Maria julia tem 19 anos é brasileira nascida e criada no Sul do Paraná,em uma cidade de apenas 22 mil habitantes. A garota é fruto de uma curta relação entre sua mãe e o espanhol Xavi Hernández, atual técnico do Barcelona. Desde então Maju morou po...
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Eu já estava no avião a mais de umas duas horas, o Brasil estava cada vez mais próximo e isso me assustava.
Saímos do jogo do Barcelona e viemos direto pro aeroporto, não íamos ficar muito tempo lá até porque os meninos tinham jogo no domingo.
Balde e Pedri quando souberam da noite passada quiseram vir junto ao Brasil, eles ficaram tão bravo quanto meu pai e gavi. Mas somente balde conseguiu vir, Pedri tinha muitos compromissos com o time, achei bom ter os meninos por perto, eles de alguma forma me acalmavam.
-você ta bem amor? Ta tao quietinha -ele fala e eu saio do meu transe sentindo sua mão colocar meu cabelo atrás da Orelha. -te assustei?
-nao..eu só pensando, e você como ta a panturrilha? -olho pra ele e depois para sua perna.
-melhor já, graças a sua massagem -ele fala e sorri pequeno. -seu pai e balde capotaram -ele olha pros dois acentos ao nosso lado.
-estão cansados, e você deveria fazer como eles. -eu falo fazendo um carinho na mão dele que estava em cima da minha coxa.
Gavi havia sentido a panturrilha, apesar da massagem ele precisava descansar. Querendo ou não amanhã seria um dia cheio.
Eu sentia medo do que poderia acontecer.
-eu sei, mas você também tem que dormir -ele me fazia um carinho com seus dedos.
-uhum, vamos dormir um pouco, eu amo você demais -puxo a coberta que tinha ali e me escoro no travesseiro me preparando para tentar dormir.
-boa noite meu amor, também amo você -sinto gavi entrelaçar nossos dedos e se aconchegar também.
(...)
Eu gostaria de dizer que dormi tranquilamente, mas estaria mentindo. Eu estava acostumada dormir em avião então não era esse o problema. Acho que o medo e a ansiedade estavam prejudicando meu sono.
A noite demorou passar, eu acordava toda hora achando que já tinhamos pousado. Eram 5 da manhã quando acordei assustada e vi que estávamos aterrissando já.
Ao meu lado gavi dormia igual uma criança. Como sempre a boca aberta e os cabelos bagunçados. Era sim minha visão preferida ao acordar.
-amor? Chegamos -eu falo acordando ele aos poucos. -bebê acorda, já estamos no Brasil...
Eu gostaria de estar feliz vindo até meu país, mas o motivo de estarmos aqui me fazia ter arrepios e uma sensação ruim.
