59-Ai amor

7 1 0
                                    

fecho os olhos,
na calada da noite,
as madrugadas andam mais longas sem você pra acordar as 04:47 pra fazer pedido,
o beijo dela me anda mais seco...mais lento,
depois que imaginei sua boca me beijando ao invés da dela,
é amor, tu deixou rastro, pegadas no chão do meu verso,
ao inverso do meu corpo, sinto calor, das praias de onde tu me tocava,
das primaveras que fazíamos de verão,
e do verão que ficávamos embaixo das cobertas nos assistindo em silencio,
ai amor, a dor que tu deixou, se tornam belos textos,
acho belo pois tem você, e olha, tu é belo, me anseia a escrever,
a calada da noite me é gritante, quando olho pro lado e não tem você,
me peça no mesmo horário, me manda pelo menos um "oii, tu não me esquece mesmo né",
eu te prometo admitir, falar pro mundo que cada verso de cada livro foi pra ti,
ai amor, se tona bandeide, se deita nas minhas cicatrizes,
não faz dessa morte assassinato,
pelo menos volta,
me leva pra casa,
pra tua casa,
pra você,
só não me deixa aqui jogada, as traças, no atraso do tempo que para quando você não vem.

mais lento, depois que imaginei sua boca me beijando ao invés da dela,é amor, tu deixou rastro, pegadas no chão do meu verso,ao inverso do meu corpo, sinto calor, das praias de onde tu me tocava,das primaveras que fazíamos de verão, e do verão que...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tudo aquilo que você nunca vai lerOnde histórias criam vida. Descubra agora