me lembro de você quase todos os dias, bem no amanhecer, te amar foi bom, te esquecer doeu, sobre o número do seu telefone eu só gravei o DDD, se você voltasse eu meio que não sentiria mais, quando você fosse, meus sonhos com você pararam, sinto falta de ver neles, te sentir, te beijar, te ter de alguma forma, eu sei que errei, sei que você já tem um novo amor, será que ela te tem como eu tive você? eu meio que aceitei tudo isso, me doeu, me ensinou, mas foi de verdade, não quero sorrir genuinamente se não for com você, não sinto vontade, quase todo dia alguém passa com seu cheiro por ai, eu ainda o reconheço, ainda me lembram de você, falam como você mudou, já não bastasse minha mente te fazendo memoria, amor, eu não canto mais nada lembrando de você, suspiro e te fecho dentro de mim como livro perdido, empoeirado, na esperança de esquecer tudo que li e querer/poder ler de novo, a um passo pro futuro, a um fio do presente, a aceitação de que já ouve um fim não vem de mim, minha mente me coloca aqui no mesmo lugar, na mesma parada, no mesmo sorriso, no mesmo sol, na mesma praia, eu fujo mas isso me invade, sem bater à porta, da mesma forma que você entrou e saiu.
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Tudo aquilo que você nunca vai ler
PoesíaTudo aquilo que sempre quis que tivesse escutado, tudo que talvez eu tive medo de dizer, tudo que talvez você não fosse escutar, mas que agora terá que ler pra saber. A cada 10 capítulos vai haver uma música que me lembra alguém, então presta atençã...