CAPÍTULO 1

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POV. CHRISTIAN

Chego no aeroporto e meus pais estavam ali me esperando, com uma plaquinha com meu nome.

Caminho até eles e abraço primeiro minha mãe, que saudade eu estava dela.

- Meu Deus você está tão lindo - mamãe fala chorando.

- Que saudade mãe - falo emocionado também.

Conversávamos todos os dias por vídeo chamada, para matar a saudade, mais ver pessoalmente é muito melhor.

Finalmente mamãe me solta e abraço meu pai.

- Que saudades meu filho, está tão forte, um homem feito - papai fala me soltando.

- Vovó sempre me fazia ficar em forma - falo revirando os olhos e os dois riem.

- Achei que sua vó viria junto - mamãe diz.

- Sabe como ela é mãe, vovó não sai da casa dela por nada nesse mundo - falo e rimos.

- Isso é verdade.

- Meu irmão não veio - pergunto querendo saber dele.

Papai na mesma hora fica sério e não diz nada.

- Seu irmão não está em casa.

- Como não, eu disse pra ele que chegaria hoje.

- Vamos pra casa, que logo saberá do seu irmão - papai fala com amargura na voz.

O que será que está acontecendo?

Saímos do aeroporto e fomos para casa.

Cheguei no domingo a tarde, amanhã irei começar na mesma faculdade que meu irmão.

Terei que começar tudo de novo, já que na outra que eu cursava já estava terminando e tive que parar pra vir embora.

Estou estudando administração de empresas, para poder ajudar meu pai com a Grey House, e quando ele se aposentar assumir seu lugar.

Tive a oportunidade de visitar, uma das empresas que meu pai tem no Brasil, como eu morava com minha vó lá acabei visitando.

Eu adorei tudo, adorei as pessoas, o ambiente, tudo o que fazemos ali dentro e estou louco pra colocar a mão na massa e poder mostra do que sou capaz.

- Sua vó está bem mesmo né querido - mamãe pergunta.

- Não teria vindo se ela não estivesse bem mãe, ela se recuperou e está fora de perigo.

- Isso é muito bom.

Quando eu fui morar com a minha vó eu tinha 11 anos, ela estava muito doente e precisava de alguém pra cuidar dela.

Minha vó morava no Brasil e tinha problema no coração, Marta sua governanta cuidava dela mais ela queria a família por perto. Papai não podia ir, por causa da empresa e a mamãe tinha o hospital, então me ofereci pra ficar com ela.

No começo foi uma luta para minha mãe me deixar ir, mais no final ela deixou, era pro bem da vovó e de sua saúde.

Ela já tinha problema do coração mais ela cuidava, mais depois que o vovô morreu ela relaxou.

Conversava com meus pais todos os dias por vídeo chamada, com Elliot era a mesma coisa, mas com forme crescemos fui percebendo que meu irmão já não era mais a mesma pessoa.

Seu modo de falar comigo, e de se importa com o que eu falava já não era mais o mesmo, as vezes ele chegava a desligar na minha cara quando eu dava uns puxão de orelha nele.

TE PROTEGEREI ATÉ O FIM Onde histórias criam vida. Descubra agora