CAPÍTULO 16

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POV. ANA

Os dias, as semanas e os meses foram passando rápido. Christian assumiu a empresa no lugar do pai dele, e agora as responsabilidades caiam tudo em cima dele.

Começamos a nos ver bem mais pouco agora, o trabalho exigia muito dele e o mesmo passava até a viajar a negócios, conversamos pelo celular, Christian sempre perguntava do nosso bebê e quando tinha tempo almoçamos juntos para matar a saudade.

Os finais de semana tirávamos para nós, já que era os únicos dias que dava mesmo para nos ver.

Hoje é sábado e iremos jantar, com a barriga crescendo tive que compra roupas mais largas, já que as minhas não estavam mais servindo.

Ainda não sabemos o sexo o bebê já está grandinho, mais ainda não conseguimos ver seu sexo.

Minha mãe estava fechando o zíper do meu vestido, me sentia tão bonita com esses vestidos longos, marcando minha barriga.

- Está linda filha - mamãe fala.

- Obrigada mãe! O bebê está chutando - falo sentindo chutar.

- Quero sentir.

Quando minha mãe coloca a mão na minha barriga, o bebê para.

- Essa criança é danada, mais ainda vou conseguir sentir o chute - mamãe fala e dou um risinho.

Meu celular vibra do meu lado. Era uma mensagem de Christian, avisando que ele já chegou.

- Christian chegou - aviso.

Mamãe e eu saímos do quarto e fomos lá para baixo, quando chegamos lá, meu pai estava abrindo a porta para Christian entrar.

- Como vai Ray - Christian o cumprimenta.

- Muito bem! Como vai a empresa - papai pergunta o cumprimentando também.

- Muito bem.

Mamãe e eu nos aproximamos, os dois se abraçam e em seguida nos abraçamos. Que saudade eu estava dele. Christian beija minha mão, em respeito ao meus pais e passa a mão em minha barriga.

- Divirtam se crianças - mamãe fala e rimos.

- Tchau - Christian e eu falamos juntos.

Saímos de casa e fomos para seu carro. Christian abre a porta para mim entrar, me sento no banco, depois ele fecha a porta, dando a volta no carro. Em seguida ele entra, coloca o sinto e sai com o carro.

- Como está indo na Grey House - pergunto.

- Correria! Agora estou sentindo toda a responsabilidade, caindo em cima de mim.

- Com seu pai lá era diferente.

- Sim! Ele ainda era o dono e responsável por tudo, agora que passou tudo pra mim, eu que respondo por tudo.

- Entendi! Mais eu agredido no seu potencial, você ama aquela empresa e sei que dará conta de tudo, pode contar comigo também se precisar.

- Eu sei amor! Como você mesmo disse no começo é assim mesmo, logo eu pego o ritmo.

- Isso.

Christian passa a mão em minha perna, pega minha mão e a beija.

[...]

Já estávamos no restaurante esperando nosso jantar, sinto o bebê chutando e passo a mão em minha barriga, dando um risinho.

- O que foi - Christian pergunto.

- O bebê está chutando - aviso.

- Sério?

- Sim.

TE PROTEGEREI ATÉ O FIM Onde histórias criam vida. Descubra agora