais que era preocupado com uma estranha

Daemon levou a mão até a testa dela e percebeu o quão quente ela estava, ela estava pálida e a boca um pouquinho roxa a mente dele estava agitada, ele não poderia a deixar ali

- eu..estou bem... - Rhaenyra diz variando

Daemon respira fundo se matando mentalmente pelo que ia fazer, ele a pega no colo, Daemon olha para ela, suspira  e vai andando com ela até sua casa na aldeia, ele não podia a deixar na chuva, Viserys estava doente mas ele teria que esperar um pouco para ver daemon, daemon tinha alguém mais importante para cuidar agora!

Eles são tão fofos!

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Sangue Targaryen - Daemon e Rhaenyra Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora