CAPÍTULO 14

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POV. CHRISTIAN

Dirijo que nem um louco, passando em faróis e tudo. Quando eu chego em casa paro meu carro de qualquer jeito e entro. Meus pais estavam sentados na sala e se assustam com a forma que fecho a porta.

- Meu Deus filho - mamãe fala me repreendendo.

- Elliot chegou mãe - pergunto pois hoje de manhã ele não estava.

- Chegou agora querido. 

Subo os degraus da escada furioso e caminho, a passos largos para o quarto dele. Assim que chego, abro a porta de seu quarto com tudo.

Ele estava sentado na beirada da cama, abaixado cheirando as drogas dele e se assusta pelo jeito que eu entro.

- Que isso Christian ficou louco.

Fico cego nessa hora e saiu dando soco em sua cara, ele cai no chão eu subo em cima dele e só dou soco o xingando. Elliot apenas se defende, em momento nenhum ele me revida.

- Meu Deus - escuto minha mãe.

Meu pai corre até nós e me separa do meu irmão.

- SEU FILHO DA PUTA - grito de ódio.

Tento ir pra cima de Elliot, mais meu pai não deixa.

Minha mãe o ajuda a se senta na cama, ele está com o rosto todo machucado.

- Eu falei pra você, eu disse que se encosta se de novo nela, resolveria de outra forma - falo furioso.

- Que isso meu filho - mamãe fala assustada.

- O que está acontecendo aqui - papai pergunta.

- Conta pra eles, conta para os nossos pais o que você anda fazendo? Conta pra eles que virou um drogado e estrupador.

- Quê - papai arregala os olhos.

- Isso é verdade Elliot - mamãe pergunta.

Elliot não diz nada e isso me irrita mais.

- Não fica calado, assumi a porra dos seus erros, anda Elliot conta pra eles que você estrupou a minha namorada.

- O quê? Isso é verdade Elliot - papai pergunta - Responde Elliot - papai esbraveja.

- É verdade - Elliot confessa.

- Meu Deus Elliot - minha mãe se levanta da cama chocada.

- A partir de hoje você morreu pra mim, está me ouvindo, pra mim não passa de um nada e se eu te encontra na rua eu mudo de calçada e finjo que não existe - falo e saiu do quarto.

- Christian espera - papai vem atrás de mim.

Ele me para no corredor.

- Me explica essa história direito.

- Manda seu filho explicar, e tem mais, hoje mesmo eu me mudo para meu apartamento, eu me recuso a morar no mesmo teto que ele - falo e saiu andando.

Saiu de casa e entro de novo no meu carro.

Nossa deixei a chave na ignição

Ligo o carro, dou a partida e volto para casa de Ana.

[...]

Toco a companhia e ninguém atende, ninguém saiu o carro de Ana está estacionado.

Tiro meu celular do bolso e quando ia ligar pra ela, a porta é aberta por Ana.

Seus olhos e nariz estão vermelhos, ela pula em meus braços e nos abraçamos, a seguro no colo e entro fechando a porta com o pé.

Procuro sua boca e nos beijamos. 

TE PROTEGEREI ATÉ O FIM Onde histórias criam vida. Descubra agora