Mas gente que empurrada foi aquela? Eu nem vi a hora que três meninas agarraram o gavi, só senti meu pé errando o degrau e quando fui ver eu estava estabanada no chão com dor no tornozelo, e acho que por muito pouco não quebrou.
Gavi passou o filme todo cuidando do meu tornozelo que doía levemente, ele era tão delicado e cuidadoso com tudo que eu poderia ficar horas ali, eu estava amando não nego.
Nao deixei de reparar as vezes que ele ficava me encarando sem parar, e quando eu olhava ele virava o rosto rápido, muito lindinho com vergonha.
Era minha primeira experiência no cinema ja que na minha cidade no Brasil não tinha e apesar de ter saído com um pé inchado, foi incrível a sensação,a tela era enorme,as poltronas muito confortáveis e a companhia também muito agradável. Eu olhava para o lado e via pedri e balde rindo a todo instante, eles eram tão lindos assim sorrindo que eu poderia passar o dia todo vendo eles três sorrir assim.
-eu já disse q to bem, não precisa ir pro hospital,nem foi nada demais -falo assim que eles me colocam sentada no banco do carro. Sim eles me carregaram até o carro.
-vai ir sim no hospital, você como futura fisioterapeuta devia saber que quando incha é porque algo esta errado -balde fala colocando meu pé machucado pra dentro do carro com toda delicadeza do mundo.
-tenho que concordar Maju -pedri fala entrando no carro colocando o cinto. -é melhor previnir mesmo, assim corremos menos riscos do xavi nos matar
-ele não vai brigar com vocês. - falo puxando o cinto. -ainda mais por uma torção leve
-a culpa foi minha, eu deveria ter visto aquelas meninas malucas vindo até mim -gavi entra ao lado de pedri. -também não sei como elas conseguiram entrar lá sem ingressos
-não foi sua intenção me derrubar, ta tudo bem gavi -sorrio confortando ele que sorri de volta. -acidentes acontecem o tempo todo.
-sim, mas ultimamente parece que estou com azar, vivo machucando alguns companheiros sem querer dentro de campo. - gavi diz e sorri de lado se virando.
-todos com cinto? Próxima parada, hospital - pedir fala começando a dirigir e cortando o assunto.
O caminho pro hospital foi lento por conta do trânsito, mas diferente da demora para ir,lá no hospital o atendimento a mim foi rápido, médico receitou alguns remédios para dor e que eu não fizesse esforços pelos próximos dias, recomendou muita compressa com gelo também para ajudar a desinchar. Assim como eu disse não havia sido nada, foi uma torção leve.
No carro não trocamos muitas palavras, balde havia cochilado com a cabeça em meu ombro, já passava da meia noite ele devia estar cansado, dormia igual um bebê. Pedri e gavi também estavam em silêncio, talvez todos ali estivessem cansados pelo transtorno que foi ir até o hospital.
-chegamos -pedir diz e não demora descer do carro e corre abrir a minha porta. -gavi vai te levar enquanto eu falo com seu pai, ta?
-ta bem, obrigada -tiro a cabeça de balde com cuidado do meu ombro para que ele não acordasse, arrumando ele para que não tivesse uma torcicolo. -amanhã eu dou um jeito de levar o carro dele pro ct
-acho que não tem problema ficar aqui,agora vem Maju -gavi fala passando uma mão por minha cintura enquanto a outra me apoiava pelo braço.
Obrigada -passo um braço pelas suas costas ganhando um apoio. -desculpa o transtorno pedri, tenha uma boa noite.
-que nada, Maju. Boa noite. - ele sorri abrindo a porta da casa. -cuida desse tornozelo ai
-acha que seu pai vai me matar? -ele me ajuda a entrar em casa. -sabe, eu que acabei causando isso..
-eu nunca deixaria - o tranquilizo. -não foi proposital, então ta tudo bem, não se culpe gavi
-fico mais tranquilo então,vem assim é mais fácil e rápido -assim que chegamos a ponta da escada eu sinto gavi me pegar no colo.
-obrigada gavi -por impulso deito minha cabeça em seu ombro, eu estava cansada e com dor, tudo que eu precisava era minha cama.
-qual é o teu quarto? -ele parecia confuso após parar na ponta do corredor. -tem muitos aqui
-o último -aponto e ele entra abrindo a porta, não demoro sentir meu colchão macio.
-entregue mocinha -ele sorri sentando na beira da cama. -como esta o tornozelo? Dói ainda?
-obrigada gavi e ta doendo só um pouquinho -sorrio pra ele enquanto me sento na cama. -nossa ,você tá machucado aqui. -eu Coloco a mão no seu braço arranhado.
-não foi nada, já acostumei -ele sorri pequeno e eu tiro a mão dali olhando seus olhos que pareciam sei lá,tristes?
-é sempre assim? Tipo, vocês não tem um dia que possam sair sem ter que ser os famosos jogadores do Barcelona? -eu não sabia se devia perguntar isso, mas quando vi ja tinha perguntado.
-a partir do momento em que você ganha reconhecimento e fama você não tem mais privacidade, é sempre um caos ao sair de casa. - ele esfrega suas mãos uma na outra e sorri de lado.
-isso deve ser ruim né? -eu não fazia ideia de como era a vida de algum famoso,apesar de meu pai ser, ele nunca comentou sobre já ter sido agredido ou agarrado.
-pra caramba, você não pode respirar diferente que já tem sua cara em 5 tipos de sites de fofocas diferentes. - ele me olha por um instante mas logo desvia.
-você sente saudades? -ele me olha confuso. -tipo, saudades de poder sair sem precisar se preocupar com quem ou onde? Sem se preocupar com a mídia e as pessoas ao seu redor?
-eu nunca pude fazer muito isso ,meus pais sempre foram bem chatos em me deixar sair quando eu tinha meus 14 pra 16 anos,eu só viajava muito por conta dos Jogos,mas fora isso eu vivia em casa ou na escola,e só com 17 que tudo mudou,porque assinei com o time e ai eles se obrigaram e me tirar da asa deles já que eu iria começar a viajar com o time para mais longe e tal, hoje em dia sempre que saio é com pedri ou algum amigo, mas raramente também por motivos como esse de hoje. -ele diz e sorri de lado.
-caraca, que ruim isso. - comento sem saber muito o que falar.
-é,mas eu já to acostumado -ele sorri pequeno. -vou começar tentar sair mais vezes.
-comigo aqui você pode contar com uma parceira para sair -sorrio e ele me olha. -espera só meu pé melhorar, vamos ir nos 4 para as festas por aí e tanto eu quanto você vamos aproveitar aquilo que não tivemos até agora, porque eu também nunca fui de sair muito
-não sei se fico com medo ou animado. -ele ri passando a língua nos lábios. -preciso ir, ta tarde e amanhã/ hoje tenho jogo, mas vamos marcar de sair sim, ok?
-estarei lá, e aceito um gol como pedido de Desculpas pelo pé, mesmo não sendo sua culpa. -dou risada e vejo o mesmo rir. -só uma desculpa para ganhar um gol mesmo
- pode deixar, vou dar meu máximo pra fazer esse gol -ele levanta e ajeita sua roupa.
-me passa seu número? Bom, se vamos marcar de sair acho justo ter o número de vocês. -falo sorrindo, mas na verdade eu só teria o dele até então,mas nada demais não é? Estava nos tornando amigos e não tinha nada demais nisso.
-claro, depois passo o do balde e o do pedri caso ainda não tenha. -ele fala pegando meu celular que eu havia lhe dado e anotando. -vou indo, dorme bem e cuida desse pé
-dorme bem Pablo, até mais - ele sorri e sai do quarto fechando a porta.
Aiaiai Maria julia, juízo.
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La hija del técnico- Pablo gavi
FanfictionMaria julia tem 19 anos é brasileira nascida e criada no Sul do Paraná,em uma cidade de apenas 22 mil habitantes. A garota é fruto de uma curta relação entre sua mãe e o espanhol Xavi Hernández, atual técnico do Barcelona. Desde então Maju morou po...